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domingo, 30 de outubro de 2011

Populações de Tapes, Sentinela do Sul e Cerro Grande do Sul pedem socorro para estradas estaduais

Populações de Tapes, Sentinela do Sul e Cerro Grande do Sul pedem socorro para estradas estaduais
Estrada com mais de 3 décadas de uso
Os moradores e usuários das RS 717 e 715 na região sul do RS estão organizando manifestações para os próximos dias, caso o Governo do Estado não responda as solicitações de audiência com autoridades de Tapes, Cerro Grande do Sul e Sentinela do Sul, que estão pedindo socorro para que sejam melhoradas as condições de tráfego nas rodovias.
S.O.S - RS 715 e RS 717 
Segundo as manifestações via Rede Social do Facebook, há cerca de 60 dias, os municípios de Sentinela do Sul e Tapes aguardam por uma audiência junto a Secretaria de Infraestrutura e com o Governador Tarso Genro (PT) para discutir o futuro das rodovias RS 715 e RS 717.
"Até o momento nenhum sinal,...nenhuma resposta!", disse o Prefeito de Sentinela do Sul/RS. 
Buracos invadem acostamento
"Há 11 meses as obras foram paralisadas. Um serviço de péssima qualidade foi prestado nestas rodovias, que são o principal ponto de acesso aos municípios de Tapes, Sentinela do Sul e Cerro Grande do Sul", diz a nota que circula na Rede de moradores da região, que estão manifestando apoio as iniciativas políticas para resolver a situação. 
"Até agora duas pessoas já morreram. Dezenas de acidentes foram contabilizados", conforme os registros de ocorrência nestas estradas que são importantes para as demandas das municipalidades. 
Por sua vez, o DAER informa que há indícios de desvio de recursos no projeto inicial, motivo pelo qual não pode intervir numa solução definitiva até a conclusão de um inquérito que tramita de forma administrativa no órgão. Contudo, sabe-se que os funcionários responsáveis pelo projeto de recapagem nas rodovias continuam nos seus postos de trabalho. 
Obras ampliaram problemas
"Nada... literalmente nada foi feito até o momento!", reclamam as pessoas, que observaram que as últimas obras ampliaram a situação de degradação da estrada, que encontra-se intransitável. 
"Se estas comunidades tiverem de aguardar mais dois meses para serem ouvidas (de forma republicana como se pregava no início de 2011) pelo Governador, ou quem sabe aguardar mais onze meses para retomada das obras, infelizmente novos acidentes virão..., e os responsáveis pela inércia do Governo, diferente das próximas famílias que serão abaladas, nada sofrerão!", enfatiza a nota, que estimulou dezenas de manifestações dos internautas. 
Fonte: REDE Os Verdes/via Facebook

Gente que não acaba mais no mundo

Gente que não acaba mais no mundo
O número cabalístico é 31 de outubro de 2011 e o local místico a Índia: neste dia um parto marcará um ponto crítico na história do planeta, que passará a ter 7 bilhões de habitantes. 
Embora a data seja apenas estimativa e o país uma probabilidade, a realidade é que o ano terminará com um novo marco em termos demográficos que promete aprofundar os desafios sociais e ambientais. 
O acontecimento traz uma oportunidade para a reflexão sobre o papel de cada pessoa e toda instituição na construção de um mundo melhor, com mais inclusão social, maior respeito aos direitos humanos e desenvolvimento mais sustentável. 
O UNFPA, Fundo de População das Nações Unidas, lançou a campanha “7 Bilhões de Ações” com o intuito de mobilizar pessoas de todo o mundo para que compartilhem suas experiências e ideias para um mundo de 7 bilhões. 
Como parte desse esforço, o UNFPA disponibilizou um perfil em português da campanha no Facebook e também promove um amplo debate em torno do tema via Twitter. 
MAIORIA POBRE 
A explosão da população mundial calculada pela ONU está relacionada a avanços médicos, vacinas mais eficientes, proliferação do uso de antibióticos e um relativo avanço no acesso à saúde, que permitiram uma elevação na expectativa de vida nos países em desenvolvimento. 
Por isto, não ocorre por acaso a escolha da Índia para representar o nascimento da pessoa que marcará os 7 bilhões de habitantes. O país de fato faz avanços na área médica. Mas, sem um controle populacional, passará a China em poucos anos em termos de população. 
A ONU ainda está convencida de que, diante das taxas de natalidade dos países em desenvolvimento, são eles os responsáveis por ter promovido a elevação da população mundial em 1 bilhão de pessoas em apenas doze anos. Em 1999, o mundo somava seus 6 bilhões de habitantes. 
A primeira vez que o planeta registrou 1 bilhão de pessoas foi em torno de 1800. Para chegar a 2 bilhões de pessoas, o mundo precisou de mais 125 anos. Apenas nos últimos 50 anos, a população mundial passou de 3 bilhões para 7 bilhões. Os números de 2011 serão duas vezes maiores que a população do planeta em 1960. 
O pico da expansão de fato ocorreu nos anos 70, quando o mundo crescia cerca de 2% ao ano. Hoje, essa taxa caiu para 1%. Mas a expansão continuará a ocorrer nos países mais pobres. 
Até 2050, o mundo terá 9,3 bilhões de pessoas, sendo que 97% do crescimento ocorrerá nas regiões mais carentes do planeta. 
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sábado, 29 de outubro de 2011

