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domingo, 1 de março de 2009

Salve o MoGDEMA

"SALVE O MOGDEMA!!"
Encontro de lançamento do MoGDeMA em Porto Alegre foi marcado pela presença da energia e do ativismo dos Decanos da Luta ambiental no RS, que honraram o Movimento que busca congregar todas as pessoas e entidades na luta socioambiental.
Ambientalista Hilda Zimmermam, dedo em riste, acusa a grave ameaça aos parques do estado, pelo abandono e descaso com a ambiente natural que deveria estar protegido e conservado
Ambientalista Augusto Carneiro, ainda "agitando" pelo mundo, e  mantém acesa a memória do movimento ecológico gaúcho, e neste evento, assim como Flávio Lewgoy, Hilda Zimmermam, Caio Lustosa e Irmão Ceccin, foram homenageados pelo MoGDeMA por sua trajetória em nome da Vida no planeta
Plenarinho da Assembléia Legislativa - MoGDeMA mobiliza dezenas de entidades e seus representantes na capital para lançamento oficial do Movimento, que deverá contrapor modelo vigente na política ambiental do Rio Grande do Sul, desgastada pelos últimos acontecimentos na área estatal.
Fonte: REDE Os Verdes

2° Encontro Estadual de Agendas 21

2° Encontro Estadual de AGENDAS 21
Evento em Gravataí/RS nos dias 26, 27 e 28 de novembro abordou a organização e elaboração de Agendas 21 locais para serem implementadas nos municípios do Estado do Rio Grande do Sul.
Presentes ao 2° Encontro, o Ambientalista Julio Wandam e o Policial ambiental Maia juntos a responsável pela Organização do evento em Gravataí, Norine Paloski, (foto acima) anfitriã deste encontro. Parabéns à equipe de apoio da Fundação do meio ambiente!


Vereador eleito pelo Partido Verde de Gravataí, Ricardo Alvares conversa com Sd. Maia do 3° Pelotão de Polícia Ambiental de Camaquã/RS, quando esteve no evento para apresentar trabalho de educação ambiental e fiscalização na região. Segundo o novo Edil da Câmara de Gravataí, seu mandato será o braço político dos ambientalistas da região.


Prefeito Marcus Vinicius de Sentinela do Sul, apresenta a Cidade no encontro em que se propõe pela elaboração e implantação da Agenda 21 local - Sentinela para o Futuro!, que terá um ano de ações para que atinja os seis passos em que buscará através desta política de governança, adotar um plano de desenvolvimento sustentável, socialmente justo, com preservação ambiental e participação social nas decisões, visando o futuro da comunidade sentinelense e da região Costa Doce do Rio Grande do Sul.
Fonte: REDE Os Verdes

PL aprovado para Política Ambiental de Tapes

Aprovado o Projeto de Lei que dispõe sobre a Política Ambiental de Tapes/RS
Degradação ambiental da Sanga das Charqueadas "poderá" iniciar sua solução com a Lei sobre a Política Municipal de Meio Ambiente, que "deverá" ser sancionada pelo Executivo, e "preverá" a mudança de cultura e comportamento frente a poluição, contaminação e degradação deste recurso hídrico em Tapes.
Click aqui e saiba mais

Livro RS Biodiversidade mostra Butiazal de Tapes


Livro RS Biodiversidade pode ser solicitada pelas ONGs e entidades de defesa ambiental, escolas e bibliotecas para conhecerem e preservarem a riqueza natural da Floresta de Butiazais de Tapes e Lagoa do Casamento no RS.
Obra retrata biodiversidade de duas regiões
Foram catalogadas 3,1 mil espécies da Lagoa do Casamento e dos Butiazais de Tapes. 


Pesquisa envolveu 60 pessoas

Click aqui e saiba mais
Fonte imagem: Butiazais de Tapes - ZH/2005

Pela Preservação e Conservação dos Butiazais


"Butiazais de Tapes fazem parte do inventário da flora do Pampa gaúcho" Click e saiba mais sobre o BUTIAZAL
Conservação dos Butiazais de Tapes é estudada por alunos da UERGS. click aqui e saiba mais MMA divulga as fichas e mapeamento da Biodiversidade do Pampa e do Brasil.
Floresta de Butiazais de Tapes é recomendada como "extremamente alta" sua importância biológica e na mesma categoria a necessidade prioritária para a Conservação da Biodiversidade.
Fonte imagem: Rafael Fernandes (UERGS - Tapes)

