Ele explicou que, como bom católico, foi batizado na igreja quando criança, onde recebeu seu nome. Mas foi no encontro das águas do rio Negro e do Solimões, anos mais tarde, na cidade de Manaus, que ele “se batizou brasileiro”, como afirmou.
Seu sereno e previsível dirscurso dessa vez não arrancou aplausos de Moacir Micheletto, que estava mais preocupado em desfazer a imagem de censor que se criou depois dele negar a palavra para organizações presentes na última audiência. Ele gritantemente censurou o Greenpeace.
Mas as palavras do deputado Aldo certamente mereceram os rostos de satisfação dos quatro velhos ruralistas que viajam para cima e para baixo em nome da tal Comissão Especial. O discurso foi o seu “arroz com feijão”: “ONGs estrangeiras representam interesses de países europeus e dos Estados Unidos em acabar com a nossa agropecuária”.
A audiência de hoje foi calma, muito diferente da última em Ribeirão Preto. Talvez a agitação no interiror de São Paulo tenha sido o “parto” do neo-ruralista Aldo, que não perdeu o costume e veio, por meio do encontro de hoje, se batizar no encontro das águas, em Manaus.
É interessante ver como as águas negras e turvas parecem não se misturar. Mas elas se misturam.
Fonte: GreenBlog
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