Não é um fato consumado (Manifesto na Rádio Mundo Real em Agosto de 2011

 Não é um fato consumado
Entrevista com liderança brasileira no centro da resistência à barragem de Belo Monte
Neste sábado será realizado o “Ato Mundial contra Belo Monte” em dezenas de países. A questionadíssima barragem brasileira que está sendo construída no estado do Pará, no rio Xingu será centro de atenção em diversas partes do mundo. Na localidade de Altamira, onde as obras avançam, as comunidades locais não dão nem um passo atrás e realizam uma luta muito dura.
Como é vivida a situação atual no centro da zona em conflito? O que vão fazer neste sábado as dezenas de movimentos sociais locais que resistem a Belo Monte? Para responder estas questões, Rádio Mundo Real entrevistou a dirigente Antônia Melo, coordenadora do Movimento Xingu Vivo para Sempre, que mora em Altamira.
A militante é reconhecida como uma das vozes mais fortes contra a instalação de Belo Monte. Tem mais de vinte anos de militância na região de Altamira. Essa barragem “não é um fato consumado”, disse firmemente à Rádio Mundo Real. As palavras de Antônia, emocionada até as lágrimas, mostram uma pessoa doída e preocupada, defensora das comunidades de seu entorno, e de coração cálido na defesa da causa ambiental e social. Ao mesmo tempo, a ativista não fraqueja na hora de se manifestar firme contra Belo Monte.
O Movimento Xingu Vivo para Sempre é um coletivo de organizações, movimentos sociais e ambientalistas da região de Altamira e das áreas de influência do projeto de Belo Monte, que sempre têm se oposto a sua instalação sobre o rio Xingu.
A barragem, planificada para começar a funcionar em 2015 no coração da Amazônia, seria a terceira maior do mundo, depois da barragem chinesa de Três Gargantas e da binacional Itaipú na fronteira entre Brasil e Paraguai. Teria uma capacidade instalada de 11.000 megawatts. Estima-se que sua construção inundaria cerca de 500 quilômetros quadrados de terras que atualmente ocupam comunidades indígenas. De 20.000 a 50.000 pessoas seriam desalojadas para poder construir a usina.
Antônia expressou à Rádio Mundo Real sua alegria pela jornada de ação mundial contra Belo Monte neste sábado, porque “a sociedade brasileira e mundial está atenta a esta causa”. Para ela “É muito importante que o mundo todo, neste Dia Mundial contra Belo Monte, muitas pessoas, muitos grupos, muitas organizações estarão denunciando esse projeto assassino, de morte”. Afirmou também que Belo Monte “é um projeto do governo brasileiro, que não ouviu, que não respeitou as leis brasileiras, nem os tratados internacionais (…) o governo não ouviu as populações indígenas dessa bacia do Xingú”
Segundo Antônia, 80 porcento do bacia do Xingu (2000 quilômetros de extensão) está em terras indígenas. “O rio Xingu é um rio indígena” disse a militante que também critica o fato de o governo não ter atendido as demandas das comunidades não indígenas que moram à beira do Xingu, nem das famílias de agricultores. Além disso, considerou que as licenças oficiais concedidas a Belo Monte são “criminais” e “arbitrárias”. “Esse projeto é um projeto do governo, portanto, ele tem grande responsabilidade pelo que nós estamos vivendo aqui, que é um caos” criticou Antônia.
O Ministério Público Federal brasileiro (MPF) pediu na quarta-feira a paralisação das obras de construção de Belo Monte. Por meio de um processo judicial, os procuradores da República afirmaram que a barragem representa o inevitável desalojamento de povos indígenas, o que é proibido pela Constituição Nacional.
Antônia expressou sua emoção à Rádio Mundo Real pela notícia; ela considera o MPF “nosso grande aliado”, já que tem apresentado 13 recursos contra Belo Monte. Destacou ainda que a ação judicial da quarta-feira é a primeira em tribunais brasileiros que propõe a defesa dos direitos da natureza.
No sábado está prevista a realização de um grande ato em Altamira, ao qual comparecerão povos indígenas, agricultores, comunidades ribeirinhas do Xingu, entre outros moradores locais. As atividades continuarão ali até a segunda-feira. “É um ato de grito dos povos ameaçados e atingidos”, disse Antônia. “Nós queremos juntar as vozes para que a nossa voz chegue aos ouvidos da justiça brasileira” e para que saiba, “junto com o governo”, que serão responsáveis “por toda desgraça que viria a acontecer se Belo Monte for construído”, acrescentou.
No final, Antônia entre lágrimas pediu às populações do Brasil, América Latina e o mundo que unam suas forças, suas vozes, “com fé e esperança” contra Belo Monte, porque “o governo brasileiro tem que ouvir, tem que parar este projeto”. “Com certeza nos barraremos esse projeto de morte”, concluiu.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Volkswagen a pris son temps… pour ne rien dire!

