.

.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

O que vi quando visitei a Coreia do Norte

Apresentação das forças armadas da Coreia do Norte em Pyongyang
O que vi quando visitei a Coreia do Norte
Jornalista dos EUA visita a Coreia do Norte e “corrige” alguns equívocos que a mídia ocidental propaga sobre o país. Confira mitos, verdades e episódios que podem surpreendê-lo

Por Marcel Cartier
Tive a oportunidade única de pas­sar vários dias em três partes diferentes da República Popular Democrática da Coreia, mais comumente referida apenas como Coreia do Norte. Aqui estão algu­mas coisas sobre o país que podem sur­preendê-lo.
1. Os americanos não são odiados, mas bem-vindos
O alto nível de consciência de classe dos coreanos faz com que eles não con­fundam o povo estadunidense com o seu governo. Os coreanos não fazem segredo quanto ao seu desprezo pelo imperialis­mo dos EUA, mas se você diz que é um estadunidense, a conversa geralmente gira muito mais em torno de temas cul­turais ou relacionados a esportes do que de política. Na biblioteca The Grand Pe­ople’s Study House, localizada em Pyon­gyang, o CD mais popular é o Greatest Hits, dos Beatles, embora Linkin Park também seja bastante solicitado entre a juventude local. Os jovens parecem fasci­nados pela NBA e sabem muito mais so­bre a liga de basquete e seu campeonato do que apenas sobre o ex-jogador Den­nis Rodman.
Túmulo do Rei Dongmyeong
2. Fronteira e alfândega
Muitos dos ocidentais que viajaram de Pequim para Pyongyang comigo es­tavam preocupados que o procedimen­to de imigração seria longo e intenso. Todos pareciam muito surpresos que os passaportes foram carimbados, sem perguntas, e que apenas um punhado de passageiros teve alguns itens de su­as malas olhados.
Antes de viajar, é al­tamente recomendável por empresas de turismo que as pessoas não tragam qualquer livro sobre a Guerra da Coreia ou itens que estampem bandeiras dos Estados Unidos. Este pode ser um con­selho sólido, mas a imigração realmente não parece muito preocupada com o que é trazido para o país.
3. Pyongyang é bonita, limpa e colorida
Provavelmente uma das cidades mais lindas do mundo, Pyongyang está incrivel­mente bem conservada. Considerando­-se que toda a cidade foi bombardeada pelas forças dos EUA na Guerra da Co­reia (que eles chamam de Guerra de Li­bertação Pátria) e que apenas dois edi­fícios permaneceram em pé em 1953, é uma realização impressionante. As es­tátuas e grandes edifícios são inspira­dores, assim como são os grandes espa­ços verdes, onde você pode ver as pesso­as relaxando. Há muitos novos prédios surgindo em toda a cidade, mas mesmo os que são evidentemente mais antigos são bem mantidos. Costuma-se dizer que Pyongyang durante a noite é escura, e embora possa ser comparada a uma ci­dade ocidental, ela tem belas luzes que iluminam muito o centro da cidade.
4. Cabelo a la Kim Jong-Un
Quando eu estava a caminho do aero­porto para o centro da cidade, vi apenas um homem usando o “corte de cabelo a la Kim”, que, aliás, não me pareceu na­da bom. Os rumores quanto à obrigato­riedade de todos os homens da Coreia do Norte em idade universitária terem de usar o mesmo corte do líder norte-core­ano surgiram após a BBC e a Time vei­cularem a história de um tabloide sul-co­reano. Essa história não só não é verda­de, assim como também não é a alegação de que os homens no país só teriam um número seleto de cortes para escolher na barbearia, sancionado pelo Estado.
Arco do Triunfo
5. Norte-coreanos sorriem muito
A pergunta que você deve estar se per­guntando é: “Mas eles não sorriem por­que são forçados a isso?”. Isso seria um grande feito se para todos os risos genu­ínos que eu compartilhei com os corea­nos, eles estiverem apenas rindo “para inglês ver”.
6. Ideologia monolítica não significa personalidade monolítica
Este é um bom lembrete quanto ao fato de individualismo e individualidade não serem a mesma coisa. Na realidade, ob­servando as pessoas interagirem umas com as outras me deu a impressão que a diversidade de tipos de personalidade é tão forte quanto o é no “liberado” Oci­dente. As pessoas têm uma divergência de interesses, desde esportes à cultura, e são livres para escolher o que eles gostam e desgostam.
7. As pessoas se vestem incrivelmente bem no país todo
