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quarta-feira, 27 de março de 2013

Medo Nuclear: depois de Fukushima, bomba atômica é nova preocupação dos terráqueos

Medo Nuclear: depois de Fukushima, bomba atômica é nova preocupação dos terráqueos
Coréia do Norte e Irã nos últimos meses estão causando preocupação não só nos países aliados do ocidente, mas também entre a população terráquea que poderá ser varrida da face da terra com uma guerra nuclear, com armas modernas, uma força destruidora maior que as bombas de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, cidades destruídas no final da 2ª guerra mundial.
No mesmo Japão onde o desastre nuclear de Fukushima ocorreu, depois de ser atingido por um Tsunami em 2011, causando a morte de milhares de pessoas, com o medo da radiação nuclear tomando conta da região. Até o momento as evidências mostram que a radiação ainda vaza em doses altíssimas, o que já comprometeu o pescado em águas distantes da cidade onde estava localizada a central nuclear japonesa.
Nos últimos dias, a imprensa ocidental tem mostrado as notícias das atividades norte-coreanas visando a construção de mísseis de longo alcance, e os testes realizados causaram medo nas autoridades mundiais, e especial o Japão e Estados Unidos.
De longa data, o medo dos países muçulmanos como o Irã de adquirir condições de construir bombas atômicas é algo que se desenrola num quadro totalmente tenso. 
Nações próximas e inimigas dos palestinos e árabes, Israel tem um poder nuclear sem comparações na região e está em alerta sobre os avanços dos muçulmanos na área da energia nuclear.
Hoje, existem mais de 5.400 ogivas instaladas em mísseis balísticos intercontinentais, em terra e no mar; 1.750 bombas nucleares e mísseis de cruzeiro prontos para serem lançados de bombardeiros B-2 e B-52; outras 1.670 armas nucleares classificadas como "táticas". E, por via das dúvidas, outras 10 mil ogivas nucleares mantidas em silos nos EUA contra surpresas futuras.
Se for levado em conta, os arsenais nucleares americanos, o planeta terra não seria destruído, mesmo sendo tamanha a força nuclear estocada em silos espalhados pelo país, em submarinos e porta-aviões, que poderiam em minutos dar uma resposta rápida contra ameaças.
Caso das bravatas do ditador-filho que assumiu o Governo da Coréia do Norte, inimigo da Coréia do Sul e do Japão, mas apoiados discretamente pela China e Rússia. Nas últimas semanas, Kim Jong Un disse que poderia ordenar um ataque preventivo contra os Estados Unidos, em resposta as sanções impostas pela ONU contra a Coréia do Norte.
Nas últimas 24 horas, suas armas estão apontadas para ilhas com alvos americanos e japoneses.
O medo nuclear toma conta dos noticiários e em todos os canais de televisão, rádios e jornais, o assunto propaga a ideia do eixo do mal estar avançando nos seus planos de obter a energia atômica e utilizá-la.
Após a queda do comunismo na Rússia muitos arsenais nucleares estiveram em perigo, por possíveis vendas de urânio e até mesmo pequenas ogivas nucleares que caíram em mãos da máfia e quem sabe, até mesmo terroristas ou fundamentalistas, como o Talibã.
O incerto futuro geopolítico no planeta coloca no dia-a-dia da população o medo de que uma guerra nuclear possa trazer o fim à humanidade em dias, quem sabe até mesmo, em algumas horas.
O que nos resta esperar, é que nenhum maluco com dedo no Botão Nuclear possa ter a insana ideia de apertá-lo.
Por Julio Wandam
Fonte: REDE Os Verdes/via e-mail

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