 Volkswagen a pris son temps…
pour ne rien dire!
Après 3 mois de campagne active, des millions de vues sur la vidéo, plus de 440 000 jedis qui ont envoyé des mails, téléphoné, écrit sur Facebook… Volkswagen nous a finalement envoyé une lettre.
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OGM : il est interdit d’interdire

 OGM : il est interdit d’interdire
Paolo Mengozzi, avocat général de la Cour Européenne de Justice (CEJ),  a estimé en début de semaine que la clause de sauvegarde imposée par la France depuis février 2008 au maïs MON 810 était illégale. Selon lui, les autorités françaises ne pouvaient pas suspendre la culture du maïs génétiquement modifié MON 810 sur le territoire national sans avoir demandé, au préalable, à la Commission d’adopter des mesures d’urgence en cas de risque pour la santé et l’environnement. 
La Cour de Justice de la cour européenne avait été saisie sur le sujet par le Conseil d’État, lui-même saisi Monsanto et ses complices habituels, dont l’AGPM. Cet avis de Paolo Mengozzi n’est certes pas contraignant et il faudra encore attendre le verdict des juges. Mais ceux ci suivent dans 80% des cas les conclusions de l’avocat général.
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Reintegração de posse, tentativa de criminalização e ameaça de ação policial termina ocupação de Belo Monte

 Reintegração de posse, tentativa de criminalização e ameaça de ação policial termina ocupação de Belo Monte
Depois de dois dias de debates no seminário “Territórios, ambiente e desenvolvimento na Amazônia: a luta contra os grandes projetos hidrelétricos na bacia do Xingu”, os 700 participantes (indígenas, ribeirinhos, pescadores e apoiadores) resolveram, em assembléia, ocupar o canteiro de obras da usina de Belo Monte localizado no quilômetro 50 da rodovia Transamazônia, entre Altamira e Anapu.
Nesta quinta (27/10), por volta da 3 horas da madrugada, sete ônibus com cerca de 400 participantes do seminário foram até o canteiro. Na noite anterior, circulavam por Altamira boatos sobre mobilizações de forças policiais na rodovia, mas o percurso foi tranqüilo, sem barreiras ou outros obstáculos.
Na chegada ao local, os indígenas imediatamente montaram barreiras na rodovia para interromper o transito na Transamazônica, permitindo apenas a passagem de ambulancias e demais emergências. O restante do grupo se dirigiu ao canteiro de obras. Também ali os três seguranças da empresa não fizeram nenhuma objeção à entrada dos manifestantes, afirmando que foram orientados a permitir não apenas a entrada dos indígenas, mas de quaisquer participantes da ação. Grupos de indígenas fizeram um reconhecimento geral da área do canteiro, não encontrando nem maquinários nem trabalhadores.
Às 10h da manhã, já com filas de automóveis se formando de ambos os lados da barreira, foi realizada uma assembléia na qual o grupo decidiu pela permanência até que o governo sinalizasse com a interrupção definitiva do projeto de Belo Monte. Um documento, em forma de nota, foi enviado à Presidência da República, Secretaria Geral, Casa Civil, Ministério da Justiça e Funai.
Retirada
A ocupação continuou sem maiores percalços até as 16h, quando dois oficiais de justiça, dois advogados na Norte Energia e um do Consórcio Construtor Belo Monte, acompanhados de um contingente da Policia Militar fortemente armado, chegaram com uma ação de interdito proibitório com valor de reintegração de posse.
Embora a decisão da juíza estadual Cristina Collyer Damásio, que ordenou a desocupação do canteiro, fosse direcionada a ‘pessoas indeterminadas presentes no local’, os oficiais de Justiça e advogados da Nesa insistiram para que fosse feita uma apresentação das “lideranças da invasão”. De acordo com o advogado dos movimentos, Marco Apollo Santana Leão, presidente da Sociedade Paranaense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH), houve uma clara tentativa de criminalização das lideranças.
“Explicamos que não havia lideranças, que eram vários setores e movimentos e que se a ação não identificava nomes para citação, estes não poderiam ser escolhidos aleatoriamente no local”. Os oficiais de justiça e advogados da Nesa afirmaram que a intenção era citar as lideranças como responsáveis pelo pagamento de R$ 500/dia por cada manifestante que desobedecesse a ordem judicial e abrir processos contra as mesmas por esbulho possessório para cobrança dos supostos prejuízos financeiros causados pelo dia de paralisação das obras.
“É um absurdo, eles queriam que as lideranças se apresentassem como réus. Isso não existe. Uma pessoa não pode se declarar réu. A advogada da Nesa ficava apontando pessoas de Altamira e dizia ‘eu conheço esta e aquela, vamos citar elas [sic], são lideranças que eu conheço’. No final, alegando que houve embaraço na citação de lideranças, o oficial de justiça afirmou que iria citar a mim, o advogado, como líder do movimento de ocupação, o que é ainda mais absurdo”, afirma Leão. Receosos de chegar à concentração dos manifestantes, que estava aguardando o resultado das negociações, os advogados da Nesa ameaçaram citar qualquer participante que estivesse à mão. “Infelizmente quem vai ter que pagar por isso são esses pobres coitados”, disse o advogado. “Você é um covarde!”, retrucou Leão.
Acompanhados dos policiais, oficiais de justiça e advogados foram até a obra fazer a verificação das instalações (alojamentos de trabalhadores) e afixar o interdito na entrada do canteiro. Durante o processo, os advogados da Nesa pressionavam para que os policiais segurassem os manifestantes para apresentação de documentos.
Grande parte dos manifestantes, principalmente os indígenas, se mostrou muito preocupada com a informação dos oficiais de justiça de que a Tropa de Choque estava de prontidão para intervir, à pouca distancia do local da ocupação. Com o cair da noite, aumentava a tensão. Por conta da escuridão e a pressão de caminhoneiros e outros veículos, que começaram a jogar seus faróis sobre o grupo na estrada, os indígenas e demais manifestantes decidiram, de comum acordo, levantar o acampamento, com a proposta de reorganização de ações futuras mais fortes, com outras aldeias e parceiros.
“Hoje falei com meu tio Raoni pelo radio. Ele chorou, disse que queria estar conosco. Mas não conseguiu vir dessa vez. Ele me disse que eu ficasse e fizesse tudo para fortalecer a nossa luta, e disse que da próxima vez ele estará junto, com todos os nossos parentes”, disse Irêo Kayapó, uma das lideranças indígenas.
Diante da intimidação judicial, houve um entendimento por parte de vários grupos presentes de que a permanência no local era complicada. “Estão falando que, se a gente ficar, podemos ser obrigados a pagar uma multa de um dinheiro que nunca vamos ter. Na região, algumas pessoas que tem uma possezinha, um terreninho, uma casinha, já estão tomando tudo deles, as vezes pagando uma merreca. Nós, pescadores, não vamos receber nem isso, nenhuma indenização por nada e nunca vamos poder pagar o que eles querem cobrar de multa. Então decidimos que vamos sair agora, mas que nunca, jamais, vamos parar de lutar contra Belo Monte. Essa foi só a primeira ação, agora estamos nos sentindo muito mais fortes e unidos para essa luta”, afirmou uma das lideranças dos pescadores.
Fonte: Xingu Vivo