Até mesmo no campo, os coreanos se vestem de maneira muito digna. Não houve um só lugar que viajei onde as pes­soas parecessem malvestidas ou vestindo roupas que parecessem ser velhas. Ho­mens e mulheres também não vestem o mesmo estilo de roupa, como somos con­dicionados a pensar. É comum ver mu­lheres usando roupas bem brilhantes, in­cluindo ternos e vestidos tradicionais co­reanos de cor pink. Os homens usam gra­vata, camisas de cola e ternos, mas tam­bém não é incomum vê-los em roupas mais casuais, como moletons, dependen­do da ocasião.
8. As crianças começam a aprender inglês aos 7 anos
O domínio da língua inglesa, particu­larmente pela geração mais nova, im­pressiona. Nas décadas anteriores, a época de aprender inglês era no cole­gial. Mas isso foi mudado para a tercei­ra série do ginásio agora. Embora muitas crianças sejam tímidas (no final das con­tas, elas não veem muitos estrangeiros), muitas delas apertaram minhas mãos e até mesmo trocaram poucas palavras em inglês comigo. Entre as línguas popula­res estudadas no colegial estão o chinês e o alemão.
Metrô de Pyongyang
9. O turismo será incentivado num futuro próximo
Um dos aspectos da economia que se­rão priorizados no futuro parece ser o tu­rismo. No momento, todo o aeroporto de Pyongyang está em obras – e sendo ex­pandido. Os coreanos estão dispostos a se abrir para o mundo, mas também es­tão certos de fazerem isso de maneira di­ferente da dos chineses (após ter estado em Pequim e visto a onipotência de al­guns dos piores aspectos da cultural oci­dental, isso os dá toda a razão para te­rem cuidado a esse respeito). A compa­nhia Air Koryo, a qual foi concedida ape­nas 1-estrela pela companhia SkyTrax, na realidade, foi muito melhor em ter­mos de serviço e conforto do que ao me­nos um dúzia de outras companhias aé­reas que já voei. Eles têm uma nova fro­ta de aviões russos que voam entre Pyon­gyang e Pequim, proveem entretenimen­to a bordo ao longo de toda a viagem (o desenho para crianças Clever Raccoon Dog é hilário) e servem um “hambúr­guer” (que não é muito bom, mas comí­vel) e uma variedade de bebidas (café, chá, cerveja e suco). Toda a experiência valeria no mínimo 3 estrelas se tivésse­mos que avaliá-la para valer.
10. Coreanos estão dispostos a falar sobre seu país de maneira aberta
As pessoas estão bem abertas para fa­lar a respeito dos problemas que o país enfrenta e não se furtam em discutir al­guns dos mais difíceis aspectos da vida. Por exemplo, eles falam sobre a “Marcha Árdua” (pense no “Período Especial” em Cuba) quando seca, fome e enchentes so­madas à perda da maioria dos parceiros comerciais do país causaram grandes re­trocessos ao país que até os anos de 1980 tinha uma qualidade de vida mais alta do que a da sua vizinha Coreia do Sul. Eles também discutem as narrativas em rela­ção à Guerra da Coreia e estão dispostos a um melhor relacionamento com a Co­reia do Sul na esperança que aconteça a reunificação. Entretanto, também são bem firmes quanto ao fato de que nunca irão renunciar seus princípios socialistas para facilitar essa reunificação.
11. Cerveja e microcervejarias
Quase todos os distritos do país agora têm uma cervejaria local que provê cer­veja para os arredores. Há uma varieda­de de diferentes tipos que são bebidas por todo o país e a maioria das refeições são servidas com uma pequena quantidade de cerveja. No Kim Il Sung Stadium, on­de a maratona de Pyongyang começou e terminou não era incomum ver locais be­bendo cerveja enquanto observavam as partidas-exibição entre os times de fute­bol do país. Pense no estádio dos Yanke­es, sem a agressividade do público.
12. Tabloides
Havia ao menos 100 estaduniden­ses ao mesmo tempo que eu em Pyon­gyang, em grande parte devido aos cor­redores amadores estrangeiros que tive­ram a permissão de competir pela pri­meira vez na maratona. Um casal disse ser esta sua segunda visita ao país, após o terem visitado no ano passado. Eles mencionaram como estavam um pou­co asssustados quando vieram pela pri­meira vez porque isso foi bem depois de uma história que tinha ganhado as man­chetes sobre Kim Jong – um ter mata­do sua namorada e outras pessoas por terem aparecido em uma fita pornô. O casal falou de como eles entraram em uma ópera em Pyongyang e assim que sentaram perceberam que a mesma mu­lher que devia estar morta estava sen­tada bem na frente deles. De fato, uma walking dead. Outras histórias recentes que saíram na mídia ocidental via tab­lóides sul-coreanos em relação a execu­ções em massa em estádios ou ao tio de Kim Jong – um ter servido de alimen­to para um bando de cachorros famin­tos também são ditas como sem senti­do por ocidentais que viajam frequente­mente para lá e conhecem bem a situa­ção do país. Isto não é para nada dizer sobre a existência de campos de reedu­cação política ou prisões, mas para fa­lar sobre uma campanha de demoniza­ção contra o país que o distorce comple­tamente e que não ajuda em nada o po­vo coreano
