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domingo, 15 de novembro de 2015

A vergonha da falsa democracia

A vergonha da falsa democracia
Não vou aqui explicar o significado da palavra 'Demo' e 'Cracia', que conjugadas, geraram o que até hoje é uma dúvida se existe ou não este sistema político, real e sendo usado entre os brasileiros.
Quem quiser saber, tem o Google search e também alguma enciclopédia que pode elucidar sua intenção de saber mais sobre o assunto.
Vou escrever é sobre a 'falsa' democracia, aquela que no popular é bem definida como a arte de enganar os trouxas que acreditam e pensam estarem sendo protegidos por 'representantes do povo' e uma Carta Magna, por leis diversas, que quando usadas, apenas atingem os descalços, onde a Justiça é como a serpente.
Irão ainda procurar culpados entre os operários da Samarco e não entre os altos executivos que não irão jamais, algum dia, sentar no banco dos réus.
A democracia, em tempos como o atual, tem servido para muitos se servirem da coisa pública. 
Faz tempo não nasce estadista neste país, e nem mesmo arremedos deste personagem se criam para que possamos acreditar em pessoas capazes de fazer este país crescer e não apenas crescerem os bolsos dos políticos, do corruptos de toda a espécie e os mega-empresários que aumentam seus ganhos engordando suas contas na Suíça a cada dia que passa, por sua ganância pelo dinheiro.
As vidas humanas e a destruição material, como no caso de Mariana/MG não tem importância alguma no contexto, visto já terem sido defendidos em rede de televisão, por políticos, que deveriam estar na linha de frente das investigações para acharem os verdadeiros culpados pela tragédia, e que nesta hora devem estar bem longe.
Aqueles que de forma omissa ou negligente e que permitiram, não fiscalizando ou não autuando uma empresa que está com problemas em suas barragens de contenção de milhões de metros cúbicos de uma lama tóxica, é o culpado e ele deve estar em Brasília no MMA ou no Congresso onde estupraram os códigos ambientais em nome dos interesses dos doadores de campanha. O culpado deve estar em Minas Gerais no órgão estadual de meio ambiente, ou na SMMA da cidade de Mariana, ou em algum lugar. O que já está claro pelos próprios documentos do MPE/MG, do setor de assuntos do meio ambiente, é que em 2013 já haviam detectado problemas na estrutura da barragem.
Então? De lá para cá, o que foi feito?
Se haviam evidências, e estas apontadas em laudo técnico do órgão de apoio do MPE/MG, por que cargas d'água naquela época não embargaram o lugar, consertaram o problema e depois de analisadas todas as medidas de prevenção, mitigação e controle de desastres, fosse liberada a área?
Esse fio da meada se esquecido, irá brindar os empresários e todos aqueles diretamente envolvidos com a impunidade, algo também normal em tempos de falsa democracia, onde na verdade o sistema é plutocrático faz tempo, uns 515 anos no mínimo, onde os ricos são beneficiados com os incentivos e o povo útil para pagar os impostos, votar e se calar diante do escárnio, da estupidez, da irresponsabilidade, da sacanagem e putaria que está transformada a política, as eleições e a democracia.
Então de nada adianta chorarmos ou nos sensibilizarmos pelas mortes na França, um dos berços da democracia moderna, onde o lema Fraternidade, Igualdade e Liberdade é com certeza cumprido por esta sociedade.
Aqui no Brasil, a 'desordem e o retrocesso' estão no lema de nossa atual configuração de sistema democrático, diferentemente do que lemos na Bandeira Nacional, esta que se comemora o dia, em 19 de novembro.
Ela esta manchada de sangue dos índios brasileiros, dos mortos nas periferias, nas estradas intransitáveis, nas filas de hospitais lotados de gente doente a espera de uns minutos na frente de um médico. Nossa bandeira está machada pela lama da Vale do Rio Doce/Samarco e outras tantas do mesmo porte que mantém cerca de 700 barragens com rejeitos e em maior quantidade do que esta que vazou, após romper-se pelo excesso de material rejeitado da mineração.
Nossa democracia é falsa, assim como são falsos aqueles que iludem as pessoas em seu nome, como se fossem melhorar o mundo quando sabemos apenas irão melhorar seus ganhos, seus lucros, suas finanças.
Dá nojo e ódio disso, algo que apenas pulsa dentro daqueles que ainda tem um pouco de compaixão pelas pessoas, pelos animais, pela natureza, e acredita que a democracia não é isso, nem de longe!

Por Julio Wandam
Ambientalista

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

A Vila que mataram por dinheiro...