Os Verdes/RS assinam Termo de Cooperação com a Expedição Villas-Bôas pelo Brasil


Os Verdes/RS assinam Termo de Cooperação com a Expedição Villas-Bôas pelo Brasil
Em 15 de novembro, na cidade de Porto Alegre, Os Verdes/RS se reuniram com os coordenadores da Fundação Villas-Bôas, da OSCIP Yvy Kuraxo para assinatura do Termo de Cooperação para quando da passagem da Expedição pelo RS, Click aqui e leia o documento na integra. Todas as entidades interessadas em participar da REDE de apoio a Expedição podem entrar em contato via e-mail: osverdes.rs@gmail.com
Leia mais em:

Costa Doce e a Poluição da Lagoa dos Patos


Costa Doce do RS enfrenta a poluição de suas lagoas

Não há tratamento de esgotos nas cidades da região que tem o maior complexo lagunar da América Latina e onde mais cresce o ecoturismo no Estado.
Por Ulisses A. Nenê - EcoAgência
Leia mais na:http://www.ecoagencia.com.br/?open=noticias&id===AUUJkVV5mTHNlRaNVTWJVU

Projeto de Irrigação da Costa Doce


Projeto de Irrigação da Costa Doce tem audiência pública marcada para véspera do Carnaval
Obras para irrigação de lavouras de arroz na região de Arambaré, Tapes e Camaquã, no RS, contam com recursos do PAC.










Leia mais em:
http://www.ecoagencia.com.br/?open=noticias&id===AUWZEWUhlTHNlRaNVTWJVU

Crianças no Lixão da ETE em Tapes


Vote Earth for Earth Hour 2009


This year, the world's first global election is taking place, an election between earth and global warming. It's not about what country you are from, but what planet you are from. Your light switch is your vote. We need one billion votes for earth, because our planet is worth saving. Vote Earth by simply switching off your lights for one hour and join the world for Earth Hour. 
Saturday march 28th, 8:30-9:30pm.

Criação da Unidade de Conservação da Floresta de Butiazais de Tapes/RS

Nós, os abaixo-assinados, através deste instrumento nos manifestamos à favor da criação da Unidade de Conservação da Floresta de Butiazais de Tapes/RS

Tal floresta, de 1920 à 1960, produziu com a exploração da crina vegetal dos Butiazais que existem entre Barra do Ribeiro e Tapes, no Rio Grande do Sul, a riqueza econômica de um período da comunidade de Tapes.

Calcula-se que a idade dos butiazeiros sejam de 300 anos. Vários estudos comprovam a importância e necessidade de ações para a preservação e conservação desta floresta.

Este local, de rica diversidade biológica, de recursos naturais e hídricos importantes conforme estudos do PROBIO através da MCN-FZB/RS, sendo ela uma floresta histórica e arqueológica, rara do ponto de vista paisagístico, além de servir de abrigo para várias espécies ameaçadas de extinção, agora corre riscos com os avanços dos eucaliptos.

Salvamento na Sanga das Charqueadas


BM de Tapes salva tartarugas em Sanga Poluída da zona urbana
Após ficarem presas em um pedaço de rede de pesca, diversas tartarugas aguardavam a morte até serem salvas por populares que acionaram os policiais militares da guarnição de Tapes, que retiraram os pequenos animais deste lixo jogado na sanga.
Fonte: Regional de Notícias

A Justiça é Cega?

Caso sim, entenderemos os motivos pelos quais o Governo Municipal de Tapes alega a existência de prazo “com mais de 2 anos” para despejos de lixos no Lixão da Camélia.

Somados os anos, meses e dias em que operam sem licença ambiental válida perante a legislação em vigor, estariam devendo quase 1.000 dias por conta de ter ultrapassado os prazos do último TAC, e se existe algum documento que estabeleceu novos prazos para a continuidade do crime ambiental, não os conhecemos.

Se a conta for feita, levando-se em conta a “falta de licença ambiental”, se passaram mais de 1.000 dias sem serem incomodados pelos órgãos da Justiça e do Estado, que “não sabem” que a administração operava, opera e continua operando sem licença há quase três anos.