13. Os coreanos não hesitaram em fazer com que você se divirta com eles
Aconteceu uma série de eventos orga­nizados em Pyongyang por ocasião do aniversário de Kim Il Sung, que é um fe­riado nacional quando as pessoas ficam dois dias sem trabalhar. Alguns foram or­ganizados publicamente, como as mass dances, em que centenas de pessoas dan­çam em grandes praças ao som de mú­sicas populares coreanas. Outros even­tos envolveram famílias no parque fazen­do piquenique enquanto crianças com­pravam sorvete e vovós bêbadas dança­vam de forma hilária porque tinham tido muito soju caseiro. Mas, como em qual­quer outro Estado autoritário, você tem que participar! Intimidar-se não é uma opção, já que eles vão te puxar pelo bra­ço e te ensinar a dançar todos os passos mesmo que eles próprios não os estejam fazendo de maneira correta.
Torre Juche
Em resumo, eu achei os coreanos do Norte uns dos mais acolhedores e mais autênticos seres humanos que já tive a chance de interagir. Seria tolo referir-se ao país como um “paraíso dos trabalha­dores” devido à profundidade de pro­blemas que enfrenta. Como em todas as sociedades, existem aspectos positi­vos e negativos. Entretanto, consideran­do que eles têm superado séculos de do­minação imperial, a perca de quase um quarto de sua população na Guerra da Coreia e continuam a manter seu siste­ma social diante de um continuado esta­do de guerra, eles têm se dado tremen­damente bem. Os sucessos em educa­ção gratuita por meio da Universidade, a não existência de sem-teto e um po­vo orgulhoso e digno deveriam ser apre­sentados no sentido de se ganhar uma imagem do país mais completa e com mais nuances.
Tenho de dizer que a Coreia do Norte pintada pela mídia ocidental na verdade fala mais sobre a eficiência de nosso aparato de propaganda e de téc­nicas de lavagem cerebral do que do de­les. O fato que eu até tenho que escrever sobre as coisas surpreendentes que tes­temunhei é a evidência da séria falta de compreensão que temos sobre o país. Os problemas enfrentados pela Coreia nun­ca são contextualizados como deveriam ser – como uma nação oprimida com o objetivo de libertar-se da servidão das grandes potências que têm a intenção de devorar cada Estado restante livre de uma unipolaridade que morre.
Ah, e eu quase estava esquecendo so­bre as armas nucleares! Bem, vamos considerar se os militares norte-core­anos estivessem realizando exercícios militares anualmente ao largo da cos­ta de Nova Iorque, simulando o bom­bardeio de Manhattan e a ocupação da totalidade do país, o qual já controla a metade ocidental.
Não seria sensato dado o contexto pa­ra os estadunidenses desenvolverem um arsenal nuclear? Os coreanos não são fa­mintos por guerra ou até mesmo “obce­cados” com o exército ou forças militares. No entanto, dado a forma como a situa­ção na Líbia foi jogada, eles ainda estão mais convencidos – com razão – de que a única razão pela qual o seu Estado inde­pendente continua a existir é devido ao Songun (a política “militares em primei­ro lugar”) e a existência de capacidades nucleares. Para ter certeza, eles não têm a intenção de usá-lo a menos que os colo­quem na posição de ter de fazê-lo.
É meu desejo sincero que exista um continuado intercâmbio cultural e inter­pessoal no futuro próximo entre as pes­soas da Coreia do Norte e os países oci­dentais. Praticamente todas as pessoas que viajaram comigo de volta a Pequim estavam em êxtase de quão diferente sua experiência foi, comparado ao que eles esperavam. Eles – como eu – ganharam muito com a experiência humanizado­ra de interagir com os coreanos. Embora os ocidentais sejam relativamente livres para viajar muito mais do que os cida­dãos da Coreia do Norte, é irônico como os coreanos aparentemente sabem muito mais sobre nós do que nós sabemos so­bre eles. Isso terá que mudar nos próximos anos.

