40 ativistas detidos em ação de Greenpeace na cúpula do Embalse
Ativistas do Greenpeace foram espancados e detidos depois de entrar na Central Nuclear de Embalse, em Córdoba, para exigir que Argentina abandone o perigo da energia nuclear, dois anos do desastre atômico de Fukushima.
40 ativistas burlaram de forma pacífica as frágeis medidas de segurança da empresa e conseguiram chegar à cúpula do reator e ali colocaram uma enorme bandeira com a legenda "Basta de perigo nuclear”.
Durante a ação, forças de segurança agrediram os ativistas da organização ambientalista, que foram expulsos, presos e levados ao tribunal de Rio Cuarto. Há um fotógrafo ferido na perna, que foi levado ao hospital de Calamuchita.
"Esta ação do Greenpeace demonstra, há dois anos da catástrofe de Fukushima, que a segurança da Central Nuclear Embalse, como a de todo reator nuclear, é vulnerável a qualquer imprevisto.
É urgente o fechamento desta Central, que está situada sobre uma falha sísmica e tem sua vida útil vencida, e iniciar assim o abandono da energia atômica no país”, declarou Mauro Fernández, coordenador da Campanha de Energia do Greenpeace na Argentina.
O Plano Nuclear relançado pelo governo nacional em 2006 prevê, entre outras coisas, a extensão da vida da Central Nuclear Embalse.
Isto representaria, segundo anúncios do Ministério de Planejamento, um investimento de U$$ 1.366 milhões, embora reparações similares no mundo indique um número entre três e quatro vezes superior.
Greenpeace exige que sejam redirecionadas essas inversões ao desenvolvimento de energias renováveis, como a eólica.
As imagens serão atualizadas em: Fotos Greenpeace
Fonte: Greenpeace/Diego Martínez/Martín Katz
As imagens serão atualizadas em: Fotos Greenpeace
Fonte: Greenpeace/Diego Martínez/Martín Katz
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