A Vila que mataram por dinheiro
Esta sopa de lama tóxica que desce no rio Doce e descerá por alguns anos toda vez que houver chuvas fortes e irá para a região litorânea do ES, espalhando-se por uns 3.000 km2 no litoral norte e uns 7000 km2 no litoral ao sul, atingindo três UCs marinhas – Comboios, APA Costa das Algas e RVS de Santa Cruz, que juntos somam uns 200.000 há no mar.
Os minerais mais tóxicos e que estão em pequenas quantidades na massa total da lama, aparecerão concentrados na cadeia alimentar por muitos anos, talvez uns 100 anos.
A Reserva da Vida Selvagem de Santa Cruz é um dos mais importantes criadouros marinhos do Oceano Atlântico.
1 há de criadouro marinho equivale a 100 há de floresta tropical primária.
Isto significa que o impacto no mar equivale a uma descarga tóxica que contaminaria uma área terrestre de de 20.000.000 de hectares ou 200.000 km2 de floresta tropical primária.
E a mata ciliar também tem valor em dobro. 
Considerando as duas margens são 1.500 km lineares x 2 = 3.000 km2 ou 300.000 há de floresta tropical primária.
Vocês não fazem ideia.
O fluxo de nutrientes de toda a cadeia alimentar de 1/3 da região sudeste e o eixo de ½ do Oceano Atlântico Sul está comprometido e pouco funcional por no mínimo 100 anos!
Conclusão: esta empresa tem que fechar.
Além de pagar pelo assassinato da 5ª maior bacia hidrográfica brasileira.
Eles debocharam da prevenção e são reincidentes em diversos casos.
Demonstram incapacidade de operação crassa e com consequências trágicas e incomensuráveis.
Como não fechar?
Representam perigo para a segurança da nação!
O que restava de biodiversidade castigada pela seca agora terminou de ir.
Quem sobreviverá?
Quais espécies de peixes, anfíbios, moluscos, anelídeos, insetos aquáticos jamais serão vistas novamente?
A lista de espécies desaparecidas foram quantas?
Se alguém tiver informações, ajudariam a pensar.
Barragens e lagoas de contenção de dejetos necessitam ter barragens de emergência e plano de contingência.
Como licenciar o projeto sem estes quesitos cumpridos?
Qual a legalidade da licença para operação sem a garantia de segurança para a sociedade e o meio ambiente?
Sendo Rio Federal a juridição é do Governo Federal portanto os encaminhamentos devem serem feitos ao MPF.

Por André Ruschi
Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi
Aracruz, Santa Cruz, ES

Fonte: REDE Os Verdes/via Facebook
Imagens: Jean Nunes/via Facebook

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Rio Doce está próximo de uma tragédia muito maior

Rio Doce está próximo de uma tragédia muito maior
Temos visto tanto a imprensa, quanto alguns posts recentes se referirem à lama que vai "chegar", "passar" e "ser levada para o mar"... 
Quem dera que fosse assim. Que essa lama fosse um mero corpo fluido que fosse "passar e ser levado".
Não é isso, a situação é muito mais grave, pois essa lama não vai "passar" em lugar algum, ela já foi e está sendo depositada como um novo leito do rio doce. 
Isto é, as próximas chuvas e cheias não "levarão" a lama como se tem dito, mas sim passarão a correr sobre ela. 
Ao longo de mais de 400 km da bacia do rio Doce à jusante de Mariana, a lama está recobrindo todo o leito e preenchendo todo o fundo, incluindo reentrâncias, nivelando variações de profundidade, alterando e dizimando todo o ecossistema fluvial existente. 
E não apenas no fundo do canal, mas também formando novas margens, ilhas e barras de canal e pontal.
Não se trata de um líquido sendo lavado, mas de um novo substrato sendo formado, absolutamente inerte e estéril do ponto de vista ecológico, onde a vida será praticamente impossível durante longos anos ou décadas. 
Apesar de carrear detritos grosseiros (troncos de árvore, rochas, etc.), a base dessa lama é pura argila rica em sílica, que além de absorver e reter elementos contaminantes, serve como um cimento que consolida a sedimentação. 
Conforme a lama se desloca pelo rio doce, ao atingir regiões cada vez mais planas e com menor correnteza (ambientes de menor energia de transporte), esta lama vai sendo depositada e se eternizando como novo substrato. 
A situação é portanto muito mais grave do uma simples "passagem de lama". Ela não vai "passar"! Ela já está em grande parte depositada ao longo da bacia de um novo rio Doce, que já não é mais o anterior que conhecíamos. 
Resta saber o teor de mercúrio, arsênio e outros possíveis contaminantes presentes nesse material que, se presentes em grande quantidade, não resultarão em um pulso trágico de poluição, como os que ocorrem num derramamento de combustível por exemplo, mas sim em uma enorme e grave fonte de contaminação permanente espalhada em um longa extensão de rio, do qual dependem milhares de consumidores urbanos de água e agricultores.