Morre na Itália, escritor e ecologista brasileiro: Julio Cesar Monteiro Martins


Morre na Itália, escritor e ecologista brasileiro: Julio Cesar Monteiro Martins
um adeus ao saudoso amigo!
Possivelmente em 1992 - não me vem à mente a data certa de sua realização - estávamos reunidos na Aldeia de Arcozelo, antiga fazenda de escravos transformada em centro cultural, por Paschoal Carlos Magno - o maior centro cultural da América Latina em área. Na foto, o Júlio Cesar gesticula em debate com Albina Cusmanich, no Seminário d'OS VERDES - Movimento de Ecologia Social, onde - salvo melhor juízo - aprovamos a Carta de Meios, na sequência da longa vida que demos à nossa Carta de Princípios.
O Julio foi parte fundamental de um pedaço significativo da história da ecologia no Brasil. Fundador do Partido Verde brasileiro, não durou muito na estrutura por seu caráter indomável, por sua alteridade inabalável, por seu perfil revolucionário - falo das microrevoluções de Guatari. Mas Julio era também marcante em seu humor inteligente, em suas análises cirúrgicas a respeito da política e em sua feroz rebeldia.
Logo nos identificamos nos idos dos 80', ainda no PV. Eu, ele, Sérgio Ricardo, Léo Fernandes, Gustavo Berner, Roberto Rocco, Flávio Lazaro, Claudio Maciel, Mauro Cerutti. E, depois da saída, nOS VERDES, muitos outros vieram. Julio era um pouco mais velho e muito mais sábio. Nos ensinou muito!
Íamos para a Toca do Julio, sua suíte construída na cobertura localizada na rua Octávio Carneiro, em Icaraí. Líamos e relíamos as Três Ecologias, de Felix Guatari, e ele ainda explicava o que significavam aquelas ideias todas. Julio foi o principal redator do grupo. Tomou a frente para escrever a Carta de Princípios, a Carta de Meios, o texto da Ecologia Generalizada.
O Julio se foi. Soube logo após o Natal. Faleceu no dia 24, em Lucca, na Itália - onde vive há mais de 20 anos. Deixou três filhos. Eu só conheci o mais velho e quando ainda era bem novo. O Julio foi um cara genial e sua memória ficará por todas as nossas vidas.
Vejam o que disse sua esposa em mensagem gentilmente enviada a amigos do Brasil e Itália:
"Hoje Julio decidiu nos deixar. Estava na hora, despediu-se tranquilo. Foi em paz, lúcido,protegido pelo amor da família e dos amigos, sem sofrimento.
Decidiu adormecer, entrando devagarinho no sono eterno.
Enfrentou a doença como guerreiro que era, com coragem, sem poupar forças, com fé.
A sua fé laica sempre foi aquela das esperanças, porque ele era mesmo assim: um homem que sabia contar-se uma realidade mais feliz, um homem que voava e imaginava coisas bonitas.
A nós que sobrevivemos resta a missão de proteger e fazer crescer em saúde seus filhos amados. Minha parte será cuidar dos filhos humanos.  A vocês peço o favor  de cuidarem dos diversos filhos de papel e  Arte gerados por ele, assim
Julio continuará presente entre nós.
A ele, meu companheiro por dez anos, meu marido, pai de Beatrice, prometi o último presente: uma celebração com todos os amigos ao lado dele. Uma festa, porque os brasileiros amam as festas e Julio  mesmo neste aspecto era deliciosamente brasileiro."
Vejam o que saiu em parte da mídia:



