Imagem: Internet
As promessas de 2006 ficaram na saudadeA Aracruz Celulose, incorporada pela Votorantim Celulose e Papel (VCP), negocia a venda da Unidade Guaíba com o grupo chileno Empresas CMPC. O valor do negócio é US$ 1,43 bilhão, sujeito a ajuste. A venda da unidade foi antecipada pelo jornal Valor em reportagem publicada no último dia 16.
De acordo com fato relevante divulgado pela Aracruz, já foi assinado um memorando de intenções com a CMPC, que terá exclusividade nas negociações por 90 dias.
O acordo de venda inclui uma fábrica de celulose com capacidade de produção de aproximadamente 450 mil toneladas anuais e uma fábrica de papel, que pode produzir cerca 60 mil toneladas/ano.
O comprador também leva os terrenos com uma área aproximada de 212 mil hectares e as licenças e autorizações para expansão da fábrica de celulose, projeto que pode elevar a capacidade para cerca de 1,75 milhão de toneladas.
Conforme apurou o Valor, a intenção dos acionistas não era vender a unidade que fica no Rio Grande do Sul. Mas a oferta pelo ativo foi alta o suficiente para que a proposta fosse avaliada. A informação é do portal Valor Online, repassada pelo jornalista Daniel Cassol.
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O governo Yeda Crusius, a partir desta notícia, deve uma explicação ao Rio Grande do Sul, bem como o jornal Zero Hora.
Conforme badalou na capa o jornal da RBS, edição de 30 de junho de 2006 (ver acima), os investimentos da papeleira iriam beneficiar cerca de trinta municípios da Metade Sul e gerar 12,5 mil empregos, graças a um investimento de 1,5 bilhão de dólares.
Prometeram - Yeda, a RBS e a papeleira quebrada (pela jogatina financeira no mercado de derivativos cambiais em 2008) - e não cumpriram.
A papeleira não só não realizou nenhuma dessas promessas, como agora, a própria está sendo negociada pela quantia de 1,43 bilhão de dólares com um grupo de investidores chilenos.
Fonte: CEA
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