Imagens e Texto: Antonio Lisboa

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Comunicado de la prensa

Estimados colegas de la prensa

Les compartimos los audios, fotos y comunicado de prensa sobre la El Concejo Municipal, las comunidades de Arcatao junto con las organizaciones CCR, CORDES y CRIPDES hicieron público el anuncio de la realización de una Consulta Popular para declarar territorio libre de minería dicho municipio.
En la foto aparece en el centro Jose Avelar, Alcalde de Arcatao, a la izq. Catie Johnston, Observadora Internacional y Ana Dubon de CCR.
En la foto aparecen en la mesa de honor de izq a der. Catie Johnston, Dennis Orellana del Comite Gestor, Jose Avelar, Alcalde de Arcatao, Bernardo Belloso de CRIPDES y Ana Dubon de CCR. De pie atras acompanan observadores nacionales e internacionales.

Comunicado de la prensa en DropBox de Los Verdes, click

Fala de Catie Johnston, Observadora Internacional Fala de Dennis Orellana, del Comite Gestor Fala de Jose Avelar, Alcalde de Arcatao Fuente: red Los Verdes/por e-mail

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Laudato si: chaves de leitura para a nova Encíclica do Papa

Laudato si: chaves de leitura para a nova Encíclica do Papa

Desde o início do seu pontificado o Papa Francisco tem, com frequência, falado sobre o meio ambiente e sobre a responsabilidade do homem diante da criação.  
As mensagens vieram em homilias, encontros com jornalistas e em diversos documentos nos quais o Pontífice exprimiu o seu ponto de vista sobre estes temas.
À luz da publicação da próxima Encíclica, rever os conceitos do Papa pode facilitar a leitura do novo documento. Nas considerações prévias de Francisco sobre o tema da criação, identificam-se alguns dos argumentos principais do pontífice. Não há, contudo, nenhuma referência do Papa às teorias científicas que descrevem as mudanças climáticas, todavia o Papa faz um convite à discussão e ao debate destas hipóteses.
Ecologia humana
O primeiro aspecto diz respeito ao impacto sobre os seres humanos e sobre o ambiente do progresso económico, das novas tecnologias e do sistema financeiro. Em 2013, o Papa falou pela primeira vez de uma nova concepção de ecologia humana. “Os Papas falaram de ecologia humana unicamente ligada à ecologia ambiental... A pessoa humana está em perigo: isto é certo, a pessoa humana hoje está em perigo, aí está a urgência da ecologia humana”.
Cultura do descarte
Um segundo tema importante e que é uma das marcas do pontificado de Francisco: o termo “cultura do descarte”. Contra esta, o Papa pede que sejam destacados o valor intrínseco e a dignidade de todos os seres vivos.
Ao recordar um pensamento do Papa Bento XVI que diz que, com frequência, somos guiados pela soberba da dominação, da posse, da manipulação e da exploração, ainda em 2013 Francisco alertou para “os homens e mulheres que são sacrificados aos ídolos do lucro e do consumo: esta é a ‘cultura do descarte’”.
Na Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, o Papa retomou este pensamento: 
“Neste sistema que tende a fagocitar tudo para aumentar os benefícios, qualquer realidade que seja frágil, como o meio ambiente, fica indefesa perante os interesses do mercado divinizado, transformados em regra absoluta”. (EG 56)
Soluções: cultura do encontro
No primeiro ano de pontificado, Francisco convidou a todos os homens e mulheres de boa vontade a reflectir sobre o problema da perda e do desperdício de alimento para identificar soluções que, enfrentando a problemática seriamente, possam ser veículos de solidariedade e partilha com os mais necessitados.
Neste contexto, uma outra expressão-chave do magistério de Francisco passa a ser sublinhada: a cultura do encontro. Na metade de 2013, o Papa fez um pedido: “Gostaria que todos nós nos comprometêssemos em respeitar e cuidar da criação, de estar atentos a cada pessoa, de contrastar a cultura do desperdício e do descarte para promover uma cultura da solidariedade e do encontro”.
Possibilidades da cultura do encontro
O Papa tem vindo a oferecer, ao longo de 2014 e deste ano, diversas vertentes da cultura do encontro na visão cristã “que comporta um juízo positivo sobre a idoneidade das intervenções sobre a natureza para tirar-lhe proveito”.
No início deste ano, o Pontífice se disse “desiludido diante da falta de coragem” da Comunidade internacional por não ter tomado decisões concretas na conferência do clima de Lima. E auspicou que em Paris, em dezembro próximo, durante a nova conferência sobre as mudanças climáticas os representantes “sejam mais corajosos”.
Francisco afirmou ainda ter “bebido em diversas fontes” durante a preparação da nova Encíclica e os quase 800 milhões de famintos do mundo detiveram as reflexões de Francisco. Na tradicional mensagem de 1 de janeiro, no ano passado, o Papa recordou que é “um dever obrigatório que os recursos da terra sejam utilizados de maneira que todos possam ficar livres da fome”.
Um novo modo de viver
Na homilia da Missa de inauguração do seu pontificado, o Papa apresentou a vocação de cuidar da criação. “Queria pedir, por favor, a quantos ocupam cargos de responsabilidade no âmbito económico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos ‘guardiões’ da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo!”.
Um último, porém não menos importante aspecto a ser considerado durante a leitura da nova Encíclica, é a tradição da Igreja à luz da Palavra do Criador e das suas criaturas.  
“Pequenos mas fortes no amor de Deus, como São Francisco de Assis, todos os cristãos são chamados a tomar conta da fragilidade dos povos do mundo no qual vivemos”, afirmou o Papa mais uma vez na Evangelii Gaudium.
Respeitar a criação hoje
De uma meditação matutina na Casa Santa Marta, a resposta sobre como nos posicionarmos diante da criação nos dias de hoje.
“Deus age, continua a trabalhar e nós podemos perguntar-nos como devemos responder a esta criação de Deus, que nasceu do amor porque Ele trabalha por amor”.
Assim, “à primeira criação devemos responder com a responsabilidade que o Senhor nos dá: ‘A terra é vossa, ocupai-vos dela; deixai que cresça!”.
Por conseguinte “também nós temos a responsabilidade de fazer crescer a terra, de fazer crescer a criação, de a preservar e fazer crescer segundo as suas leis: nós somo senhores da criação, não donos”.
E não devemos “apoderar-nos da criação, mas fazer com que ela possa ir em frente, fiéis às suas leis”.

