Um Einstein no cadeião
Comunidade científica se mobiliza em defesa de físico alemão preso em Santa Catarina
Por Gabriela Rovai
Representantes da comunidade científica internacional estão mobilizados em defesa do autor de teorias que eles consideram revolucionárias na Física moderna, mas que está preso em Santa Catarina.
Entre as tecnologias, uma que poderá permitir a exploração do pré-sal sem precisar perfurar o subsolo ou um modelo de GPS baseado nas estrelas. Na avaliação de seus aliados, é como se Albert Einstein estivesse no Cadeião do Estreito.
O professor e cientista alemão Hartmut Müller, 58 anos ganhou até apelido dos sete presos que dividem com ele a cela de nove metros quadrados, na Central de Triagem do Estreito, em Florianópolis. Por ser o mais velho, é chamado de pai.
Müller está preso desde o dia 23 de outubro por meio de mandado de prisão preventiva com fins de extradição expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido do governo alemão. Foi condenado pelo Tribunal de Dresden por fraude, em sentença divulgada em fevereiro deste ano, um mês depois de vir para o Brasil. O STF ainda não tem data para analisar o processo de extradição número EXT 1293.
Cientistas, médicos, engenheiros, pesquisadores da Nasa, da Agência Espacial Europeia, Academia para o Futuro da Ciência, Academia Russa de Ciência e de outros institutos, universidades, consultórios e empresas no Brasil, Itália, Alemanha, entre outros países, vêm se mobilizando a favor da liberdade e contra a extradição de Hartmut Müller.
A mobilização acontece por meio de cartas e assinaturas na petição pública endereçada a presidente Dilma Roussef.
A petição está disponível no link: http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2012N31995.
A petição está disponível no link: http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2012N31995.
- Tal acusação contra Hartmut Müller é totalmente descabida e será desmascarada ao mundo que as tecnologias desenvolvidas são verdadeiramente uma revolução na nova Física Moderna (...). Albert Einstein dedicou sua vida em benefício da ciência. Assim vinha fazendo Hartmut Muller, que agora está sendo injustiçado pela justiça Alemã. (...) Podemos reunir os esforços para o bem da ciência e da humanidade, assim como fez Einstein _ dizem, na petição pública, seus defensores que pedem clemência e apoio ao governo brasileiro, em prol da ciência e da soberania e riqueza nacionais que seriam obtidas com uma das tecnologias desenvolvidas por Müller.
A comunidade que o defende, assim como o próprio Müller, acreditam que o cientista foi vítima de perseguição política pelas "grandes descobertas" que fez, as quais bateriam de frente contra grandes laboratórios e empresas. O Consulado Geral da Alemanha informou que "em consideração ao direito de proteção de dados da pessoa, não podemos fornecer informações sobre o cidadão ou sobre o caso".
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Fonte: REDE Os Verdes/via Facebook
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