Julio será imortal através de suas ideias e pensamentos. Além dos textos ecológicos, Julio produziu muita crítica à ditadura, ao sistema, escreveu contos e poesias.
Soube pela Coluna do LAM (http://colunadolam.blogspot.com.br/2014/12/a-morte-precoce-de-julio-cesar-monteiro.html) que o Julio produziu filmes também. Muito irado!!!
Eu ia entrar em contato com ele em janeiro. Vinha pensando nisso. É que o Roberto Rocco, meu irmão, acabou de gravar as músicas que fez com letras do Julio. É, o Julio também foi letrista, e produziu duas músicas em conjunto com meu irmão: Átila e Índios! Se conseguir, posto o link aqui...
Acho que o Julio merece uma homenagem. Merece ter sua obra organizada, sua história contada. Ele é meu amigo, mas isso só me permitiu viver de perto com sua mente inquieta, sua criatividade à flor da pele, sua sagacidade e me permitiu crescer como pessoa, como cidadão!
Vou sentir saudades, todos vamos. Especialmente sua família, sua mulher, seus filhos, seu irmão. Mas vendo suas fotos sinto sua força, sua presença.
Quero chamar os amigos para preparar uma homenagem. Já falei com André Luz e Pedro Aranha. 

Julio Cesar Monteiro Martins, PRESENTE!!!

Publicado no Blog de Rogério Rocco

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Partidos Verdes del Mundo toman poder para generar una acción de custodia global por la preservación de la tierra

 Partidos Verdes del Mundo toman poder para generar una acción de custodia global por la preservación de la tierra
En Lima-Perú se ha realizado la XV Reunión Anual de Partidos Verdes de las Américas, la cual convoco a los líderes y liderezas verdes del mundo.
Los Partidos Verdes del mundo son transversales a posiciones ideológicas de derecha, centro e izquierda, su consigna es preservar el ambiente y el respeto a la tierra, promoviendo el desarrollo sostenido en armonía y equilibrio.
La humanidad está presenciando las consecuencias de la industrialización de las potencias del mundo, que por una política mercantilista y de un grupo de poder ha hipotecado la vida de la tierra.
Hoy vemos con asombro como el Gobierno Boliviano autorizó mediante una Ley el uso de transgénicos; o como se pretende construir un nuevo canal en Nicaragua, sin ningún estudio de impacto ambiental, destruyendo una cuenca donde confluyen diversos ríos que son la vida del pueblo.
Hay gobiernos que están promoviendo la industria extractiva de minerales, comprometiendo el agua, que es la vida misma.  
Hay poblaciones enteras contaminadas con plomo que desarrollan enfermedades  cancerígenas  como en Cerro de Pasco en Perú.
Los cambios en los climas son en parte producidos por la tala indiscriminada de los árboles que generan catástrofes mundiales, huaycos e inundaciones que arrazan con todo.
Hoy los países ricos buscan lugares donde colocar su basura nuclear, muy lejos del lugar de procedencia pagando millones por ello.  Es también muy preocupante la intensión que tienen empresas Canadienses que pretenden explotar los yacimientos de oro de la Antártica, sin importar que es la reserva de agua del planeta.
El ser humano se está auto eliminando y los gobiernos son cómplices de ello; sino vamos a la acción concreta ya no hay retorno y el daño causado a la tierra será irreversible.
Es preciso actuar en la dimensión política promoviendo Lideres y liderezas verdes en los espacios de toma de decisiones y  que  este espacio de influencia se convierta en una corriente global de custodia y preservación de la tierra.
Desde el poder se puede exigir que los gobiernos destinen fondos para desarrollar tecnología que ayude al planeta. Para ello, debemos armar un fondo de reparación por el daño causado y denunciar a los gobiernos y a las empresas que no se unen a la causa.
La tierra necesita del Movimiento Verde Mundial para ser ente de denuncia, fiscalización y acción, hoy nos toca colocar en la agenda mundial el cuidado del ambiente como un acto de justicia para que las futuras generaciones que tienen el derecho humano a la vida puedan disfrutarla de un ambiente sano, limpio y protegido.
Líderes y liderezas verdes del planeta tenemos la tarea histórica de tomar el poder promoviendo una corriente mundial y convertirla en una acción concreta HOY MISMO!
LA TIERRA NOS NECESITA MAÑANA SERÁ Y DEMASIADO TARDE…

