Exigem liberdade de mapuches em greve de fome
Representantes da comunidade mapuche, nessa capital, exigiram ao governo a liberação dos cinco indígenas detidos no presídio de Angol, na Araucanía chilena, que hoje cumprem 19 dias em greve de fome. "Estamos apoiando nossos irmãos em greve de fome, acusados injustamente, foi preparada uma montagem para acusar nossos irmãos, com testemunhas encapuzadas”, declarou, à Prensa Latina, Nibaldo Huenuman, um dos líderes da comunidade mapuche na região metropolitana.
De acordo com o ativista, o Estado manipulou os juízes, a polícia de Carabineros, para culpar os membros dessa etnia que reivindicam territórios considerados ancestrais.
"O governo mantém centenas de policiais rodando dia e noite nas comunidades, helicópteros sobrevoando nossas zonas povoadas e há colonos na área se organizando com armas para atacar nossa gente”, assinalou Huenuman.
Segundo narrou, há dias foi encontrado na casa de um colono um grande número de armas de grosso calibre, no entanto o dono desfruta de liberdade.
"Mas se essas armas fossem encontradas na casa de um mapuche, seria encarcerado por milhares de anos”, comentou Huenuman, que aproximadamente meia-noite da quinta-feira iniciou uma marcha pelo passeio público de Ahumana, na capital.
Os manifestantes, com discursos, bandeiras e danças típicas da etnia, exigiram a libertação dos cinco presos em Angol.
Fonte: Adital
Nenhum comentário:
Postar um comentário