Médico caminha próximo a ônibus destruído pelas chamas nesta quinta-feira (2) próximo à cidade israelense de Haifa. (Foto: AFP)
O incêndio é considerado o maior da história de Israel
O incêndio que está sendo considerado o maior da história de Israel matou cerca de 40 pessoas nesta quinta-feira, muitas delas, policiais penitenciários
As mortes ocorreram quando um ônibus foi atingido pelas chamas que destruiu grande parte do bosque Carmel, ao sul da cidade de Haifa, no norte do país.
Os policiais estavam dentro do ônibus a caminho da cadeia de Damun, para ajudar na operação de retirada de presos palestinos do local que estava ameaçado pelas chamas.
O incêndio começou às 11 horas da manhã horário local (7 horas de Brasília) e rapidamente se alastrou pela região do monte Carmel, ameaçando vilarejos na região.
Evacuação
Com o agravamento do incêndio, as forças de salvamento decidiram retirar os presos da cadeia de Damun, onde se encontravam detidos 500 palestinos.
As autoridades também resolveram evacuar o kibutz (comunidade agricola) Beit Oren, a Universidade de Haifa e parte do vilarejo árabe de Ussafia.
Dezenas de carcereiros de outras prisões foram deslocados em um ônibus para ajudar na retirada dos prisioneiros de Damun, porém, rumo ao local, o ônibus foi tomado pelas chamas e, segundo o canal 2 da TV israelense, "quase todos os carcereiros foram queimados vivos".
Apenas 4 pessoas que se encontravam no local sobreviveram, mas, segundo o hospital Rambam, estão em estado grave.
Dimensão
O comandante do Corpo de Bombeiros Shimon Romah declarou que as forças não estão conseguindo controlar o fogo e não há previsão de quando o problema será resolvido.
De acordo com Romah, com o anoitecer, os trabalho de extinção do fogo, já difícil pela topografia montanhosa e pelo clima seco na região, ficam prejudicados.
Segundo as descrições de repórteres no local, as "chamas são enormes, a fumaça é muito densa" e os bombeiros já desistiram de apagar o fogo e começaram a trabalhar no sentido de isolá-lo.
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, declarou que o incêndio é "uma tragédia de dimensões que não conhecemos" e pediu auxilio de Rússia, Grécia, Chipre e Itália.
O prefeito de Haifa, Iona Iahav, disse que a cidade "está em estado de choque" e instruiu os habitantes a ficarem atentos aos noticiários dos veículos de comunicação.
Escavadeiras do Exército já começaram a trabalhar na área com o objetivo de isolar as regiões em chamas para impedir que o fogo se alastre ainda mais.
Fonte: BBC Brasil
Os policiais estavam dentro do ônibus a caminho da cadeia de Damun, para ajudar na operação de retirada de presos palestinos do local que estava ameaçado pelas chamas.
O incêndio começou às 11 horas da manhã horário local (7 horas de Brasília) e rapidamente se alastrou pela região do monte Carmel, ameaçando vilarejos na região.
Evacuação
Com o agravamento do incêndio, as forças de salvamento decidiram retirar os presos da cadeia de Damun, onde se encontravam detidos 500 palestinos.
As autoridades também resolveram evacuar o kibutz (comunidade agricola) Beit Oren, a Universidade de Haifa e parte do vilarejo árabe de Ussafia.
Dezenas de carcereiros de outras prisões foram deslocados em um ônibus para ajudar na retirada dos prisioneiros de Damun, porém, rumo ao local, o ônibus foi tomado pelas chamas e, segundo o canal 2 da TV israelense, "quase todos os carcereiros foram queimados vivos".
Apenas 4 pessoas que se encontravam no local sobreviveram, mas, segundo o hospital Rambam, estão em estado grave.
Dimensão
O comandante do Corpo de Bombeiros Shimon Romah declarou que as forças não estão conseguindo controlar o fogo e não há previsão de quando o problema será resolvido.
De acordo com Romah, com o anoitecer, os trabalho de extinção do fogo, já difícil pela topografia montanhosa e pelo clima seco na região, ficam prejudicados.
Segundo as descrições de repórteres no local, as "chamas são enormes, a fumaça é muito densa" e os bombeiros já desistiram de apagar o fogo e começaram a trabalhar no sentido de isolá-lo.
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, declarou que o incêndio é "uma tragédia de dimensões que não conhecemos" e pediu auxilio de Rússia, Grécia, Chipre e Itália.
O prefeito de Haifa, Iona Iahav, disse que a cidade "está em estado de choque" e instruiu os habitantes a ficarem atentos aos noticiários dos veículos de comunicação.
Escavadeiras do Exército já começaram a trabalhar na área com o objetivo de isolar as regiões em chamas para impedir que o fogo se alastre ainda mais.
Fonte: BBC Brasil
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