Fuente: Red Los Verdes/En Facebook

Tsunami: Ten years after

No Brasil 'Rainha da motosserra' é nomeada nova Ministra da Agricultura

Senadora brasileira Kátia Abreu, conhecida pelos críticos como "Senhorita Desmatamento" e "Rainha da Motosserra". 
Fotografia: Bloomberg / Getty Images
No Brasil 'Rainha da motosserra' é nomeada nova Ministra da Agricultura

Em um movimento controverso, presidente do Brasil, Dilma Rousseff nomeou a defensora agronegócio, Kátia Abreu, como nova Ministra da Agricultura do país.
A Presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, despertou a ira dos ambientalistas com a nomeação de uma polêmica defensora do agronegócio e do desmatamento em áreas protegidas para conservação, como sua nova ministra da Agricultura.
Kátia Abreu, que foi apelidada de "rainha da motosserra" por seus inimigos, está incluída em um novo gabinete do Governo Brasileiro, que premia aliados políticos que apoiaram Rousseff em sua estreita vitória na reeleição recente.
Abreu é uma figura de destaque no lobby "ruralista", o que levou o governo a enfraquecer código florestal do Brasil. Em debates no Congresso e em sua coluna de jornal mal-humorada, ela pediu mais estradas pela Amazônia, o controle do Congresso sobre demarcação de reservas indígenas, monoculturas mais eficientes, e à aprovação de organismos geneticamente modificados" com sementes "terminator".
A cargo é um passo para ambições maiores para Abreu. Em entrevista ao The Guardian deste ano, Abreu disse que queria tornar o Brasil o maior produtor agrícola do mundo. Ela também expressou seu desejo de imitar a ex-primeira-ministra do Reino Unido Margaret Thatcher, e disse que ela estava se preparando para disputar a Presidência um dia.
Abreu diz que ela é uma defensora do desenvolvimento sustentável e insiste em que a agricultura brasileira pode superar os EUA, sem mais desmatamento.
Mas sua promoção a Ministra horrorizou muitos ativistas ambientais. Em uma declaração intitulada "Senhorita Desmatamento é o nova ministra da agricultura," o Greenpeace alertou que o governo Dilma Rousseff foi agora definido como em 'curso alarmante'.
"Ao escolher Kátia Abreu, a presidente confirmou que o caminho que o governo vai tomar nos próximos anos vai colocar o agronegócio acima do meio ambiente", disse a nota, afirmando que o senadora é uma figura importante na destruição da floresta e supressão dos direitos dos trabalhadores rurais e dos povos indígenas.
Reforçando essas preocupações, o novo Ministro da Ciência e Tecnologia será Aldo Rebelo - um homem com reputação de cético frente as mudanças climáticas. Em um tweet postado há alguns anos, Rebelo comentou um período de frio em São Paulo para zombar das manifestações contra do aquecimento global e contra a hidrelétrica de Belo Monte.
"Olá, São Paulo, frio aqui, hein? Onde estão os defensores do aquecimento global agora? Nas lojas, comprando o último aquecedor elétrico ...! Viva Belo Monte! ", Disse ele.
Rebelo foi ministro dos esportes, onde foi amplamente criticado pelos atrasos e relações públicas 'pobres' que marcaram os preparativos para a Copa do Mundo deste ano.
Fonte: REDE Os Verdes/via Facebook
Com Informações: The Guardian/UK

