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terça-feira, 15 de junho de 2010

14/06/2010 - Che Guevara completaria 82 anos

Imagem: Momento histórico, Che bebe uma Coca Cola
 Che Guevara completaria 82 anos
Neste 14/06/2010 faria 82 anos Ernesto Guevara de La Serna, um dos maiores revolucionários que a história já ouviu falar. Che foi, junto com Raul Castro, um dos brilhantes comandantes de “La Revolución” que, segundo ele mesmo, foi a primeira grande derrota do imperialismo na América Latina e um símbolo para todos os povos oprimidos do mundo.
Além de sua contribuição estratégica na guerrilha cubana, Che deixou legado enorme em muitas áreas do conhecimento humano, através de escritos econômicos, políticos, além de ter inaugurado a guerra de guerrilhas chamada de “foquismo” e mais tarde em sua homenagem de “chevarismo”.
Deixou diversos livros e manuscritos, sendo chamados de “o ser humano mais completo do século XX” pelo filósofo Jean Paul Sartre. Escreveu e refletiu sobre quase todos os temas possíveis, e sobre os revolucionários Che disse: “Devo dizer, correndo o risco de parecer ridículo, que o verdadeiro revolucionário é movido por sentimento de amor” 
Sobre a universidade Che escreveu algo que pode ser considerado revolucionário ainda nos dias de hoje, ou para muitos da UERJ subversivo:
"Um dos grandes deveres da Universidade é implantar suas práticas profissionais ao seio do povo." 
Sobre a juventude Guevara também refletiu:
"Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética." 
Afirmou diversas vezes que morreria por sua causa:
“No momento em que for necessário, estarei disposto a entregar a minha vida pela liberdade de qualquer um dos países da América Latina, sem pedir nada a ninguém” 
O Comandante Che Guevara foi morto em 09/09/1967 pela ordem do próprio presidente de Bolívia General René Barrientos, através do coronel Joaquín Zenteno Anaya, e com a participação do agente da CIA Felix Rodriguez, também conhecido como Capitão Ramos. 
O autor do livro, “O ministro Che Guevara, testemunho de um colaborador”, o engenheiro químico Tirso Saenz trabalhou com o comandante até sua partida, em 1965, para lutar em outras guerrilhas. Este autor afirma em seu livro: Eu mesmo vi Che dizer muitas vezes, quase que profeticamente, “Eu não morrerei como um burocrata. Morrerei combatendo em uma montanha”. 
Por Gabriel Siqueira

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