Fonte: Rádio do Vaticano

domingo, 7 de junho de 2015

Proponen celebrar este 4 de junio como Día del Ambientalista

Proponen celebrar este 4 de junio como Día del Ambientalista
Por Yennys Rojas en Lagunillas
Varias ideas nacen desde el Encuentro Ambientalista Internacional, en su quinta edición que este año, nuevamente tiene a Ciudad Ojeda, municipio Lagunillas, como capital ecológica de Venezuela. 
Una de las propuestas, comentada por Alfredo Borges, presidente de la Federación Ambientalista Internacional e impulsor del evento, apunta a lograr la designación del 4 de junio como Día Mundial del Ambientalista.
"Bajo esa premisa estaremos pidiendo este jueves a la ONU (Organización de Naciones Unidas) que nos declare el 4 de junio como Día Mundial del Ambientalista y que aparezcamos en los calendarios", refirió sobre un petitorio que está gestándose entre varios países.
En Brasil, según Borges, el año pasado fallecieron 29 ambientalistas, como ha ocurrido en otras naciones. Visualiza el 4 de junio como la mejor manera de homenajear sus luchas.
"Allá en Brasil las organizaciones no gubernamentales internacionales han sacado por las redes un vínculo. El grupo Abas está pidiendo firmas para enviárselas al presidente de la ONU para que sea aprobado. Pedían cinco mil firmas ya llevan 20 mil", reveló.
Desde los espacios de la Universidad Alonso de Ojeda (Uniojeda), en la avenida 34 de Ciudad Ojeda, el encuentro también gesta otra acciones enmarcadas en la visión verde.
"Es un evento que tiene por objetivo abrir un espacio para el medio ambiente, para el intercambio de ideas", señala el rector de esta casa de estudios, Juan Mendoza, uno de los anfitriones del evento.
Asume que "el cuidado del medio ambiente es el gran reto que tiene la humanidad para el siglo 21", bajo esa mirada, Uniojeda fue en 2011, cuando también fue sede de este encuentro, designada como la Universidad Ambientalista de las Américas.
"Estamos analizando la posibilidad para (abrir) una carrera en ingeniería ambiental. Cada día hay más consciencia y necesidad para trabajar sobre este problema y eso requiere que haya un personal del más alto nivel", señaló Mendoza sobre la formación que estará perfilándose.
En el auditorio de esta universidad, ponentes nacionales y visitantes, junto con estudiantes e invitados, intercambiaban conocimientos ecológico. Mientras, en los pasillos de acceso y en la biblioteca, las exposiciones diversas abundaron.
Como también a los asistentes maravillarse con las estatuas vivientes y los niños invitados,lucir sus trajes elaborados con material reciclado.
Orgullosa se sentía Jennicen Velásquez, docente de la escuela Negra Matea. "Trajimos dos niñas vestidas con trajes confeccionados en reciclaje. Además hay niños de las escuelas Los Samanes, Mamá Rosa y la Fundación del Niño".
Fuente: 

