A cimeira de Cancún sobre as alterações climáticas foi, segundo a deputada do «Os Verdes» Heloísa Apolónia, um «fracasso» semelhante ao de Copenhaga em 2009
«Depressa se percebeu que Cancún seria apenas a continuação e até a confirmação desse fracasso de Copenhaga», afirmou Heloísa Apolónia numa declaração política no plenário da Assembleia da República.
No parecer da deputada, a cimeira que se realiza até sexta-feira naquela cidade mexicana «não serviu para nada, para absolutamente nada, e já se está a adiar para o ano qualquer solução de combate às alterações climáticas, na cimeira que terá lugar na África do Sul, ou até para a cimeira que decorrerá em 2012 no Brasil, salvaguardando-se já o novo falhanço na África do Sul».
«Continuar a adiar é a conclusão da conferência de Cancún» que tinha por objectivo chegar um acordo vinculativo que substituísse o protocolo de Quioto até 2012.
No parecer da deputada, a cimeira que se realiza até sexta-feira naquela cidade mexicana «não serviu para nada, para absolutamente nada, e já se está a adiar para o ano qualquer solução de combate às alterações climáticas, na cimeira que terá lugar na África do Sul, ou até para a cimeira que decorrerá em 2012 no Brasil, salvaguardando-se já o novo falhanço na África do Sul».
«Continuar a adiar é a conclusão da conferência de Cancún» que tinha por objectivo chegar um acordo vinculativo que substituísse o protocolo de Quioto até 2012.
Heloísa Apolónia sublinhou ainda que os Estados Unidos, «o maior emissor per capita do Mundo, não querem baixar as suas emissões para além da ordem dos 10 por cento», quando, segundo a comunidade científica, seria necessário reduzir as emissões de gases com efeito de estufa entre 25 a 40 por cento até 2020.
«A China, o maior emissor global, torna a sua posição dependente dos Estados Unidos. O Japão, o Canadá e a Rússia não querem uma prorrogação do protocolo de Quioto, até porque os Estados Unidos estão fora deste acordo», voltou a enumerar.
Em reposta, o deputado socialista Renato Sampaio a política nacional de «combate às alterações climáticas», de «aposta na ferrovia» e nas «energias renováveis», sublinhando que o PEV tem se manifestado contra essas medidas.
«A China, o maior emissor global, torna a sua posição dependente dos Estados Unidos. O Japão, o Canadá e a Rússia não querem uma prorrogação do protocolo de Quioto, até porque os Estados Unidos estão fora deste acordo», voltou a enumerar.
Em reposta, o deputado socialista Renato Sampaio a política nacional de «combate às alterações climáticas», de «aposta na ferrovia» e nas «energias renováveis», sublinhando que o PEV tem se manifestado contra essas medidas.
Por outro lado, o social-democrata José Eduardo Martins criticou Heloísa Apolónia por exigir dos Estados Unidos o que não exige de economias emergentes, como a China, que «continuam a crescer e a poluir acima dos Estados Unidos» e «sem respeito pelos direitos humanos».
A posição da deputada foi secundada pelo Bloco de Esquerda que argumentou, na voz de Rita Calvário, que a política de renováveis do Governo «é mais propaganda que outra coisa», referindo a importância de um investimento na poupança e eficiência energéticas.
Por sua vez, o deputado comunista Miguel Tiago criticou a pressão urbanística e populacional sobre o litoral, a «generalização da importação de bens perecíveis», fruto do desinvestimento na agricultura, nomeadamente na de cariz familiar, assim como a falta de investimento na ferrovia tradicional.
A Cimeira contra as Alterações Climáticas, que arrancou sem esperanças de um acordo global, termina esta sexta-feira com a possibilidade sem uma decisão vinculativa dando espaço a um simples alargamento do Protocolo de Quioto.
Fonte: TVI24
A posição da deputada foi secundada pelo Bloco de Esquerda que argumentou, na voz de Rita Calvário, que a política de renováveis do Governo «é mais propaganda que outra coisa», referindo a importância de um investimento na poupança e eficiência energéticas.
Por sua vez, o deputado comunista Miguel Tiago criticou a pressão urbanística e populacional sobre o litoral, a «generalização da importação de bens perecíveis», fruto do desinvestimento na agricultura, nomeadamente na de cariz familiar, assim como a falta de investimento na ferrovia tradicional.
A Cimeira contra as Alterações Climáticas, que arrancou sem esperanças de um acordo global, termina esta sexta-feira com a possibilidade sem uma decisão vinculativa dando espaço a um simples alargamento do Protocolo de Quioto.
Fonte: TVI24
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