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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Storms threaten to push Gulf oil spill towards shore

Storms threaten to push Gulf oil spill towards shore 
While crews work to contain the Gulf of Mexico oil spill from the sunken oil rig this weekend, rough seas will threaten the area as a line of strong-to-severe thunderstorms is forecast to move through the region, according to AccuWeather. 
The rig burned for nearly two days until it sank Thursday morning. The search continues Friday for the 11 workers who are still missing. 
READ MORE > USA Today

Gulf oil spill a huge catastrophe for wildlife, fisheries

 Gulf oil spill a huge catastrophe for wildlife, fisheries
A brown pelican flies near the Gulf of Mexico. In addition to the pelican, shorebirds such as cranes and gulls are also at risk from the spill.

The massive oil spill in the Gulf of Mexico was starting to ooze ashore Friday, threatening migrating birds, nesting pelicans and marine mammals along Louisiana's fragile islands and barrier marshes.
Overall, the spill imperils hundreds of species of fish, birds and other wildlife along the Gulf Coast, one of the world's richest seafood grounds, teeming with shrimp, oysters and other marine life.
"It's home to major, significant fisheries that supply almost 1/3 of the seafood we eat in this country – including almost half of the shrimp," says Susan Kaderka, regional executive director for the National Wildlife Federation in Austin, Texas.
"The wildlife impacts could be quite massive," she says. "It's potentially a huge catastrophe."
Additionally, Kaderka says that late spring is a terrible time for this to be happening, since many species of fish are spawning now, and birds are nesting. "It couldn't be happening at a worse time."

Some of the birds most affected include ducks, geese, as well as hundreds of species of migrating songbirds, which use this ecosystem as part of their journey on their way back from South America. As well, shorebirds such as cranes, gulls, and the brown pelican are also at risk. "It's not a pretty picture," says Kaderka.
Sea turtles are also imperiled by the oil spill, since they need to come up to the water's surface to breathe. 
As for marine mammals, Kaderka reports that the spill threatens dolphins, whales, and sea turtles, since they all have to come up to the surface to breathe.

"It is of grave concern," says David Kennedy of the National Oceanic and Atmospheric Administration about the spill. "I am frightened. This is a very, very big thing. And the efforts that are going to be required to do anything about it, especially if it continues on, are just mind-boggling." 
Contributing: Associated Press 
By Doyle Rice
Image By Kevin Bartram and Gene Blythe, Associated Press
Fonte: Sciencefair

1º de Maio: a luta também deve se voltar para o futuro

1º de Maio: a luta também deve se voltar para o futuro 
Neste 1º de Maio, dia internacional das trabalhadoras e dos trabalhadores, fui convidada e participarei do Ato Público Unificado, promovido pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), na cidade de São Paulo. 
Vou discutir com os trabalhadores suas principais reivindicações: a redução da jornada de trabalho, sem redução de salário (40 horas já!), a ratificação da Convenção 158 que trata da demissão imotivada, o fim do fator previdenciário, a igualdade de oportunidade, o desenvolvimento com valorização do trabalho. Vamos juntos também saudar os 70 anos de instituição do salário mínimo.
 Quero aproveitar este espaço, no entanto, para contribuir nesta data festiva e de luta com uma reflexão um tanto diferente. Quero convidar trabalhadoras, trabalhadores e suas lideranças a se voltarem para debater o papel do movimento sindical na luta pelo Desenvolvimento Sustentável. 
Primeiro, reconheço que a questão ambiental tem avançado no interior dos sindicatos, principalmente com a criação de secretarias, departamentos e outros espaços dedicados a tratar das questões ecológicas e do modelo de desenvolvimento econômico. 
Lembro aqui a contribuição singular de Chico Mendes, com quem fundei a CUT no Acre. Em 1988, no Congresso da Central, ele lançou, apoiado por militantes do movimento sindical do Estado, a idéia das Reservas Extrativistas. Aquilo que era considerado por muitos um sonho, se transformou, com o decorrer do tempo, em política pública. Na minha gestão, como ministra do Meio Ambiente, ampliamos as reservas extrativistas para além da Amazônia, com a duplicação da extensão territorial dessas unidades de conservação e do total de famílias atendidas (de 20 mil para 40 mil beneficiadas). 
Também quero ressaltar o trabalho de organismos como a OIT (Organização Internacional do Trabalho), que recentemente lançou um estudo sobre o crescimento dos empregos verdes e a importância deles para enfrentar as mudanças climáticas. 
Sabemos, pela ampla maioria da comunidade científica, que a crise ambiental e as transformações climáticas globais estão relacionadas com o modelo de desenvolvimento atual, notadamente com a sua forma de produção e consumo. 
Nesta realidade, a indústria, tanto urbana, como rural, tem um papel fundamental. Hoje, ela é parte maior do problema, mas pode avançar para ser solução, dependendo das escolhas e do esforço comum da sociedade, particularmente da visão antecipatória das lideranças de trabalhadores e empresários, que devem atuar juntas pela geração de empregos verdes e pela construção do Desenvolvimento Sustentável no Brasil. 
O poder público, em especial o governo federal, também cumpre papel importante nesse processo. No entanto, sua participação decisiva depende da pressão da sociedade civil e do compromisso dos governantes com essa causa. 
O nosso país tem grande potencial para avançar na geração de empregos verdes. A adoção de políticas para o incentivo às energias renováveis, por exemplo, poderá criar milhões de postos de trabalho. Os empregos verdes preservam o meio ambiente, diminuem as emissões de CO2 e contribuem para a qualidade de vida, à medida que valorizam a saúde e o bem-estar das trabalhadoras e trabalhadores. 
Quando as centrais sindicais colocam a justa reivindicação da redução da jornada de trabalho e a criação de novos empregos, defendendo o desenvolvimento com valorização do trabalho, não podem perder a oportunidade de, no 1º Maio, afirmar também um compromisso da nossa geração com nossos filhos e todos nossos descendentes para assegurar-lhes a qualidade de vida que desejamos e a preservação da vida no planeta.
Por Marina Silva

