Mais de 600 gaúchos querem ir ao Haiti
Sobreviventes do terremoto de terça-feira estendem seus braços para as tropas E.U. com a 82 ª Divisão Aerotransportada distribuir água em Port-au-Prince, domingo, 17 de janeiro, 2010. As tropas deram ao todo de 9.000 garrafas de água e 2.000 refeições de domingo. (AP Photo / Jae C. Hong)
Mais de 600 profissionais gaúchos da saúde se inscreveram voluntariamente para participar dos esforços de recuperação do Haiti.
A Secretaria Estadual da Saúde abriu cadastro para profissionais da saúde, “especialmente médicos e enfermeiros com experiência em traumatologia e cirurgia”. Mais de 600 profissionais gaúchos da saúde se inscreveram voluntariamente para participar dos esforços de recuperação do Haiti.
Forma-se, assim, um banco de dados da solidariedade gaúcha, à disposição do governo federal – a quem caberá definir as missões, conforme a demanda.
– O ministério disponibiliza transporte, e a Secretaria da Saúde vai garantir água e alimentação aos profissionais voluntários – disse o secretário estadual da Saúde, Osmar Terra. Quem quiser se cadastrar deve enviar e-mail para o endereço cadastrohaiti@saude.rs.gov.br e informar nome, profissão, número do conselho, vínculo de trabalho, endereço, telefone e e-mail. E esperar o chamado para ir ao Haiti. Além desses 600, outros profissionais gaúchos aprontam suas malas para ir ao Haiti.
Dois casos são a prova de que, se é possível pinçar vantagens em desastres naturais, duas delas são estas: a superação gera conhecimento para o futuro, e a dor é algo universal, o que possibilita o uso dessa experiência em qualquer canto. Dois engenheiros, Paulo Mota e Vilson Dias, e um arquiteto, Airton Lima, especialistas gaúchos em desastres ambientais, viajarão para Porto Príncipe nos próximos dias, como enviados da Secretaria Estadual de Saúde, em parceria com o Ministério da Saúde. Por que eles? Porque acumularam conhecimento em enchentes no Interior gaúcho e em Santa Catarina. No Haiti, eles devem colaborar com a avaliação dos estragos e com os projetos de reconstrução. – Sou um engenheiro civil que trabalha com desastres.
Recebemos a informação do Ministério da Saúde de que estamos muito bem cotados para recuperar a estrutura das próprias equipes de socorro (o que justifica a urgência). Podemos ir a qualquer hora, e estamos preparados – disse Paulo Mota a Zero Hora, em meio ao trabalho que realizava ontem e que, para ele, é uma rotina: distribuição de recursos para o Interior gaúcho, castigado pelas chuvas. Mota, Dias e Lima integram o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) – mais especificamente, o grupo especializado em desastres.
Fonte: Zero Hora (20/01)
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