Comunicado de la Prensa





Les compartimos audios de la XV Caminata Ecológica en El Salvador

Las fotos las pueden ver en el facebook de la Mesa frente a la Minería: http://www.facebook.com/mesafrente.mineria

Charla de Hector Berrios: Charla de Doris Evangelista: Charla de Fray Domingos:

segunda-feira, 1 de junho de 2015

1º de junho à 5 de junho - Semana do Meio Ambiente

1º de junho à 5 de junho
Semana do Meio Ambiente
Nesta semana que segue, até sexta feira, em vários lugares do mundo, o Dia Internacional do Meio Ambiente está mobilizando organizações, associações, entidades públicas e privadas, empresas e comunidades, escolas e universidades, que terão como meta e plano, divulgar, debater, discutir e empoderar a sociedade sobre seus compromissos frente a árdua tarefa de proteger o meio ambiente e defender a sua casa, única no momento conhecida por abrigar a Vida.
O planeta Terra, nossa morada no Universo está em séria situação, frente à todos os males provenientes da ação humana que está destruindo a vida de habitats e consequentemente destruindo a teia da vida que interage com outros seres vivos.
Nesta data importante, nos dias que antecedem o Dia 05 de junho e nos dias vindouros, que os habitantes do planeta, em todos os lugares do mundo, reflitam sobre o que está acontecendo, e sobre a sua atitude diária para ajudar e cooperar para que a espécie humana sobreviva, a tudo aquilo que não queremos ou desejamos para os habitantes do futuro.

terça-feira, 26 de maio de 2015

COMUNICADO DE PRENSA

COMUNICADO DE PRENSA
Ante la débil gestión ambiental y la falta de una ley que prohíba la minería metálica en el país, la Mesa Nacional frente a la Minería Metálica –MNFM-, expresa su preocupación por el poco interés de un Decreto Ejecutivo que determine la prohibición de procesos de extracción minera.

Ante la necesidad de una Ley para la prohibición definitiva de la minería metálica en El Salvador. Como colectivo de organizaciones sociales, también hemos presentado hace varios años, dos propuestas de anteproyecto de ley para que se prohíba la exploración y explotación minera metálica. Ambas se encuentran en la misma situación que la presentada por el gobierno.

Ante esta realidad y al cumplir próximamente el primer año de mandato del presidente constitucional de la República Salvador Sánchez Cerén, nos dirigimos nuevamente a usted para recordar las demandas ambientales, que en el marco de la XIV Caminata Ecológica el pasado 5 de junio de 2014, fueron expuestas por las organizaciones sociales que marchamos hacia Casa Presidencial, y que fueron recibidas por un equipo de funcionarios de su gabinete, quienes se comprometieron a darle seguimiento a dichas demandas.
A la fecha seguimos esperando.

En este contexto también queremos recordar, que el anterior presidente de la República, el señor Mauricio Funes Cartagena, durante su gestión 2009-2012 presentó una propuesta a la Asamblea Legislativa, en la que propuso "una suspensión temporal de los procesos administrativos para la aprobación de permisos de exploración y explotación minera metálica en nuestro país” propuesta que aún sigue sin discutirse en la Comisión de Medio Ambiente y Cambio Climático de la Asamblea Legislativa.
El 23 de febrero de 2014 cuando usted aún era candidato presidencial por el partido Frente Farabundo Martí para la liberación Nacional (FMLN), en un acto público realizado en San Isidro Cabañas se comprometió ante los presentes, a no permitir la explotación minera metálica en El Salvador.
Reconocemos que hasta ahora lo ha cumplido.

Respetuosamente solicitamos al Presidente de la República Salvador Sánchez Cerén mantenga en firme su palabra de no permitir la minería metálica en el país. Además, que decrete ejecutivamente una moratoria que suspenda cualquier actividad encaminada a permitir la minería en el país, hasta que se apruebe a nivel nacional una ley que prohíba la exploración y explotación de minería metálica de manera definitiva.

Mesa Nacional frente a la Minería Metálica –MNFMSan
Salvador 26 de mayo de 2015

Fuente: Red Los Verdes/via e-mail