Carta com pedido de socorro contra lixão da Camélia em Tapes

Aos Verdes de Tapes/Via e-mail
Boa tarde, sou neta da Jardelina Viegas da Silva, dona do sitio onde está localizado o lixão da Camélia.
Hoje 20.04.2010 enquanto olhava umas fotos que o meu tio tirou da placa da fepam que está localizada na entrada do sitio, eu percebi uma coisa estranha no numero da licença da operação, o numero é 2048/2005, eu estranhei, já que normalmente se fazem uma vistoria no ano de 2010  por exemplo, o numero do ano deve ser o mesmo, pelo que eu sabia, então resolvi pesquisar.
Liguei para a fepam e falei com Daiane engenheira química, e contei pra ela um resumo da história, ela me disse que normalmente a licença tem validade de 4 (quatro) anos, ou seja, essa licença venceria em 2009, caso a prefeitura entrasse com um pedido de revisão da licença até uma mês antes da validade, eles estariam dentro da lei. Ela me disse também que a prefeitura recebeu um auto de infração (acho que é assim que se diz), e um pedido de interdição do local, mas nada foi feito.
Gostaria, se possível, que vocês fizessem algo para que a prefeitura não ganhe essa causa!
Obrigado.

Atenciosamente
Renata Silva Braga
Guaíba/RS

Nota de Os Verdes:
O Caso do Lixão da Camélia já extrapola os 27 anos de existência, onde uma área de importância ambiental convive com uma realidade de agressão por parte de administrações que marcaram no tempo a incompetência para o gerenciamento dos resíduos sólidos.
A carta da jovem Renata reflete o que há anos se diz as autoridades de Tapes, e mesmo assim, com mais incompetentes políticos a frente do problema, com um COMPEMA que não está vigilante à sua obrigação e as sanções cabíveis em caso de omissão, com a justiça aguardando não se sabe o quê para fechar o lugar, Os Verdes desde 1997 até hoje manifestam seu ativismo e argumentos pelo fechamento daquela vergonha chamada lixão da Camélia.
Em 2008 perdeu-se por força da "justiça" de ser fechado aquele depósito à céu aberto próximo a mananciais de água e natureza.
Quanto a Placa referida em sua carta, lamentamos dizer mas é um grande engôdo aquela identificação, pois inexiste algum processo referente "a renovação de L.O." deste município, a não ser o processo que é de 2006, já vencido e expirado o prazo para renovação cerca de quatro anos atrás, em 27 de julho daquele ano (imagem acima).
Mais uma vez o problema do Lixão da Camélia aumenta, agora com Placas que não condizem com a verdade.
Saiba mais sobre o assunto, click aqui
Fonte: REDE Os Verdes

Jardinagem de Guerrilha – Girassol

Jardinagem de Guerrilha Girassol

Guerrilha Girassol
Data: sábado, 1 de maio de 2010
Hora: 00:00 – 12:00

Localização: Nos canteiros abandonados mais próximos de ti!
 
Descrição 
No dia 1 de Maio a Jardinagem de Guerrilha (Guerilla Gardening), em todo o mundo, irá semear girassóis por todo o lado. É uma forma de trazer beleza e muita diversão para ti e para os teus amigos e vizinhos !
2010 é o quarto “Dia Internacional da Guerrilha Girassol” (International Sunflower Guerrilla Gardening Day) e desta vez calha a um sábado! Portanto, esperamos que este evento seja o maior e o mais colorido de sempre!

Faz um plano para o dia 1 de Maio! Procura no teu caminho habitual ou na tua vizinhança um pedaço de terra pública – um jardim degradado, um canteiro abandonado, ou mesmo um espaço com terra junto a uma árvore… Imagina estes lugares com girassóis enormes e o que isso poderia causar às pessoas que por lá passarem! ;)

Dirige-te à uma loja de sementes próxima e adquire as suas sementes de girassol! Com 1 euro compras muitas sementes!

Se quiseres, podes partilhar as tuas ideias e criar grupos de discussão/organização local aqui no Grupo Jardinagem de Guerrila – Facebook http://www.facebook.com/#!/group.php?gid=113904988644294&ref=ts .

Poderás fazê-lo igualmente no Forum do Evento internacional, em GuerrillaGardening.org http://guerrillagardening.org/community/index.php

Espalha a palavra aos amigos e a outros Jardineiros de Guerrilha!