Alunos da USP ferem policiais na cabeça com pedradas

Alunos da USP ferem policiais na cabeça com pedradas
Prisão de três estudantes que fumavam maconha no campus provoca protesto. Cinegrafista da TV Bandeirantes levou tapa na cara quando filmava a confusão
Por André Vargas 
A prisão de três estudantes que fumavam maconha dentro do campus da Universidade de São Paulo (USP) no início da noite desta quinta-feira provocou uma confusão entre alunos do curso de História e policiais militares. Três PMs ficaram feridos no confronto e foram para o hospital, dois deles tiveram ferimentos na cabeça, provocados por pedras jogadas pelos estudantes. Cinco viaturas da corporação e uma da guarda civil foram depredadas pelos manifestantes. O cinegrafista da TV Bandeirantes, Milton Lara Carvalho, foi agredido e ficou ferido no rosto. Ele teve a moto derrubada e câmera danificada. "Estava filmando quando um dos estudantes me deu um tapa na cara", contou Carvalho, que vai registrar boletim de ocorrência da agressão.
A polícia teve de usar gás lacrimogênio e spray de pimenta para dispensar os baderneiros, que queriam forçar a liberação dos estudantes da Geografia presos. Apesar da resistência, os três foram levados para o 91º DP, na Vila Leopoldina, mas tiveram de ir até lá no carro da diretora da Faculdade de História, Sandra Nitrine, que tentou o tempo todo evitar o tumulto. “A polícia só disparou gás depois que os estudantes jogaram um cavalete no carro da PM”, afirmou o tenente José Ricardo Caresi. “Os alunos detidos toparam sair do campus com a PM, mas os colegas não deixaram.”
Os três estudantes devem ser liberados nesta madrugada, depois de assinarem um termo circunstanciado. Eles foram autuados por porte de droga. A professora Sandra Nitrine, diretora da Faculdade de História tentou conter o tumulto. Agora, ela está na delegacia acompanhando os alunos presos.
De acordo com o relato de estudantes, por volta das 18h30, dois policiais militares abordaram três estudantes que fumavam dentro de um carro na entrada da Faculdade de História. Ao verem a droga, os policiais resolveram conduzir os alunos para a delegacia. Nesse momento, outros estudantes começaram um tumulto para impedir que os detidos entrassem na viatura. Foi aí que começou a pancadaria.
“O pessoal foi para cima da PM”, disse um aluno da História. Victor Ferreira, também estudante da faculdade, lamentou: “Os PM estavam quase cedendo e liberando os colegas quando chegou o reforço.” Após a saída dos policiais com os três presos, cerca de 300 estudantes organizaram um protesto em que pediam a renúncia do reitor Grandino Rodas, a retirada da PM do campus e a dissolução do Diretório Central dos Estudantes, que, para eles, foi conivente com a polícia. Entre os manifestantes, muitos fumavam maconha. "Eles fumam na cara dura", constatou um dos seguranças da universidade.
Ritual de passagem
Com um acurado senso de oportunidade, políticos do PT correram para a USP assim que souberam da ocorrência. Um dos primeiros a chegar ao local e, depois, a acompanhar os estudantes na delegacia, foi o deputado federal Paulo Teixeira. Para ele, o episódio "foi um exagero de ambas as partes".
"O uso de drogas na faculdade faz parte de um ritual de passagem”, disse à reportagem o deputado do PT. "A presença da PM junto aos estudantes é uma química que não dá certo e gerou esse problema hoje."
A polícia militar passou a patrulhar o campus da USP em setembro, depois de um aluno da Engenharia ter sido morto no estacionamento da faculdade. A presença da PM no local foi aprovada pelo Conselho Gestor da universidade em maio.
Fonte: VEJA

domingo, 23 de outubro de 2011

Quantos Kadaffi's ainda estão à solta?

