Japão em silêncio, um ano depois
Há um ano um terramoto, seguido de um tsunami devastaram a costa nordeste do arquipélago. Este domingo, milhares de japoneses homenagearam as vítimas da catástrofe.
O imperador e o primeiro-ministro marcaram presença numa cerimónia oficial organizada no Teatro Nacional da capital nipónica.
“É importante não esquecer o que aconteceu, tal como é importante passar a mensagem aos nossos descendentes para que possamos lidar de outra forma com os desastres naturais e progredir na construção de um país mais seguro” afirma Akihito.
O desastre originou a maior crise nuclear desde Chernobyl e na região de Fukushima, nada voltou a ser como dantes.
Na cidade de Iwaki dezenas de pessoas assinalaram a data com vigílias. Mas o dia ficou também marcado por protestos.
Em Tóquio centenas de japoneses saíram à rua para dizer não à energia nuclear. Aquela que foi chamada de “Grande Marcha” começou pouco depois de cumprido um minuto de silêncio em memória das vítimas.
Neste momento, apenas dois dos 54 reatores existentes no país continuam a funcionar. Uma situação que o executivo admite rever.
Após o acidente de Fukushima, o governo japonês comprometeu-se a reduzir a dependência da energia nuclear. Mas um ano depois, ainda não foi elaborado qualquer plano ou definidas metas que permitam passar das palavras aos atos.
Fonte: PT.EURONEWS
Fonte: PT.EURONEWS
Nenhum comentário:
Postar um comentário