Cadastra-te também no grupo GuerrillaGardening.org, no Facebook http://www.facebook.com/group.php?gid=2341197575

Tudo que precisas são as sementes, algo para fazer um buraco no chão (2 a 5 cm) e um pouco de imaginação!
Dicas estão disponíveis aqui:

http://www.guerrillagardening.org/ggsunflower.html

Este Dia foi lançado por http://brussels-farmer.blogspot.com/
e é defendido por http://www.GuerrillaGardening.org

(Nesta época do ano os girassóis são mais adequado para plantio no Hemisfério Norte, por isso, se estiveres no hemisfério sul podes optar por uma outra ideia)

Fonte: Blog do CEA

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Lixão da Camélia: Animais em depósito ilegal de Tapes

Após mais de quatro anos sem licença ambiental, o Lixão da Camélia, que já está conhecido nos quatro cantos do mundo, mantém sua sina de desleixo e despreocupação dos responsáveis pelo problema.
As imagens de 21 de abril, mostram a invasão de reses no local onde se despeja os lixos da cidade de Tapes.
A realidade de "faz-de-conta" mantém aquilo (o lixão) aberto, quando todas as autoridades possíveis já sabem do assunto, mas nada de resolverem acabar com a destruição ambiental.

Vejam mais imagens: Foto 1(2008) Foto 2 e 3(2010)
Este local recebe a 27 anos lixo de forma inadequada na disposição final de resíduos sólidos, que se caracteriza pela simples descarga sobre o solo sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública.
É o mesmo que descarga de resíduos em Lixão à céu aberto sem levar em consideração:
•a área em que está sendo feita a descarga, de grande importância ambiental, próximo a lagoas e matas nativas, estas compostas de butiazeiros centenários;
•o escoamento de líquidos formados, que percolados, podem contaminar as águas superficiais e subterrâneas, o que pode ter ocorrido neste lago após quase três décadas deste lixão;
•a liberação de gases, principalmente o gás metano que é combustível;
•o espalhamento de lixo, como papéis e plásticos, pela redondeza, por ação do vento;
Os resíduos assim lançados acarretam problemas à saúde pública, como proliferação de vetores de doenças (moscas, mosquitos, baratas, ratos etc.), geração de maus odores e, principalmente, a poluição do solo e das águas superficiais e subterrâneas através do chorume (líquido de cor preta, mau cheiroso e de elevado potencial poluidor produzido pela decomposição da matéria orgânica contida no lixo), comprometendo os recursos hídricos.
Fonte: REDE Os Verdes/via-email

Progresso e meio ambiente

Progresso e meio ambiente
Por Vilmar S. D. Berna*
Não é o meio ambiente que 'atrapalha' o progresso, como tem afirmado em alto e bom som o Deputado Aldo Rebelo, ou disse e desdisse a candidata do Lula à Presidência!
O problema está na forma como o meio ambiente vem sendo compreendido! Em vez dos governantes ou administradores públicos ou privados ecologizarem todas as suas ações, principalmente a partir da década de 80, preferiram copiar modelos estrangeiros. Surgiram então os 'compartimentos estanques' e por vezes impermeáveis com a pretensão de 'cuidar' do meio ambiente.
Calou-se, assim, todo um segmento da sociedade que teve suas energias e esperanças canalizadas numa direção, além de se criarem verdadeiros nichos de emprego para técnicos e profissionais do setor e mesmo nichos políticos para representantes ambientalistas da sociedade.
Leia mais no Portal do Meio Ambiente

Objeto não identificado cai e pega fogo em praia em Israel

Objeto não identificado cai e pega fogo em praia em Israel
Um objeto não identificado, que acredita-se ser um fragmento de um meteorito, caiu em uma praia perto de Tel Aviv, em Israel.
A polícia israelense divulgou imagens gravadas em telefones celulares, que mostram um objeto em chamas na praia da cidade de Bat Yam.
Testemunhas disseram que o objeto pegou fogo quando atingiu o chão.
O objeto foi levado para ser analisado por especialistas.
Fonte: BBC Brasil

