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quarta-feira, 12 de maio de 2010

A RESSONÂNCIA SCHUMANN

A RESSONÂNCIA SCHUMANN**
Por Jânio Lima*
O físico alemão W.O. Schumann constatou em 1952 que a Terra é cercada por um campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera, cerca de 100 km acima de nós. Esse campo possui uma ressonância (dai chamar-se ressonância Schumann), mais ou menos constante, da ordem de 7,83 pulsações por segundo, assim como o nosso cérebro e todos os vertebrados possuem a mesma pulsação;
Funciona como uma espécie de marca-passo, responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de todas as formas de vida.
Através da ressonância Shumann constatou-se de que não podemos ser saudáveis fora dessa freqüência biológica natural.
Sempre que os astronautas, em razão das viagens espaciais, ficavam fora da ressonância Schumann, adoeciam, mas submetidos à ação de um simulador Schumann, recuperavam o equilíbrio e a saúde.
Por milhares de anos as batidas do coração da Terra tinham essa freqüência de pulsações e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico. Ocorre que a partir dos anos 80, e de forma mais acentuada a partir dos anos 90, a freqüência passou de 7,83 para 11 e para 13 hertz.
A Mãe Terra  é um organismo vivo que está doente e está vibrando em ritmo mais acelerado, O coração da Terra disparou. Coincidentemente, desequilíbrios ecológicos se fizeram sentir: perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões, crescimento de tensões e conflitos no mundo e aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros.
Não apenas as pessoas mais idosas, mas também os jovens passam pela experiência de que tudo está se acelerando excessivamente. Esse sentimento é ilusório ou tem base real?
Devido à aceleração geral, a jornada de 24 horas, na verdade, é somente de 16 horas. Portanto, a percepção de que tudo está passando rápido demais não é ilusória, mas teria base real nesse transtorno da ressonância Schumann.
Gaia, esse organismo vivo que é a Terra, deve estar buscando formas de retornar a seu equilíbrio natural. E vai consegui-lo, mas não sabemos a que preço, a ser pago pela biosfera e pelos seres humanos.

*apoio de pesquisa/Teses de W.O. Schumann
**Jânio Lima é presidente do PV de Alegrete

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