Grupo de voluntários para colonizar Marte em 2023 se reúne nos EUA
Os primeiros voluntários para fazer uma viagem sem volta a Marte daqui a nove anos se reuniram em Washington, nos EUA, para assistir a uma palestra sobre a missão privada que pretende colonizar o planeta vermelho. O projeto é da empresa holandesa Mars One, que precisa arrecadar R$ 13,8 bilhões até lá.
Quarenta pessoas de várias partes dos EUA e do Canadá ouviram, em um auditório da Universidade George Washington, a apresentação do cientista holandês Bas Lansdorp, presidente e cofundador da Mars One.
A iniciativa sem fins lucrativos foi lançada em abril e pretende enviar a Marte, em 2022, uma primeira equipe de quatro desbravadores, que chegará ao planeta sete meses depois, já em 2023.
Cerca de 78 mil voluntários já se inscreveram para essa aventura, que terá alguns processos de seleção.
“Estabelecer uma colônia permanente em Marte implica ir sem voltar. Isso parece impressionante, mas não se pode esquecer que, na história de nosso planeta, as pessoas que partiram em viagens de exploração deixaram para trás suas famílias”, explicou Lansdorp à AFP.
“O próximo passo lógico é Marte”, acrescentou. E a colônia receberia provisões a cada dois anos, segundo Lansdorp.
“A primeira missão terá como objetivo trabalhar no sistema de suporte à vida”, explicou o cientista, admitindo que o ambiente em Marte é muito hostil, carece de oxigênio e tem uma temperatura média de 63° C.
No entanto, o cientista destacou que o meio em que a Estação Espacial Internacional (ISS) – localizada a mais de 300 km da Terra – opera é ainda mais hostil.
Para Christine Rambo, uma bibliotecária de 38 anos de New Jersey, Marte será a próxima grande etapa de explorações. “É como Cristóvão Colombo descobrindo a América”, compara.
Para Christine Rambo, uma bibliotecária de 38 anos de New Jersey, Marte será a próxima grande etapa de explorações. “É como Cristóvão Colombo descobrindo a América”, compara.
Jesse Lemieux, mecânico aeronáutico de 40 anos e morador do Maine, entusiasma-se com a ideia de poder ver as paisagens de Marte e explorar se há algum tipo de vida, mesmo que seja uma bactéria. “Espero ver marcianos”, acrescentou.
Doações estão sendo feitas para o projeto da Mars One, mas Lansdorp não indicou o montante arrecadado até agora.
Fonte: G1/via Ambiente Brasil
Fonte: G1/via Ambiente Brasil
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