Humanidade deve evitar contato com alienígenas

Humanidade deve evitar contato com alienígenas, alerta físico britânico
Stephen Hawking
Hawking disse que é 'perfeitamente racional' acreditar na existência de alienígenas 
O renomado físico britânico Stephen Hawking sugeriu que os seres humanos devem evitar fazer contato com seres extraterrestres. 
Em uma série de documentários a ser exibida em maio no Discovery Channel, Hawking diz que é "perfeitamente racional" acreditar que pode existir vida fora da Terra, mas adverte que os alienígenas podem simplesmente roubar os recursos do planeta e ir embora.
"Se os alienígenas nos visitassem, as consequências seriam semelhantes às (que aconteceram) quando (Cristóvão) Colombo desembarcou na América, algo que não acabou bem para os nativos", afirma. 
"Nós só temos que olhar para nós mesmos para ver como vida inteligente pode evoluir para alguma coisa que não gostaríamos de encontrar." 
No passado, foram enviadas sondas para o espaço levando artefatos com diagramas e desenhos mostrando a localização da Terra. 
Hawking diz que a probabilidade matemática é de que existam seres vivos em outros lugares do universo mas "o verdadeiro desafio é imaginar como poderia ser a aparência dos alienígenas". 
O programa especula sobre várias espécies de extraterrestres, inclusive herbívoros de duas patas e predadores semelhantes a lagartos. 
Hawking admite, contudo, que a maior parte dos seres em outras partes do universo provavelmente não passará de micróbios. 
Em uma série exibida recentemente na TV da BBC - Wonders of the Solar System (Maravilhas do Sistema Solar) - o físico britânico da Universidade de Manchester, Brian Cox, também sugeriu que pode haver vida em outra parte do nosso sistema solar. 
Segundo Cox, pode haver organismos sob a camada de gelo que envolve Europa, uma das luas de Júpiter. 
Ele afirmou que aumentam os indícios de que pode haver vida em Marte. "Nós só saberemos com certeza quando a próxima geração de naves espaciais, adaptadas para procurar vida, for lançada para as luas de Júpiter e as planícies áridas de Marte nas próximas décadas."
Fonte: BBC Brasil

“Fronteiras da Biodiversidade”

“Fronteiras da Biodiversidade”
Este evento é uma promoção do Instituto de Biociências da UFRGS e faz parte das comemorações do Ano Internacional da Biodiversidade, que tem como propósito aumentar a consciência sobre a importância da conservação da biodiversidade em todo o mundo.
No âmbito da UFRGS, reunirá estudantes, profissionais e representantes de instituições públicas, privadas e ONGs, para tratar de questões associadas à biodiversidade e políticas públicas no Rio Grande do Sul.

I- INSCRIÇÕES:
O evento é aberto ao público.
Os participantes que precisarem de comprovação da participação devem solicitá-la na secretaria do evento.

II- INFORMAÇÕES:
Informações adicionais podem ser obtidas no e-mail:
biodiversidade10@ufrgs.br

A História da Água Engarrafada

A História da Água Engarrafada


Vídeo da mesma criadora de A História das Coisas, já visto por milhares de pessoas, , agora nos mostrando de forma didática e sempre engraçada a manipulação feita com a água engarrafada.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Belo Monte: a volta triunfante da ditadura militar?

 Belo Monte: a volta triunfante da ditadura militar?
Por Leonardo Boff(*)
O governo Lula possui méritos inegáveis na questão social. Mas na questão ambiental é de uma inconsciência e de um atraso palmar. Ao analisar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) temos a impressão de sermos devolvidos ao século XIX. É a mesma mentalidade que vê a natureza como mera reserva de recursos, base para alavancar projetos faraônicos, levados avante a ferro e fogo, dentro de um modelo de crescimento ultrapassado que favorece as grandes empresas à custa da depredação da natureza e da criação de muita pobreza.
Este modelo está sendo questionado no mundo inteiro por desestabilizar o planeta Terra como um todo e mesmo assim é assumido pelo PAC sem qualquer escrúpulo. A discussão com as populações afetadas e com a sociedade foi pífia. Impera a lógica autoritária; primeiro decide-se depois se convoca a audiência pública. Pois é exatamente isto que está ocorrendo com o projeto da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu, estado do Pará.
Tudo está sendo levado aos trambolhões, atropelando processos, ocultando o importante parecer 114/09 de dezembro de 2009, emitido pelo IBAMA (órgão que cuida das questões ambientais), contrário à construção da usina, e a opinião da maioria dos ambientalistas nacionais e internacionais que dizem ser este projeto um grave equívoco com conseqüências ambientais imprevisíveis.
O Ministério Público Federal que encaminhou processos de embargo, eventualmente levando a questão a foros internacionais, sofreu coação da Advocacia Geral da União (AGU), com o apoio público do presidente, de processar os procuradores e promotores destas ações por abuso de poder.
 Esse projeto vem da ditadura militar dos anos 70. Sob pressão dos indígenas apoiados pelo cantor Sting em parceria com o cacique Raoni foi engavetado em 1989. Agora, com a licença prévia concedida no dia 1º de fevereiro, o projeto da ditadura pôde voltar triunfalmente, apresentado pelo governo como a maior obra do PAC.
Neste projeto tudo é megalômano: inundação de 51.600 hectares de floresta, com um espelho d’água de 516 km², desvio do rio com a construção de dois canais de 500m de largura e 30 km de comprimento, deixando 100 km de leito seco,  submergindo a parte mais bela do Xingu, a Volta Grande e um terço de Altamira, com um custo entre 17 e 30 bilhões de reais, desalojando cerca de 20 mil pessoas e atraindo para as obras cerca de 80 mil trabalhadores para produzir 11.233 MW de energia no tempo das cheias (4 meses) e somente 4 mil MW no resto do ano, para, por fim, transportá-la até 5 mil km de distância.
Esse gigantismo, típico de mentes tecnocráticas, beira a insensatez, pois, dada a crise ambiental global, todos recomendam obras menores, valorizando matrizes energéticas alternativas, baseadas na água, no vento, no sol e na biomassa. E tudo isso nós temos em abundância. Considerando as opiniões dos especialistas podemos dizer: a usina hidrelétrica de Monte Belo é tecnicamente desaconselhável, exageradamente cara, ecologicamente desastrosa, socialmente perversa, perturbadora da floresta amazônica e uma grave agressão ao sistema-Terra.
Este projeto se caracteriza pelo desrespeito às dezenas de etnias indígenas que lá vivem há milhares de anos e que sequer foram ouvidas; desrespeito à floresta amazônica cuja vocação não é produzir energia elétrica mas bens e serviços naturais de grande valor econômico; desrespeito aos técnicos do IBAMA e a outras autoridades científicas contrárias a esse empreendimento; desrespeito à consciência ecológica que devido às ameaças que pesam sobre o sistema da vida pedem extremo cuidado com as florestas; desrespeito ao Bem Comum da Terra e da Humanidade, a nova centralidade das políticas mundiais.
Se houvesse um Tribunal Mundial de Crimes contra a Terra, como está sendo projetado por um grupo altamente qualificado que estuda a reinvenção da ONU sob a coordenação de Miguel d’Escoto, ex-presidente da Assembléia (2008-2009), seguramente os promotores da hidrelétrica de Belo Monte estariam na mira deste tribunal.
Ainda há tempo de frear a construção desta monstruosidade, porque há alternativas melhores. Não queremos que se realizem as palavras do bispo Dom Erwin Kräutler, defensor dos indígenas e contra Belo Monte: "Lula entrará na história como o grande depredador da Amazônia e o coveiro dos povos indígenas e ribeirinhos do Xingu".
(*) teólogo, é representante e co-redator da Carta da Terra.

