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ONU prepara 90 projetos para acelerar Objetivos do Desenvolvimento do MilênioOrganização vai lançar programas nos próximos três anos para tentar compensar os efeitos da crise econômica nos Objetivos do Milênio.
da PrimaPagina
As Nações Unidas pretendem lançar, nos próximos três anos, 90 projetos de desenvolvimento, a fim de acelerar os progressos nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM, uma série de metas socioeconômicas que os países da ONU se comprometeram a cumprir até 2015). A avaliação das agências da ONU é que os esforços para implementar as melhorias necessárias — já insuficientes em algumas áreas — terão de ser redobrados para compensar os efeitos da crise econômica.
O Relatório sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio 2009, lançado em agosto, alertou que os avanços no cumprimentos das metas está “ameaçado por crescimento econômico lento — ou mesmo negativo —, diminuição de recursos, menos oportunidades de comércio para os países em desenvolvimento e possível redução do fluxo de ajuda das nações doadoras”. O estudo aponta riscos especialmente para o combate à pobreza e à fome, para a igualdade de gênero (pois a crise tende a afetar mais intensamente a renda e o emprego das mulheres) e saúde de mães e crianças (em razão de redução de investimentos nessa área).
Na reunião em Roma, Helen Clark citou estimativas da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) segundos as quais em 2007, antes da crise, havia 850 milhões de famintos no mundo, e neste ano devem ser mais de 1 bilhão.
Para a administradora do PNUD, o lançamento de 90 projetos de desenvolvimento será “uma oportunidade incrível para pensar mais estrategicamente em como, trabalhando juntos, podemos acelerar os progressos nos ODM”.
Nesse sentido, afirmou, será importante que as agências da ONU trabalham de maneira coordenada não só entre si, mas também com os governos locais. “Há trabalho mais do que suficiente para nós que trabalhamos em agências humanitárias e desenvolvimento, então, é importante trabalhar de modo complementar e aproveitar os pontos fortes de cada um.”
Em Rede: PNUD
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