Inclusive operam com “autorização verbal” não se sabe dada por qual órgão ambiental do Estado, e com “acordos” com a Justiça, conforme é dito pela Prefeitura no Jornal Regional de Notícias (edição 178, ano IV, página 03), nestas palavras: “A administração lembrou que herdou o problema do lixão da Camélia, que hoje funciona como aterro controlado e pelo acordo feito com a juíza da comarca e o prefeito Sylvio Tejada, está com sua vida útil prevista para no máximo dois anos, sendo assim a necessidade de uma solução para o destino do lixo”.

A pergunta que fica é: Onde está o acordo realizado entre as instituições dos poderes Públicos nos autos da Ação Popular?

Em que momento foi acordado “novos termos” referentes a este assunto que não são de conhecimento da parte autora do processo contra a continuidade dos despejos no lixão?

O que se observa neste tempo todo, é “bazófias ditas ao léu”, sem que se tenha a veracidade dos fatos que somente “cego” é que não vê se passarem décadas de “ilusionismo” e de crime contra a natureza.

Ao apresentarem a proposta “vantajosa” para Tapes receber lixos de 11 cidades, iludem a cabeça das pessoas como se estivessem procurando resolver o problema do Lixão das Camélias. E o pior, é que conseguem iludir e a lábia bem aplicada pelo plantel de causídicos do Paço municipal conseguem “juridicamente” dar ganho de causa ao interesse econômico em detrimento do interesse ambiental.

É neste ponto que devemos esclarecer os fatos: De longa data os órgãos ambientais (FEPAM) e do Ministério Público (DAT) apontam a necessidade de fechamento do Lixão das Camélias.
E aí? É exatamente neste ponto que se descobre que está faltando “decisão” que afaste o “medo” e possa baseado nas leis que protegem a natureza e a qualidade de vida, seja feita a Justiça!

Quem quiser acreditar que caso “feche o lixão das Camélias”, os lixos da cidade ficarão espalhados pelas ruas, é só observar que nos últimos anos os lixos “já estão” jogados pelas ruas de Tapes, entupindo bueiros, sujando as calçadas e o meio fio, deixando a “impressão” de uma cidade sem cuidados com os resíduos sólidos, e não é por falta de equipamentos, recursos e funcionários, mas única e exclusivamente pela incapacidade gerencial sobre o problema dos resíduos sólidos urbanos da cidade.

Bom, quanto a isso, nem com todo o dinheiro do mundo se resolveria o problema de incompetência. Com certeza os “primos” de “Horse” sabem o que fazem.
Dentro de todo este contexto, “quem é Ele para questionar ou julgar o que ocorre?” pensam os que acreditam tenham o domínio sobre o problema público dos lixos da cidade.

Por este motivo me socorro em Maquiavel para aliviar-me novamente a consciência de “que faço o que devo fazer, pensar e dizer” sem medos, pois “muitos já conceberam repúblicas e monarquias jamais vistas, e que nunca existiram na realidade. Mas, como minha intenção é escrever o que tenha utilidade para quem estiver interessado, pareceu-me mais apropriado abordar a verdade efetiva das coisas, e não a imaginação”.

Julio Wandam
Ambientalista

Guerra contra o Planeta


“A Sociedade de Consumo é uma orgia. Como tal ela não terá duração. O momento da verdade é inevitável. Estamos agindo hoje como se fôssemos a última geração e a única espécie que tem direito à vida. Nossa ética que não abarca os demais seres, não inclui sequer nossos filhos.” – José Antônio Lutzenberger (1921-2002) – do livro Fim do Futuro? Pág.37 (1ª Ed. 1980)

Quando observamos que a humanidade não consegue fazer uma leitura acurada das informações que lhe chegam em “doses homeopáticas” via meios de mídia e veículos de comunicação espalhados pelo mundo inteiro acerca de nosso futuro comum, nós ambientalistas encontramos um enorme abismo entre a realidade vivida em vários estados brasileiros ou nações ricas ou pobres, que estão acabando com suas fontes de recursos ambientais, sem prever um futuro catastrófico. Por outro lado a grande maioria da população acéfala da informação real e passível de reflexão e da gravidade do que está ocorrendo em suas cidades e em diversas outras regiões do planeta, transformam-se em responsáveis pelo caos que se aproxima.

Os incêndios na Austrália são exemplos atuais, quando os habitantes daquele continente distante sentem os reflexos de toda a denúncia feita durante seis décadas, e jamais ouvida pelos que governam os muitos países e seus conglomerados industriais e comerciais, que extraem a matéria da natureza, produzem, poluem, degradam e descartam suas embalagens de forma nociva a humanidade, contaminando a água, o ar e a terra.