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

El Ambiente Mortal de Perú

El Ambiente Mortal de Perú
Este informe arroja luz sobre las razones detrás del elevado número de asesinatos de activistas ambientales en Perú, el cuarto país más peligroso del mundo para ser un defensor de la tierra o ambiental.
El Ambiente Mortal de Perú llega justo después de los asesinatos de cuatro líderes indígenas en la región amazónica de Ucayali: el destacado activista Edwin Chota y tres líderes más del grupo indígena ashéninka. Murieron defendiendo la selva que los abastecía a ellos y a otros miles de personas de las bandas de madereros ilegales que están minando la Amazonia y acabando con valiosos recursos madereros.
Al menos 57 defensores de la tierra y ambientales fueron asesinados en Perú entre 2002 y 2014, más del 60 % de ellos en los últimos cuatro años.
La mayoría de estas muertes tuvieron lugar por disputas en torno a derechos sobre la tierra, el sector extractivo y la tala.
El informe contiene detalles de la lucha de los ashéninka por conseguir el reconocimiento legal de sus derechos sobre tierras ancestrales y sus intentos fallidos por solicitar apoyo y protección por parte de las autoridades peruanas. Además, el informe demuestra los serios problemas que afectan el sector extractivo en Perú, las cuales llevan a un indicio elevado de asesinatos de defensores de la tierra y del ambiente en este sector.
Esta historia y muchas otras ponen en tela de juicio los compromisos internacionales de Perú para proteger sus bosques tropicales y recursos naturales, y a las personas que dependen de ellas. Global Witness apela al gobierno peruano y a la comunidad internacional para que actúen urgentemente y protejan a quienes están en la vanguardia de la defensa ambiental.
Lea el artículo:
Fuente: red Los Verdes/via e-mail

Central African Greens Federation Established in Kishasa

Central African Greens Federation Established in Kishasa
The Central African Greens Federation (Federation des Ecologistes et Verts d'Afrique Centrale- FEVAC), was established during the Central African Greens Congress held in Kinshasa - Democratic Republic of Congo from 27th-29th November 2014.
The congress was hosted by the 'Parti Ecologiste Congolais-les Verts' under the leadership of Hon.Didace Pembe Bokiaga. It brought together greens from Congo-Brazzaville, Gabon, Chad and DRC.
It was officially opened by the Congolese Minister of Environment, Nature Conservation and Tourism, who also made a presentation on the problem of climate change and compensation by forests in the Congo-Basin.
Other high ranking officials and members of the academia also addressed the congress and discussed election challenges, pollution, recycling and issues concerning environmental and social impact assessments on modern development.
The Congress adopted the regional federation's status and its internal rules and regulation. The headquarters will be based in Kinshasa.

The congress also elected the following officials:
- President: Hon.Didace Pembe Bokiaga from DRC
- Vice President: Mr.Badono Daigou from Chad
- Secretary General: Mr.Hamissou Mamadou Yaro from Gabon
- Treasurer: Mr.Younous Madzenge from Congo-Brazaville

The two posts of commissioner of accounts were reserved for Chad and Gabon. The African Greens Federation was also received by DRC’s Prime Minister, who retaliated his support to the growth of Green Movement in Africa.
Source: African Greens Federation/via Facebook