O diretor do Departamento de Meio Ambiente e Temas Especiais do Itamaraty, Luiz Figueiredo, considerou como "um esforço extremamente ambicioso" a meta voluntária que o Brasil apresentará, durante a Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas, em dezembro, em Copenhague (Dinamarca), para redução da emissão de gases de efeito estufa. "O Brasil, no termos da Convenção do Clima, não teria obrigação de reduzir, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que teremos que contribuir de maneira ambiciosa", disse Figueiredo.
O governo anunciou hoje que a meta de redução de gases de efeito estufa será voluntária até 2020 e estará entre 36,1% e 38,9%.
Para o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, trata-se de um intervalo de confiança, porque não depende apenas do governo e vai estabelecer forte discussão com a sociedade.Na reunião realizada, em São Paulo, o presidente Lula cobrou dos ministros que façam novas reuniões para conseguir levantar fontes de financiamento para ajudar o governo a cumprir a meta voluntária.
De acordo com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, um dos objetivos do governo, ao estabelecer o intervalo, é obter financiamento internacional do Banco Mundial e da União Europeia para alcançar a meta.
Os ministros não falaram sobre quanto será preciso obter em dinheiro para cumprir a meta do país. "Quanto maior for o nosso acesso a recursos internacionais, mais faremos", disse Dilma.
Entre os países emergentes, acrescentou o ministro Minc, o Brasil é o que apresentará a meta mais ambiciosa de redução de gases de efeitos estufa, durante a conferência em Copenhague.
Fonte: G1
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