URGENTE - CARTA DO MEGARON PARA A IMPRENSA

CARTA DO MEGARON PARA A IMPRENSA

Date: Mon, 26 Apr 2010
14:22:25 - 0400 
Comunicado 
Nós lideranças e guerreiros estamos aqui em nosso movimento e vamos continuar com a paralisação da balsa pela travessia do rio xingu. Enquanto Luiz Inacio Lula da Silva insistir de construir a barragem de Belo Monte nós vamos continuar aqui.
Nós ficamos com raiva de ouvir Lula falar que vai construir Belo Monte de qualquer jeito, nem que seja pela força!!!
Agora Nos indios e o povo que votamos em Lula estamos sabendo quem essa pessoa. Nós não somos bandidos, nós não somos traficantes para sermos tratados assim, o que nós queremos é a não construção da barragem de Belo Monte.
Aqui nós não temos armas para enfrentar a força, se Lula fizer isso ele quer acabar com nós como vem demonstrando, mas o mundo inteiro vai poder saber que nós podemos morrer, mais lutando pelo nosso direito.
Estamos diante de um Governo que cada dia que passa se demonstram contra nós indios. Lula tem demonstrado ser  inmingo número um dos indios e Marci o Meira o atual Presidente da Funai tem demostrado a ser segunda pessoa no Brasil contra os indios, pois, a Funai não  tem tratado mais assuntos indigenas, não demarcação de terra indigena mais, não tem fiscalização  de terra indigena mais, não tem aviventação em terra indigena.
Os nossos líderes indigenas  são empedido de entrarem dentro do predio da funai em Brasilia pela força nacional.
O que esta acontecendo com nós indios é um fato de grande abandono, pois, nós indios que somos os primeiros habitantes deste pais estamos sendo  esquecidos pelo Governo  de Lula que quer a nossa destruição, é esta aconclusão que chegamos.

Lider indigena
Megaron Txukarramãe
Aldeia Piaraçu, 26 de abril de 2010
Carta para  empressa
Fonte: Yvy Kuraxo - Coração da Terra
http://yvykuraxo.ning.com/?xg_source=msg_mes_network

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Xingu e a vingança Mapuche

Cenas gravadas na Aldeia Piaraçu, na Terra Indígena Capoto/Jarina, entre os dias 28 de outubro e 4 de novembro de 2009. Nesse período, os ministros do Meio Ambiente e Minas e Energia foram convidados a ir ao Xingu para discutir os impactos da obra de construção da usina de Belo Monte na região. Se concretizado, Belo Monte será a terceira maior hidrelétrica do mundo e vai causar impacto mais de 9 milhões de hectares de floresta, uma área equivalente a duas vezes a cidade do Rio. 

