José Marcolini, um fazendeiro daqui, tem permissão do governo brasileiro para desmatar 5 mil hectares de floresta tropical neste ano, para criar novas plantações de soja altamente lucrativas.
Mas ele está lutando com sua consciência. Um grupo ambiental brasileiro está lhe oferecendo um pagamento anual em dinheiro para deixar sua floresta intacta, para ajudar a combater a mudança climática.
Marcolini diz que se preocupa com o meio ambiente. Mas também tem família para sustentar e tem dúvidas de que a oferta inicial do grupo na negociação -US$ 12 por acre (aproximadamente 0,4 hectare)- seja suficiente para que possa aceitar. Reportagem de Elisabeth Rosenthal, The New York Times.
“Para resistir à pressão, cercado de soja, eu terei que receber… muito”, diz Marcolini, 53 anos, notando que terra desmatada que pode ser trabalhada aqui no Estado do Mato Grosso é vendida por até US$ 1.300 o acre.
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sexta-feira, 2 de outubro de 2009
No Brasil, ambientalistas tentam pagar fazendeiros para manter as árvores em pé
No Brasil, ambientalistas tentam pagar fazendeiros para manter as árvores em péÁrea de floresta nativa fica ilhada entre área devastada para cultivo de soja em Mato Grosso. Foto de Damon Winter/The New York Times.
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