Tal como o povo azul Na'vi, do filme, a tribo Dongria, da Índia, sente-se ameaçada. O apelo foi publicado na edição de ontem da revista Variety: a organização de defesa dos direitos dos povos indígenas Survival Internacional pediu ao realizador de Avatar, James Cameron, para ajudar a tribo Dongria Kondh, de Orissa, na Índia, cuja história é extremamente parecida à do povo Navi do filme. "Avatar é fantasia... e realidade", lê-se no anúncio. "A Tribo Dongria Kondh está a lutar para defender as suas terras de uma empresa de minério determinada a destruir a sua montanha sagrada.
Por favor, ajude os Dongria." A organização remete, depois, para o seu site > http://www.survivalinternational.orgonde está disponível o filme Mina: história de uma montanha sagrada. "Nós vimos o seu filme, veja agora o nosso", dizem a James Cameron. O filme, com onze minutos, conta a história dos Dongria e de como o local onde eles moram se encontra ameaçada por uma empresa inglesa, a Vedanta Resources. Os habitantes das colinas de Niyamgiri estão determinados a defender o seu território: "Só saio daqui quando morrer", diz para a câmara uma mulher. A refinaria já se instalou na base da montanha, obrigando parte da população a mudar os seus hábitos de vida e destruindo os recursos naturais. Agora que já sabem o que os espera, os Dongria garantem que não vão deixar a empresa estragar o que ainda resta do seu habitat. O director da Survival, Stephen Corry, explica num comunicado, que assim que viu Avatar detectou as semelhanças entre os Dongria e o povo "azul" Na'vi, do blockbuster de James Cameron.
"Assim como os Na'vi descrevem a floresta Pandora como 'seu tudo', para os Dongria Kondh a vida e a terra sempre estiveram profundamente ligadas."
Até ao momento, não é conhecida qualquer reacção do realizador James Cameron a este apelo. Este fim-de-semana, o filme Avatar foi destronado do topo da bilheteira dos Estados Unidos, após oito semanas de liderança, pelo recém-estreado Dear John, de Lasse Hallstrom. Avatar já arrecadou mais de 2,3 mil milhões de euros nas bilheteiras e foi visto, só nos Estados Unidos, por 601 milhões de pessoas.
Fonte: DN ARTES
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Fonte imagem: http://savingiceland.puscii.nl
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