 Xingu e a vingança Mapuche
Quando os Mapuches conseguiram pôr as mãos em Pedro Valdívia, o levaram para uma de suas aldeias. Primeiro cortaram suas orelhas e seu nariz, para que se recordasse de todos os narizes e orelhas que cortara dos Mapuches e despachara em cestos rio abaixo para exibir sua crueldade.
Em seguida, num ritual solene, acenderam uma fogueira e o assaram brandamente, retirando e comendo pequenas lascas de carne assada do conquistador Espanhol.
Finalmente, derreteram um pote de ouro e despejaram garganta abaixo de Valdívia, para saciá-lo da sede de ouro que possuía, motivo fundamental de suas chacinas sobre os Mapuches.
Esse é, em outras palavras, o relato que nos faz a escritora chilena Isabel Allende, em seu livro “Inés de Minha Alma”, onde relata a conquista do território chileno por Pedro Valdívia. Os Mapuches mataram Valdívia, com vingança cruel e requintada, mas perderam a guerra. Hoje há um punhado de Mapuches que resiste em território chileno.
Uma Bíblia foi o pretexto para Cortés massacrar os Astecas. O ouro foi motivo para Pizarro dizimar os Incas, para Valdívia arrasar os Mapuches. Em nome das terras, da fé e do ouro os portugueses dizimaram os índios brasileiros. Sobraram alguns, poucos, como na região do Xingu. Quando eles pensavam que iriam ter paz, uma hidroelétrica, um presidente, uma candidata a presidente, as corporações nacionais e transnacionais, em nome do progresso, do desenvolvimento, da segurança energética – mas, poderia ser da Bíblia, do ouro, ou qualquer outro pretexto – vão dizimar o que lhes restou de espaço na sua turbulenta história.
São as leis da história e do progresso, não é mesmo? Afinal, como disse um jornalista da TV, “ou se devolve o Brasil aos índios, ou se pensa nos outros 195 milhões de brasileiros”.
O capital tem seus deuses e sua voracidade. E eles pedem sacrifícios contínuos dos povos, nesse caso os indígenas, em qualquer época da história. Quando se perde o sentido do humano, sempre há um argumento para justificar a crueldade, seja contra a natureza, seja contra a pessoa humana.
Roberto Malvezzi (Gogó), articulista do Ecodebate, é Assessor da Comissão Pastoral da Terra – CPT.
Contexto original:
http://www.ecodebate.com.br/ 2010/04/22/xingu-e-a-vinganca- mapuche-artigo-de-roberto- malvezzi-gogo/

Cerca de 10 mil indígenas no MS ainda trabalham de forma degradante...

Cerca de 10 mil indígenas no MS ainda trabalham de forma degradante...
Fim do trabalho (escravo!) 
“Uma questão nova que está se colocando para as comunidades Kaiowá Guarani, que nos últimos 20 anos foram pensados como mão de obra, especialmente para as usinas de cana de açúcar e álcool”, comenta o historiador e lutador da causa indígena Antonio Brand. O fim anunciado desse espaço de trabalho, similar à escravidão, seja pela acelerada mecanização de todo o processo da cana, desde o plantio à colheita, seja pela pressão ambiental, contra as queimadas dos canaviais para a colheita manual, seja pelo aumento do lucro ( cada máquina substitui de 80 a 100 trabalhadores e reduz os custos em aproximadamente 20%), terá um impacto forte sobre as comunidades indígenas no Mato Grosso do Sul, onde ainda trabalham nas usinas cerca de 10 mil pessoas. 
Cadê a saída? 
Se índio não trabalha (é tangido aos piores trabalhos), se busca renda fora de sua terra (não tem terra, só confinamentos), se não tem anseios de consumo (só trabalha para viver e não acumula) se gosta de trabalhar em grupo e é submisso ( além disso eficaz e portanto preferido no trabalho da cana), então parece que o problema da mecanização do processo de produção do etanol e açúcar, com a dispensa de milhares de trabalhadores indígenas e não indígenas, soa como um falso problema. Pior é que não é. É real e candente. Mais do que isso. É complexo e urgente e parece não ter horizonte. Ou melhor, exige vontade política, conhecimento histórico e antropológico, e principalmente espaço físico, terra, território. Fora disso parece não ter saída. Na melhor das hipóteses se chega a paliativos inócuos que levarão a dar vivas à escravidão e genocídio. 
Diante desse dilema, a Comissão de Fiscalização do Trabalho do Mato Grosso do Sul, resolveu encarar esse desafio no intuito de contribuir com o debate sobre o tema, com os atingidos e setores da sociedade empenhados a buscar saídas. Programou cinco seminários de debate nos centros onde se registra maior número de indígenas envolvidos no trabalho das usinas: Dourados, Caarapó, Amambaí, Aquidauna e Miranda. Os debates na região dos Kaiowá Guarani acabam de ser realizados. O objetivo é desencadear o debate, recolher as sugestões, produzir um subsídio (texto) que servirá para aprofundar a discussão em torno da temática e sugerir mecanismos de enfrentar e superar mais essa premente situação.
A solução começa pela terra 
Rosalino, um dos cabeças (organizador e responsável por grupos indígenas para trabalho nas usinas), disse não estar preocupado com a mecanização, mas alertou “quero dizer aos senhores que essa situação vai trazer dor de cabeça para vocês por que os índios vão fazer pressão sobre as terras, para resolver o problema das terras indígenas”. Maucir, da organização do encontro, concordou que não restam dúvidas que a questão de fundo é da territorialidade, ou seja, sem resolver a questão das terras indígenas, não haverá solução efetiva. Porém ressaltou que podem e devem ser dados outros passos na perspectiva de trabalho e geração de renda, dentro e fora dos atuais confinamentos. O representante do Cimi também alertou para a complexidade do problema que só terá efetivos passos de superação na medida em que for articulado de forma ampla com mudanças estruturais e de mentalidade. 
Várias lideranças indígenas mostraram que, apesar da questão de escolarização poder contribuir com a melhoria de acesso a postos de trabalho e geração de renda, fora e dentro das terras indígenas, a absolutização dessa saída é enganosa. Relataram vários casos em que, apesar de formação até de nível superior, vários indígenas não conseguiram trabalho por causa da discriminação por serem indígenas. 
Um dos participantes asseverou que seria uma insanidade continuarmos preparando índios para trabalhar na cana. A solução não vem apenas da aldeia, nem apenas de fora da terra indígena. Hoje está mais do que evidente de que as saídas terão que ser múltiplas e amplas, articuladas e com a efetiva participação dos povos e comunidades indígenas. 
Se a continuidade no trabalho da cana fosse uma condição de melhoria de vida das pessoas ou das aldeias, os povos indígenas do nordeste deviam viver num paraíso, pois vários deles há mais de 400 anos estão trabalhando nos canaviais. Será preciso cobrar responsabilidades sociais daqueles que enriqueceram e enriquecem a custa da destruição da terra indígena e da mão de obra dos mesmos. Por isso na França, grupos de solidariedade aos povos indígenas tem feito uma ampla campanha exigindo medidas efetivas da empresa de usinas da Dreyfus. 
Enquanto isso os povos indígenas da região continuarão lutando pelo trabalho menos escravizante, enquanto esse existir. Exigir a urgente identificação e reconhecimento das terras indígenas no Mato Grosso do Sul será a melhor contribuição para a superação da violência, dependência, e situação desumana de trabalho e sobrevivência das populações indígenas da região.
Por Liana Utinguassú
OSCIP Yvy Kuraxo