 Quantos Kadaffi's ainda estão à solta?
Após tantas guerras e quedas de ditadores no mundo árabe, que no ano de 2011 ocorreram e matou muita gente, alguém lembra de Mohamed Bouazizi??
Para quem acompanhou a situação, sabem que foi o homem que levou a queda em 30 dias de um ditador que desde 1987 governava com mão de ferro a Tunísia. E depois de iniciada as ações do povo contra os ditadores, nesta semana se encerra mais uma ditadura que matava, torturava e que manteve o povo sob a égide do medo e do controle do estado na vida das pessoas.
O tunisiano Mohamed Bouazizi, de 26 anos morreu em nome de uma causa?? Não, com certeza a repercussão desta atitude contra sua própria vida, fez com que o mundo conhece-se via internet a realidade daquele povo oprimido e controlado com mão-de-ferro.
No dia 17 de dezembro de 2010, ele se imolou após a polícia confiscar o carro que usava para vender seus produtos, oriundos de uma agricultura fraca e que mantém pequenos agricultores no campo sem condições de produção. Naquele dia foi autuado por falta de licença de venda. Imolou-se sob as miras de Smartfones e celulares que chegando na WEB tomaram conta do mundo árabe e ocidental, com diversas manifestações se iniciando para culminar na queda de uma dezena de ditaduras.
Recém-formado na universidade, Bouazizi morreu semanas depois, tornando-se um mártir para a multidão de estudantes e desempregados que saíram as ruas e forçaram a retirada do Zine al-Abidine Ben Ali. No poder há 23 anos, ele fugiu para a Arábia Saudita. Antes, Ben Ali chegou a visitar o agricultor no hospital, o que não foi suficiente para pôr fim aos protestos.
Outros governos árabes enfrentaram protestos populares contra repressão, desemprego, corrupção, aumento de preços e pobreza. Ativistas se diziam inspirados pelo exemplo da Tunísia, primeiro país em décadas a ter um líder árabe derrubado por pressão popular.
- A Tunísia é agora um modelo para todos os árabes. O tempo para os ditadores e as ditaduras acabou - disse Mohamed Lagab, analista político da Universidade de Argel, em entrevistas aos jornais.
Agora com a queda de Kadaffi, se encerra mais uma página na história de ditadores, e pergunto, se muitos ditadores ainda não estão à solta em meio a sociedade, quando subvertem a ordem, manipulam os interesses e privilegiam seus feudos em detrimento do interesse do povo? Quando com mão-de-ferro agem em proveito próprio e de seus partidos, visando o lucro e mantendo uma ilusão para aqueles iludidos?
Dizia Maquiavel: "Os enganadores sempre encontrarão os que querem ser enganados" e nesta seara de quedas de ditaduras e ascensão de outras 'mais modernas' e 'tele-guiadas', onde a voz da realidade não produz eco na fantasia de Governos de fachada, mantidos e operados por um sistema que corrompe até a lógica, como pensar que não corromperia pessoas?
Enquanto assistimos eles andarem 'leptos' e faceiros entre nós, e ninguém propor jogar um tomate 'transgênico' podre em suas 'caras-de-pau', entendemos que a passividade é uma defesa daqueles que preferem contemporizar e contextualizar a conjuntura e a realidade da questão ambiental brasileira, enquanto fora da Toca da Alice, os 'caras' estão engolindo o ativismo, a natureza, os biomas, os recursos e os povos no Xingu. Direitos Humanos para os Índios na Amazônia, eles tem 'alma' e desde 1.500 sofrem com a destruição de suas sociedades ancestrais por ditaduras e déspotas de plantão.
Por Julio Wandam

Filme para lançamento da Plataforma REVELA de ativismo digital

Filme para lançamento da Plataforma REVELA de ativismo digital

Daqui a 20 anos como será o Brasil caso o Código Florestal seja destruído? Vá até revela.org.br e ajude a mudar este futuro

Criação: Gustavo Guimarães, Maria Zulmira de Souza, Bia Guedes
Direção, Edição e Colorização: Gustavo Guimarães
Fotografia: Alex Korolkovas
Roteiro: Caco Galhardo
Locução: Junio Barreto
Arte: Julio Dui
Motion Graphics: Leandro Franci
Trilha e Sound Design: Nick Graham Smith
Produção: Juan Alberto Gomez

sábado, 22 de outubro de 2011

#Operation Green Rights Press Release by Anonymous

#Operation Green Rights Press
Release by Anonymous

Os Verdes/RS e O Povo Contra Belo Monte

 Os Verdes/RS e 
O Povo Contra Belo Monte
Seja um Autor desta Ação Popular dos Brasileiros contra o desastre anunciado!
Prezados(as) amigos(as) e simpatizantes de Os Verdes/RS em todo o Brasil.
O Movimento Ambientalista Os Verdes está apoiando esta iniciativa da Verde Eliane Carmanim e procuramos parceria para Autores desta Ação Popular contra Belo Monte. 
Leia as instruções (link) e caso queira apoiar esta ação (não há custos), envie a Procuração assinando esta Ação em seu nome, contra o Desastre Anunciado. Faça sua parte, proteja a Amazônia de qualquer parte do Brasil. 
Quanto mais pessoas, mais chances de sermos ouvidos pelas Autoridades.
Agradecemos em nome da natureza, dos povos ribeirinhos e dos indígenas do Xingú! 

