MEIO AMBIENTE E COMUNIDADE*
O Lixo não existirá
Antoine Laurent de Lavoisier (1743 /1794) químico francês, considerado o pai da química moderna, foi o primeiro cientista a enunciar o princípio da conservação da matéria “Lei da conservação de massas”.
Além disso, identificou e batizou o oxigênio, célebre por seus estudos sobre a conservação da matéria, mais tarde imortalizado pela frase popular.
“Na natureza nada se cria, nada se perde tudo se transforma”. Com base no princípio desta transformação da matéria reutilizar aparece como sinônimo de preservação ambiental, logo atos de benevolência como doar sapatos velhos e roupas e outros deverão ser não descartados e sim doados, a doação é atitude ambiental de sustentabilidade. O reuso da matéria em outras formas traz a sustentabilidade então descartar parecerá no futuro palavra imprópria afinal a que enxergaríamos como rejeito?
No final da leitura verás que desnecessário é.
Marcus Vinícius Goedke em sua dissertação de mestrado em Economia do Desenvolvimento da Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia da PUC-RS, intitulada de “Estudo das Alternativas de Valorização Econômica da Sustentabilidade para da Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos no Brasil” conclui que a incineração pode ser a melhor alternativa quando o objetivo for a maximização da geração elétrica e calor; a digestão anaeróbia pode ser preferível quando a ênfase estiver na sustentabilidade ambiental; e o biogás de aterro, nos casos onde a disponibilidade para investimentos for limitada.
Existe atualmente uma única usina nos EUA de termoplasmogaseificação que a obtenção de energia através da produção de vapor por meio da incineração de todo e qualquer tipo de rejeito através de chama de plasma (exemplo de plasma “raio”) exceto nuclear e sem emissão de gases na atmosfera e como sobra ocorre uma massa vítrea em menos de 1% do material incinerado e que é usada na fabricação de estradas, ou seja, não sobram cinzas, este modelo de usina ainda irá encontrar viabilidade de ser implantado em todo planeta.
As estruturas de atividades humanas se tornarão células de reciclagem de resíduos sólidos e mini usinas de compostagem e ou vendedoras de energia, as casas, os condomínios, as indústrias, as fazendas serão células de transformação energética ou fabricadores de compostagem (adubo orgânico) onde os resíduos orgânicos serão transformados em adubo, haverá coleta seletiva de rejeitos sólidos nestas células e o reuso será mercantilizado em sua eficiência máxima como na fabricação do “papelão” a reciclagem será setor significativo para a economia, tudo será reutilizado quando tudo for viável economicamente. No caso das fazendas que possuírem rejeitos de dejetos animais possuirão biodigestores que consumirão os dejetos e rejeitos de abatedouros de animais, que se tornarão autossustentáveis em suas necessidades energéticas e posteriormente o excedente será repassado para a venda justificando ainda mais a viabilidade econômica da transformação da matéria.
Contudo enquanto o futuro não nos presenteia com a eficiência na Gestão dos resíduos devemos pensar na atitude de aproximarmos do futuro minimizando os impactos ambientais dos “rejeitos”, mesmo com um simples ato de se evitar que seja apenas um papelzinho de bala jogado em rodovias através da janela dos carros.
* Texto desenvolvido pelos acadêmicos do curso Bacharel em Ciências Biológicas do Centro Universitário São Camilo/ES:
Fabricio de Aguiar Tiradentes, Antônio Marcos Orlandi, Taffarel paris Castelan, Luan Moraes da Silva, Jairo Costa, Sidineida Santos, Ricardo Silva.
Fonte: REDE Os Verdes/Via Facebook
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