O que houve com Aldo Rebelo e nosso código florestal?



 Greenpeace Ciberativismo

O que houve com Aldo Rebelo e nosso código florestal? 
Você, ciberativista, fez pressão on-line e deu resultado: depois de receber milhares de e-mails em poucos dias, o deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP), relator da Comissão Especial que tenta alterar o Código Florestal, resolveu olhar melhor onde está pisando. 
Na última terça-feira, o deputado não entregou o documento com mudanças sugeridas para o Código Florestal, lei que protege as florestas brasileiras. Ele até tentou dividir a responsabilidade com os membros da comissão especial, principalmente ruralistas, e disse que entregará o relatório quando eles quiserem. Mas a verdade é que Aldo Rebelo ainda tem o relatório – e o destino das florestas do país - em suas mãos. 
Muito obrigado a você que enviou um e-mail ao Aldo pedindo para que ele não altere o Código Florestal. Você mostrou que a legislação ambiental não pode ser alterada para beneficiar a apenas alguns interesses, como os da bancada da motosserra. 

Se você está se inteirando do assunto agora, segue um resumo do que está acontecendo: 
Aldo tinha a intenção de apresentar seu relatório na terça-feira passada, dia 13 de abril, compilando os diferentes projetos em torno do Código Florestal em uma única proposta. Mas, durante a audiência, ele mudou seu discurso. 
Disse que sentiu “o peso da responsabilidade” (com certeza - o peso de milhares de mensagens de protesto) e afirmou que nem sequer pediu a relatoria. Avisou que o assunto não era sua especialidade, assumindo que não tem conhecimento aprofundado sobre o Código Florestal e precisou estudar. 
Apesar dessa declaração, já é possível ouvir o barulho da motosserra quando Aldo fala sobre nossas florestas. 
Pelos seus depoimentos à imprensa, podemos esperar que sua proposta favoreça os grandes desmatadores, que desejam empurrar a agricultura e a pecuária para dentro da Amazônia e para o que sobrou de vegetação nativa em outros biomas brasileiros, pisando nos interesses dos brasileiros: a preservação da natureza. 
Então, se você ainda não assinou a petição on-line, ainda dá tempo e é muito importante. A história não acabou. 
Aproveite e navegue pelo novo site do Greenpeace, que permite a você participar de outras ações e exercer seu lado ativista. 
Rafael Cruz
Coordenador da Campanha da Amazônia
Greenpeace