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

伦敦的抗议者进入到第二天(10月16日 星期日)的抗议活动,他们重申他们对全球金融体系及企业的贪婪和政府缩减开支的愤怒。

伦敦——受到在纽约开始的占领华尔街的抗议活动的激励,伦敦的抗议者进入到第二天(10月16日 星期日)的抗议活动,他们重申他们对全球金融体系及企业的贪婪和政府缩减开支的愤怒。

星期六的”占领“示威活动蔓延至全球,在欧洲、非洲、亚洲和北美洲超过了900个城市的抗议者参加了这个全球性的示威活动,在华盛顿、多伦多、丹佛、和芝加哥,共有175名抗议者在抗议中由于在示威结束后没有离开事发地点而被捕。
全球的一些城市中,参加了周六集会的部分抗议者举行了第二天晚上的”侵占“游行。

现在不清楚抗议者会持续多久,但不是一时半会就能结束的。根据一些城市的报道,在新西兰有过百人将在未来的六周,在奥克兰的奥提广场继续抗议活动。同时在多伦多的圣詹姆斯公园现在已经是以”帐篷中心“出名了。

在伦敦,作为城市的标志性建筑物——圣保罗大教堂,它的院子里已经挤满了由抗议者搭建的大概70顶五彩斑斓的帐篷,他们表明会无限期的坚持下去。

露西· 艾特肯 瑞特(Lucy Aitken Read),一名在慈善团体工作的29岁少妇,她坐在11个月大的女儿身旁,女儿此时正呆在放着玩具的婴儿车里。她说她希望每天都能参加集会,”我们希望 能自始至终的坚持下去“,补充道“我真的相信一种公平和平等的社会。特别是今天我来到这里,是因为我相信这个游行是我们力量所能达到的“
这个全球范围的骚动是受到”占领华尔街“运动和西班牙的”愤怒“运动所激发起的。”愤怒“是在今年5月开始,初衷是批评政府不理会人们的困境停止处理相关的金融市场事宜。

在纽约,数以千计的抗议者于周六穿过市中心的金融区到达时代广场,敲锣打鼓并高声呼喊”我们什么都没有,银行却得到救援!“警察骑着摩托或骑着马匹在一旁紧盯着,已经有超过80名的示威者被捕。

全球范围示威游行组织者在网站上声称他们要求”真正的民主“
”团结起来表达我们的心声:我们要让我们的政治家和金融精英知道我们的未来是由人民,由我们来决定的“他们说到。

全球化的示威活动发生在同一天,20国集团的财政部长和央行行长在巴黎召开峰会商讨现欧洲蔓延的债务危机。

星期天,意大利开始清算罗马当天的示威游行所造成的损失。在骚乱中,多辆汽车、银行的自动柜员机,商场的玻璃都遭到毁坏。警察还以催泪弹和水枪以驱散示威者。

罗马市长简尼·阿莱曼努(Gianni Alemanno)星期天告诉记者,修复费用大概在140万美元左右。

意大利首都的暴力冲突有几十个人受伤,其中包括警察。警察在集会中采取行动,就在集会前一天意大利总理贝卢斯科尼( Silvio Berlusconi)在国会关于他未能解决逐渐增加的意大利债务危机的不信任投票中勉强过关。
在伦敦,数以千计的支持者计划静坐在伦敦证券交易所外,但被警察告知交易所属于私人财产,计划受到阻挠。

劳拉·马丁,29岁,她说她将在教堂广场搭帐蓬,这里离证券交易所很近。“只要有需要的话”她的团队是由15名西班牙裔人组成的,现时居住在伦敦。他们计划加入更多类似讨论和解决贫富差距加大的组织。“这应该由人们去选择,我们必须停止并改变现有的体制。”

