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domingo, 4 de outubro de 2009

Mercedes Sosa deixa nosso Planeta. Sua Luz já está no Universo, iluminando a Liberdade!


GRACIAS A LA VIDA!

O velório da cantora Mercedes Sosa está sendo realizado no Congresso Nacional de Buenos Aires desde o início da tarde deste domingo (4). Milhares de fãs chegam ao local para prestar suas últimas homenagens à cantora e vê-la mais uma vez, já que o caixão está aberto.
Mercedes Sosa foi internada no dia 18 de setembro por causa de complicações derivadas de uma doença no fígado. Nos últimos dias, a artista teve o problema ainda mais agravado depois de uma deficiência respiratória. Assim, permaneceu em coma desde quinta-feira (1) até a sua morte.
Sobre a cantora
Mercedes Sosa nasceu em Tucamán, Argentina, em 9 de julho de 1935. É uma cantora de grande apelo popular na América Latina e conhecida como La Negra pela cor das longas e lisas madeixas.
Ganhou destaque muito nova, com quinze anos de idade, após se apresentar em uma competição de uma rádio da sua cidade natal e conseguiu um contrato de dois meses. O timbre marcante levou Mercedes a gravar o primeiro disco Canciones con Fundamento, em 1965, com um perfil de folk argentino.
Mas foi em 1967 que se consagrou internacionalmente após gravar o sucesso Cantata Sudamericana e Mujeres Argentinas, com Ariel Ramirez e Feliz Luna. A música foi em homenagem à chinela Violeta Parra.
Já atuou com diversos músicos, como Milton Nascimento, Fagner e Silvio Rodríguez.
De personalidade marcante, Sosa é conhecida também como uma ativista política de esquerda, sendo peronista na juventude. Se posicionou contra à figura de carlos Menem e apoioi a eleição do ex-prediente Néstor Kirchner.
Toda essa procupação inclusive fica evidente em seu repertório, tornando-se uma das grandes expoentes da Nueva Canción, movimento musical nos anos 60, com raízes africanas, cubanas, andinas e espanholas. Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque são representantes.
Possui um dueto com Beth Carvalho, cada uma cantando no seu idioma, na música So le piedo a Dios, além da parceria que fez com Fagner na música Años, de 1981.

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