INMENSO DERRAME DE PETRÓLEO OCURRE EN EL GOLFO DE MÉXICO AL HUNDIRSE LA PLATAFORMA DEEPWATER HORIZON

INMENSO DERRAME DE PETRÓLEO OCURRE EN EL GOLFO DE MÉXICO AL HUNDIRSE LA PLATAFORMA DEEPWATER HORIZON
Los derrames de petróleo en aguas marinas repercuten indudablemente en la flora y fauna del lugar y la capacidad de ampliarse la mancha contaminante puede alcanzar, inclusive, cientos de kilómetros más. 
El Golfo de México nuevamente ha sido víctima de un derrame de magnitudes considerables cuando una plataforma petrolera (Deepwater Horizon), colosal en su tamaño y capacidad de obtener crudo del fondo marino, se incendió y colapsó, causando por el momento una mancha de más de 1.550 kilómetros cuadrádos, encontrándose la marea negra a 110 kilómetros de los estados de Misisipi y Alabama, en territorio estadounidense.
 La plataforma petrolera Deepwater Horizon era de propiedad de la firma Transocean Ltd. y se ubicaba a 80,5 kilómetros de la costa de Luisiana, Estados Unidos. La estructura fue alquilada por la petrolera British Petroleum, la misma que enviará al lugar del siniestro dos plataformas flotantes de perforación que podrían perforar varios de pozos petroleros de alivio para detener la filtración. 
El Servicio de Guardacostas de Estados Unidos ha indicado que diariamente se contamina con más de 1.000 barriles de crudo, algo así como 160.000 litros de petroleo.
Un total de 115 trabajadores, incluidos cuatro heridos, escaparon con vida antes del colapso de la estructura de perforación off shore, pero 11 continúan desaparecidos.
 Los sectores ambientalistas rechazaron cuando el 31 de marzo, el presidente Obama, puso fin a una moratoria de 20 años en la exploración por hidrocarburos en zonas marinas próximas a las costas de EE.UU, y ahora los activistas hacen conocer su preocupación porque las manchas con hidrocarburos dañen las aves y los mamíferos marinos del área afectada. 
British Petroleum hizo un comunicado público donde indicó que la petrolera activó una red de acciones ante el derrame del crudo, la misma que incluye el uso de vehículos a control remoto (Algo así como submarinos) a fin de evaluar el pozo y el despliegue de 32 barcos para la recuperación del hidrocarburo derramado. 
¿Qué pasó Sr. Barack Obama? por qué levantaste la moratoria tras 20 años de estar en vigencia la prohibición de realizar actividades off shore en zonas cercanas a la costa del país? Así no actúa un Premio Nóbel de La Paz que en inició revivió esperanzas en ser el líder mundial preocupado por el medio ambiente.
Fuente: Natura Medio Ambiental

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Antes que los derechos humanos están los de la madre tierra

Antes que los derechos humanos están los de la madre tierra
Urge "descolonizar la atmósfera" por encima de ideologías, dice el presidente boliviano
por Rosa Rojas
Tiquipaya, Bolivia, 21 de abril. "Ahora es más importante defender los derechos de la madre tierra que defender los derechos humanos, porque defendiendo los derechos de la madre tierra, defendemos los derechos humanos", declaró el presidente de Bolivia, Evo Morales.

Pequim espalha desodorante para eliminar cheiro de lixão

Pequim espalha desodorante para eliminar cheiro de lixão
A cidade de Pequim está empreendendo uma "guerra" contra o mau cheiro proveniente de um número cada vez maior de depósitos de lixo.
Para isso, espalhou mais de cem canhões para lançar perfume nos lixões da capital, já que as temperaturas mais altas provocam maior deterioração do material nos aterros. Os canhões com desodorizantes foram uma idéia dos empregados da usina de lixo Gaoantun, nos subúrbios de Pequim, depois que autoridades locais pediram desculpas pelo mau cheiro vindo do aterro e prometeram mitigar o problema.
Outras medidas estão sendo adotadas, como material que absorve odores e uma máquina que extrai os gases malcheirosos e os utiliza para produzir eletricidade. Gaoantun é um dos vários depósitos encarregados de processar montanhas de lixo produzidos na capital chinesa.
Os cerca de 17 milhões de moradores de Pequim eliminam diariamente 18,4 mil toneladas de lixo doméstico, 90% do qual é jogado em 13 aterros dispersos no entorno do município.
Por Vitor Vieira
Blog Ponche Verde - Vide Versus

Acordo propõe legalizar a caça às baleias

Acordo propõe legalizar a caça às baleias
A próxima reunião da Comissão Internacional da Baleia vai discutir um acordo que pode legitimar a atividade de países que capturam esses mamíferos marinhos, após 25 anos de moratória à caça comercial. Articulada pelos Estados Unidos e pela presidência da entidade, a proposta tem como alvo o Japão, país que mais mata esses cetáceos hoje, mas alega fazê-lo com fim científico.
A intenção é dar uma cota oficial de caça aos japoneses, os quais, em troca, aceitariam reduzir o número de animais mortos e se abririam à fiscalização. "Como resultado disso, vários milhares de baleias a menos seriam mortos no período do acordo", disse em comunicado o presidente da Comissão Internacional da Baleia, o chileno Cristián Maquieira, que defende uma vigência inicial de dez anos para as regras.
A proposta lançada mantém só oficialmente a moratória, mas dá à Comissão Internacional da Baleia o poder de limitar a cota de caça de todos os países. A fiscalização seria feita com amostras de DNA para rastrear o destino da carne dos animais, e aborígenes continuariam podendo caçar para subsistência.
O pré-acordo, por enquanto, foi discutido só a portas fechadas por um grupo de 12 países, que inclui o Brasil, sem ter sido alcançado um consenso.
O debate aberto só vai ocorrer no próximo encontro dos 88 países da Comissão Internacional da Baleia, que começa dia 30 de maio, no Marrocos. Apesar de, na prática, permitir uma redução real no número de baleias mortas, a mera sugestão de abertura de uma margem legal à caça comercial tem recebido críticas pesadas de ambientalistas.
Mas, ambientalistas costuma ser fundamentalistas, fanáticos, e assim a atitude deles é mais mortal para as baleias.
Por Vitor Vieira
Blog Ponche Verde - Vide Versus