Caciques ambientalistas e ruralistas esboçaram ontem uma aproximação política que pode resultar em uma proposta consensual de remendo do Código Florestal Brasileiro.
Expoentes das partes beligerantes fumaram o cachimbo da paz, como definiu o deputado Fernando Gabeira (PV), durante seminário promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) sobre meio ambiente e produção de alimentos. O ministro do ½ ambiente, Carlos Minc, não esteve presente e, portanto, não fumou.
A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (DEM), lançou a proposta de revisão do Código Florestal por meio de um pacto nacional com sanção social, baseado em conhecimento científico e dados econômicos e sociais. À vontade diante da platéia de dirigentes rurais, Gabeira acenou com a abertura de um diálogo mais concreto com os produtores. “Aceitamos a ciência para mediar, porque fixar 80% como reserva legal na Amazônia é metafísica”, reconheceu o deputado para surpresa geral.
O ambientalista João Paulo Capobianco, o Capô, defendeu um amplo consenso sobre o tema. Os ambientalistas sabem que é preciso um acordo. Ninguém quer acabar com a Agricultura. Capobianco concebeu o pacote de arrocho ambiental ao setor rural, que culminou com a publicação pelo ministro Minc de um decreto que criminaliza os produtores, no fim de 2008. É ridícula essa separação entre ambientalistas e ruralistas, resignou-se Capô.
Kátia Abreu também criticou a polarização do debate ambiental. “Acusações recíprocas não são boas. Temos que agir sem violência, raiva nem rancor”, afirmou, em clara referência ao Paulo Adário. O ex-ministro da Agricultura, Alysson Paulinelli, disse que a tensão entre os dois lados tem levado experiências importantes, como a integração lavoura-pecuária-florestas, o pastejo rotacionado e os reflorestamentos industriais a ficarem no pelourinho.
Texto adaptado do Jornal Valor Econômico
A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (DEM), lançou a proposta de revisão do Código Florestal por meio de um pacto nacional com sanção social, baseado em conhecimento científico e dados econômicos e sociais. À vontade diante da platéia de dirigentes rurais, Gabeira acenou com a abertura de um diálogo mais concreto com os produtores. “Aceitamos a ciência para mediar, porque fixar 80% como reserva legal na Amazônia é metafísica”, reconheceu o deputado para surpresa geral.
O ambientalista João Paulo Capobianco, o Capô, defendeu um amplo consenso sobre o tema. Os ambientalistas sabem que é preciso um acordo. Ninguém quer acabar com a Agricultura. Capobianco concebeu o pacote de arrocho ambiental ao setor rural, que culminou com a publicação pelo ministro Minc de um decreto que criminaliza os produtores, no fim de 2008. É ridícula essa separação entre ambientalistas e ruralistas, resignou-se Capô.
Kátia Abreu também criticou a polarização do debate ambiental. “Acusações recíprocas não são boas. Temos que agir sem violência, raiva nem rancor”, afirmou, em clara referência ao Paulo Adário. O ex-ministro da Agricultura, Alysson Paulinelli, disse que a tensão entre os dois lados tem levado experiências importantes, como a integração lavoura-pecuária-florestas, o pastejo rotacionado e os reflorestamentos industriais a ficarem no pelourinho.
Texto adaptado do Jornal Valor Econômico
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