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

América bajo la lupa: cinco protestas que convulsionan al continente

América bajo la lupa: cinco protestas que convulsionan al continente
Estados Unidos, Chile, Colombia, Bolivia y Brasil se manifiestan multitudinariamente por causas variadas
Por Daniel Meza Mosqueira @daniel_mz 
1. Estados Unidos: Las conocemos muy bien por las noticias que se emiten diariamente al respecto. Desde la segunda quincena de setiembre, miles de jóvenes empezaron a apostarse en las calles del sur de Manhattan en contra de los bancos que exprimen a los hipotecados y les quitan sus casas, los lobbys y los políticos corruptos. Además, repudian la avaricia empresarial y exigen acciones contra la desigualdad social (cifras de pobreza se inflaron). Pero no solo fue Occupy Wall Street. Hacia inicios de octubre, ya existían protestas similares en las localidades de Boston, Los Ángeles, San Louis, Chicago y Kansas. Ayer, en el 15-O, no han hecho más que ratificar su presencia y voz. 
2. Chile: Que el estado Estado brinde una educación pública gratuita y de calidad, y que se prohíba el lucro con la educación, es la demanda básica de la gran movilización estudiantil del país sureño desde el mes de abril. Cuando parecía que la negociación iba a llegar a buen puerto entre representantes del gobierno chileno y la Confederación de Estudiantes de Chile (Confech), prevaleció el descontento. Los estudiantes de secundaria no se quedaron atrás: pese a que el gobierno de Piñera indicó que ya había acabado lo que denominó “la anarquía”, los adolescentes volvieron a salir a las calles enfrentando el escarmiento de los Carabineros. El sábado, en el marco de la protesta mundial denominada 15-O, y nada menos que en París, Francia, Camila Vallejo dio a conocer al mundo las demandas de los estudiantes chilenos. Ella, junto a Giorgio Jackson (otro dirigente estudiantil), hacen una gira por Europa exponiendo a la UE y la OCDE sus quejas. 
3. Bolivia: Punto aparte. En un gobierno que se puede jactar de tener cifras positivas de crecimiento macro (subió 5% en los primeros 6 meses del 2011 escalando posiciones en Sudamérica, según el FMI) y de haber duplicado en los últimos años la renta per cápita, las protestas agitan ese país principalmente por los errores del presidente Evo Morales. Bastante fue el ‘gasolinazo’ a fines del 2010 (incremento del 82%), quitándole la subvención al diesel extranjero para que “paguen los ricos”, provocando desmanes en todo el país. Ha vuelto a equivocarse al enfrentar violentamente a los pobladores selváticos del Tipnis en los últimos días mes pasado. Los indígenas rechazan una carretera de más de 300 kilómetros, financiada y construida por una firma brasileña, en la reserva ecológica de 1,2 millones de hectáreas. El mismo Evo ha calificado a la acción policial de “imperdonable”, por ocasionar muertes y, en consecuencia, la renuncia de dos ministros. Una prueba de las faltas del gobierno es el ausentismo y desinterés en el proceso electoral que vivió ayer esta república. 
4. Colombia: Estudiantes de varias universidades públicas de Colombia protestan desde inicios de este mes contra un proyecto de reforma a la educación superior que el Gobierno puso a consideración del Congreso en busca de ampliar la cobertura en educación superior del 37% al 50% para el 2014. Los estudiantes alegan que este proyecto aumenta los valores de las matrículas y también desmejora la situación de los profesores, debido a que el presupuesto que se plantea no es suficiente para lograr esta meta. Además, consideran falsa la advertencia del presidente colombiano, Juan Manuel Santos, quien dijo que del proyecto se había excluido el tema de la entrada de dinero de empresas privadas (instituciones educativas con fines de lucro) a las universidades públicas. La protesta por este motivo se enlutó con la muerte de un joven estudiante de 19 años en Cali, quien cargaba bombas caseras en su maletín. El gobierno de Santos dice que está abierto al diálogo, pero la reforma está en manos del Congreso para ser aprobada. Falta mucho para resolver este problema. 
5. Brasil: “¡Abajo la impunidad!”, “¡Canallas afuera!”, “¡Limpieza general e irrestricta ya”, son algunos de los lemas de las marchas pacíficas de decenas de miles de brasileños contra los funcionarios corruptos de su gobierno, a quienes quieren barrerlos con “escoba” (vea la foto). Convocados a través de Facebook y Twitter, más de decenas de miles marcharon por las sedes de gobierno en Brasilia, Sao Paulo y Río de Janeiro.
La del 12 de octubre, que reunió a más de 20.000 personas en la capital y otros miles en el resto del país, fue la segunda oleada de masivas manifestaciones anticorrupción después de la del 7 de septiembre. “Concentramos nuestro apoyo al Consejo Nacional de Justicia (que controla e investiga los órganos del Poder Judicial), la constitucionalidad de la ley de ficha limpia (proyecto que prohíbe la candidatura de políticos procesados) y el fin del voto secreto parlamentario”, señaló Lucianna Kalil, organizadora del evento en Brasilia. Esto, después de que Dilma Rousseff  echara de su gobierno a cuatro ministros acusados de corrupción. Como dice la frase, en todas partes se cuecen habas. 
Fuente: El Comércio.PE

domingo, 16 de outubro de 2011

Occupy Tokyo Rally in Shinjuku

 
Fonte: REDE Os Verdes/via Facebook

Rio Grande promove ações alusivas ao Dia Mundial da Alimentação

Rio Grande promove ações alusivas ao Dia Mundial da Alimentação
A fome e o desperdício de alimentos são dois dos mais relevantes problemas enfrentados hoje no Brasil. Diante desta realidade, Rio Grande realizará, neste domingo, 16, ações voltadas à conscientização e ao combate ao desperdício de alimentos.
Trata-se do "Dia D Mesa Brasil Sesc", uma iniciativa que acontece anualmente, sempre em alusão ao Dia Mundial da Alimentação – comemorado em 16 de outubro, nos municípios gaúchos que contam com o Programa Mesa Brasil Sesc. 
Em Rio Grande, das 14h às 17h, acontecerá uma ação no balneário Cassino, em frente à Igreja Sagrada Família (avenida Rio Grande). A população será orientada quanto a dicas de compras e aproveitamento integral de alimentos, avaliação nutricional, verificação de pressão arterial e atividades recreativas. As pessoas que aderirem às ações podem também contribuir com a doação de um quilo de alimento não-perecível. 
Segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o Brasil produz 25,7% a mais de alimentos do que necessita para alimentar a sua população e, mesmo assim, conta com milhares de excluídos sem acesso ao alimento. “Diante dos dados, percebemos a importância de conscientizar e informar a comunidade sobre formas de reaproveitamento de alimentos. Nosso objetivo é chamar a atenção da comunidade quanto à importância do combate ao desperdício de alimentos”, explica a gerente de Educação e Assistência do Sesc/RS, Loide Trois. 
Um dos principais diferenciais do Programa Mesa Brasil Sesc – uma rede permanente de solidariedade que arrecada e distribui alimentos a entidades carentes – é o seu caráter educacional. Oficinas e palestras sobre reaproveitamento total do alimento são ministradas constantemente por nutricionistas junto às entidades participantes do programa.
A Data 
O Dia Mundial da Alimentação é celebrado no dia 16 de outubro de cada ano para comemorar a criação, em 1945, da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO). O objetivo do Dia Mundial da Alimentação é conscientizar o conjunto da humanidade sobre a difícil situação que enfrentam as pessoas que passam fome e estão desnutridas, e promover em todo o mundo a participação da população na luta contra a fome. Todos os anos, mais de 150 países celebram este evento. Em 2011, as comemorações do Dia Mundial da Alimentação vão se focar no tema "Preços da Alimentação - Da Crise à Estabilidade".
Fonte: Jornal Agora

