Aumenta a chance de detecção de primeiras estrelas do Universo
Estrelas primordiais podem ter morrido em explosões de raios gama, que podem ser avistados por telescópios em órbita
As primeiras estrelas a aparecer no Universo não eram apenas imensas, mas provavelmente também giravam em alta velocidade, de acordo com novo estudo sobre a evolução estelar. Se isso for verdade, astrônomos têm uma maior chance de encontrá-las.
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Eles encontraram um grande nível de “metal” nas estrelas – astrofísicos chamam de “metal” todos os elementos mais pesados que o hidrogênio e o hélio. Essa característica sugere que as gerações anteriores de estrelas tinham grande massa e giravam muito mais depressa que as atuais. Isso é importante porque estrelas com alta taxa de rotação podem viver mais e sofrer destinos diferentes das estrelas comuns. A descoberta é descrita na edição desta semana do periódico científico Nature. A teoria atual sustenta que o Universo nasceu há 13,7 bilhões de anos, numa explosão batizada de Big Bang. Nos 200 milhões de anos subsequentes, o Universo resfriou-se, ficando escuro e sem estrelas.
As primeiras estrelas a nascer eram diferentes das atuais, que são compostas principalmente de hidrogênio, mas também contêm átomos pesados como oxigênio ou carbono. As primeiras eram quase que exclusivamente hidrogênio e hélio. Essas estrelas primitivas morriam cedo e, ao explodir, espalhavam pelo espaço os elementos que viriam a compor as gerações seguintes. Se as primeiras estrelas realmente giravam com intensidade, algumas delas devem ter morrido em explosões de raios gama, o que significa que os cientistas têm uma chance de detectá-las. Existem telescópios orbitais capazes de detectar explosões de raios gama do espaço com certa facilidade.
Com informações da AP
Fonte: Último Segundo
Fonte: Último Segundo
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