Cai ritmo de desmatamento nos biomas Mata Atlântica, Pantanal e Pampa
Estudo mostra que corte de vegetação nativa é
mais intenso no Cerrado
O ritmo de desmatamento nos biomas Mata Atlântica, Pantanal e Pampa caiu entre 2008 e 2009. Na Mata Atlântica, bioma que mais perdeu vegetação nativa, o desmatamento registrado se aproximou de zero por cento, foi de 0,02%, segundo levantamento divulgado hoje pelo Ministério do Meio Ambiente.
O estudo, que completa a base de monitoramento de todos os biomas brasileiros, mostra que o corte da vegetação nativa é mais intenso no Cerrado, que abriga nascentes da maior parte dos rios do país.
No mesmo período entre 2008 e 2009, o Cerrado perdeu 0,37% de sua vegetação nativa, enquanto a Amazônia perdeu 0,17%; a Caatinga, 0,23%; o Pampa, 0,18%; e o Pantanal , 0,12%.
No mesmo período entre 2008 e 2009, o Cerrado perdeu 0,37% de sua vegetação nativa, enquanto a Amazônia perdeu 0,17%; a Caatinga, 0,23%; o Pampa, 0,18%; e o Pantanal , 0,12%.
"O ritmo de desmatamento é muito menor do que o verificado até 2008, e há Estados, como o Rio de Janeiro, que registram desmatamento zero", comentou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
Ela voltou a defender a proposta de reforma do Código Florestal já aprovada pelo Senado e que irá à votação na Câmara em março, que prevê a recuperação de vegetação nativa em parte das Áreas de Preservação Permanentes. Ainda neste ano, o ministério vai divulgar dados mais atualizados do monitoramento dos biomas, que será usado como ferramenta para orientar a recuperação de vegetação nativa ou, eventualmente, novas autorizações de corte.
O secretário de Biodiversidade, Bráulio Dias, observou que os dados oficiais divergem do monitoramento da entidade SOS Mata Atlântica, porque se baseiam em área geográfica diferente e também tipos diferentes de vegetação. "Eles cobrem áreas de outros biomas, como florestas do interior de Minas Gerais e Bahia e não incluem a vegetação campestre no monitoramento. Os dados oficiais indicam que a Mata Atlântica ainda tem 22,23% de vegetação nativa.
Fonte: ESTADÃO
Nenhum comentário:
Postar um comentário