Dia Mundial da Alimentação: ação global contra fome

 Dia Mundial da Alimentação: ação global contra fome
Celebra-se neste domingo, o Dia 
Mundial da Alimentação
A ONU pede ao mundo para que faça um esforço coordenado a fim de combater a fome. Essa data foi instituída pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e se celebra em mais de 150 países. 
Segundo o Banco Mundial, a alta nos preços levou 70 milhões de pessoas à pobreza somente desde o ano passado. A situação é mais grave nos países em desenvolvimento. Atualmente, cerca de 1 bilhão de pessoas passa fome em todo o mundo. 
Este ano, o tema do Dia Mundial da Alimentação é "Preços dos Alimentos: da crise à estabilidade". 
Segundo a FAO, é preciso ter mais coordenação de política, no âmbito internacional, para reduzir a volatilidade dos mercados. 
A Chefe do Programa Mundial de Alimentos (PMA), Josette Sheeran, ressalta numa nota que a comida de qualidade é a base para as crianças crescerem saudáveis em todo o mundo.
Fonte: MJ/ONU

Rome protest against cuts descends into violence

Rome protest against cuts descends into violence
Italian journalist Francesco Cirillo at the San Giovanni Piazza said much damage had been caused in central Rome
Riot police have fought militant protesters in Rome as the biggest of a series of global rallies against banks and politicians tipped into violence. At least 70 people were injured, three of them seriously, as police fought masked rioters with tear gas, water cannon and batons. Other protesters tried to stop the rioters as they attacked cars and businesses, marring a peaceful rally. The day saw coordinated protests in cities worldwide, most of them small.
Inspired by the Occupy Wall St movement and Spain's "Indignants", demonstrators turned out from Asia to Europe and back to New York for an event organisers said on their website was aimed at initiating "global change". "United in one voice, we will let politicians, and the financial elites they serve, know it is up to us, the people, to decide our future," they added.
Masked militants
Tens of thousands of people had turned out to demonstrate peacefully in Rome.
Television pictures from the city showed streets packed with protesters waving banners, close to the Colosseum.
Read More: BBC News

Oposição pedirá investigação contra ministro Orlando Silva

Oposição pedirá investigação contra ministro Orlando Silva
Ministro é acusado de ser mentor e beneficiário de esquema de desvio de verba
Orlando Silva: na mira dos parlamentares da oposição (Vanessa Carvalho/AE) 
A oposição irá solicitar uma investigação contra o ministro do Esporte, Orlando Silva (PC do B), acusado de ser o mentor e beneficiário de um esquema de desvio de dinheiro do programa Segundo Tempo, de acordo com reportagem publicada na edição da revista VEJA que chegou neste sábado às bancas. Repetindo a estratégia usada contra os outros ministros envolvidos em escândalos no governo Dilma Rousseff, os líderes do PSDB e do PPS na Câmara, os deputados Duarte Nogueira (PSDB), e Rubens Bueno (PPS), afirmaram que vão entrar com uma representação na Procuradoria-Geral da República para apurar a participação do titular da pasta. 
"Tomamos a dianteira tão logo soubemos das denúncias", disse Duarte Nogueira. De acordo com o tucano, as suspeitas de irregularidades são "recorrentes" no Ministério do Esporte, mas o novo episódio tem mais um elemento para motivar uma investigação. "Uma pessoa que foi ligada ao PC do B fazendo denúncias graves é algo chama ainda mais a nossa atenção." O líder do DEM na Câmara, ACM Neto, pediu a demissão do ministro. Em nota intitulada "Orlando Silva não tem condições de continuar", o partido diz que o PC do B transformou a pasta "em um espaço para arrecadar e fazer caixa dois". "A demissão não é o bastante. Polícia Federal, PGR e TCU precisam investigar a fundo esse esquema", diz a nota. 
Em entrevista a VEJA, o policial militar João Dias Ferreira, um dos militantes do PC do B presos no ano passado por desviar dinheiro do programa Segundo Tempo, revela detalhes de como funciona a engrenagem que, calcula-se, pode ter desviado mais de 40 milhões de reais nos últimos oito anos. O militar conta que Orlando Silva chegou a receber, pessoalmente, dentro da garagem do Ministério do Esporte, remessas de dinheiro vivo provenientes da quadrilha. O Segundo Tempo foi criado pelo governo federal para incentivar crianças carentes a praticar atividades esportivas. 
O ministro rebateu as acusações. De Guadalajara, no México, onde participou da cerimônia de abertura dos Jogos Panamericanos, Orlando Silva se disse chocado com a denúncia e classificou o denunciante como “bandido”. O ministro afirmou que tinha conhecimento de que o policial ameaçara fazer denúncias públicas envolvendo sua pasta e admitiu ter recebido João Dias no ministério, a pedido de seu antecessor na pasta e atual governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. “Confesso que eu estou chocado”, disse. “Estou estupefato, perplexo. Um bandido fala e eu que tenho que provar que não fiz, meu Deus?”, afirmou o comunista, informando que vai processar o policial.