Quando fatos tristes ocorrem, com a destruição de várias casas em cidades de Santa Catarina, lembramos que a natureza “matou centenas”. E quantas centenas ou milhares de árvores são abatidas em encostas de morros, ferindo a legislação ambiental, burlando a segurança pública dos habitantes de uma cidade, como as que foram destruídas pela fúria dos eventos climáticos.

Permitindo-se a construção em morros, beiras de rios e outros atentados a natureza, que são lembrados após os eventos como causas dos desastres, quando da calmaria, tudo voltará ao normal. Então teremos o “drama social e ambiental” constantemente nas manchetes dos jornais, rádios e emissoras de televisão nos próximos anos, ou quem sabe amanhã mesmo outro reflexo já possa estar sendo sentido em algum ponto do planeta terra.

Em outro extremo de problemas planetários, está a caça comercial de baleias, efetuada com grande eficácia pela frota japonesa que está no Mar de Ross, equipada com um navio-fábrica e três navios de caça, que abatem até mesmo filhotes. Uma grave violação aos direitos universais dos animais, e um grande atentado contra toda a humanidade.

As baleias, animais de grande porte e longevidade espantosa da espécie, são as guardiãs dos mares e dos cristais submersos que estão sendo ativados gradualmente até 2012, aquecendo o interior do planeta. Os seres humanos estão completando o serviço dos caçadores de baleias, ao derrubarem as florestas que são as guardiãs da terra, ao poluírem os rios que são as fontes de vida, ao contaminarem o ar que nós respiramos e aquecendo o planeta com os gases emitidos para a atmosfera.

E quando ativistas ambientais e na defesa da vida destes animais, em plena fúria do agitado Mar de Ross, na costa antártica do Oceano Pacífico, ao sul da Nova Zelândia, num “fim de mundo gelado” estão prontos a cometer atentados Kamikazes contra a frota japonesa, entendemos que estamos em guerra contra um inimigo poderoso, o “Senhor Mercado”, e em qualquer parte do planeta. Na Língua japonesa kami significando "deus" e kaze, "vento". Pesquisando sobre o significado do nome, este foi um tufão que dizem ter salvo o Japão em 1281 de uma invasão liderada por Kublai Khan, conquistador do Império Mongol.

Em Japonês o nome "kamikaze" é apenas usado para designar este tufão, e neste caso, pode ser traduzido como: "Vento de Deus em prol do Japão". Na língua inglesa, refere-se a um ataque suicida usado pelos pilotos japoneses que combateram na Segunda Guerra Mundial.

Os ativistas do Sea Shepherd estão lutando contra um Golias poderoso e prontos a cometer o atentado contra a frota baleeira. Todos os ativistas atuantes em defesa do ambiente e da humanidade estão em perigo, pois avança dia e noite a degradação ambiental, e a flexibilização da legislação em favor dos empreendimentos e atividades que colocam em risco as populações, acabam com a esperança em vários destes que usam suas vidas em prol da natureza e do futuro.

Os grandes pensadores já nos alertavam sobre a crise ambiental ser uma crise ontológica. Enquanto alguns seres humanos vêem outros seres como objetos de uso e a natureza como fonte de lucro e riqueza, todos os terráqueos continuarão a destruição e a guerra contra o planeta, em nome de conforto, acesso a tecnologia e bens de consumo.
O salto quântico de 200 anos na história da humanidade, quando do início da era da industrialização dos produtos do campo e da frota de veículos começar a trafegar pelas ruas do planeta foi acompanhada com preocupação de várias origens sobre os impactos futuros destas invenções.

Atualmente as preocupações estabelecidas em “Princípio de Precaução” na Constituição Federal não são cumpridas, quiçá, ouvidas as comunidades afetadas, e temos exemplos grotescos de “grandes obras” que produziram “enormes passivos” para a sociedade e para o ambiente natural, sem que tenham sido evitadas, por todos os meios possíveis denunciadas as gravidades relativas ao “empreendimento”, e mesmo assim milhares de Araucárias, orquídeas, bromélias e tantos outros seres vivos foram afogados no lago da Usina Hidrelétrica de Barra Grande, tudo em nome do Progresso, sem Ordem.

Julio Wandam
Ambientalista