Boi pirata não sai de terras no Pará
Mesmo com a obrigatoriedade de desocupação, os chamados bois piratas, gado criado clandestinamente em terras públicas, continuam degradando áreas federais na cidade de Altamira, no Pará.
A decisão foi tomada pela Justiça Federal, já que a área fica no entorno da terra indígena Baú, dos índios Kayapó.Para tentar evitar que a ilegalidade se alongue por um tempo ainda maior, o Ministério Público Federal (MPF) do Pará pediu à Justiça que obrigue a Polícia Federal (PF) a cumprir a decisão.
Quando a ação judicial foi proposta, em março de 2008, o MPF informou à Justiça que já haviam sido devastados 6km2 de floresta.
Na época, o Ibama aplicou multa de R$ 2,7 milhões e o MPF solicitou que a Justiça obrigasse o pecuarista responsável pela invasão, Ezequiel Antônio Castanha, pagasse mais R$ 2,2 milhões em indenizações.
Esta é mais uma das evidências de que a pecuária brasileira está intimamente ligada à devastação, como denunciou o Greenpeace no relatório 'A Farra do Boi'.
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