Governo assume negociações de Belo Monte
O governo assumiu o controle total do projeto de construir a hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA). Valter Cardeal, diretor da Eletrobrás e pessoa de confiança da presidenciável Dilma Rousseff, e Adhemar Palocci, diretor da Eletronorte e irmão do ex-ministro da Fazenda, Antônio Palocci, negociam com fornecedores, construtores e sócios do consórcio responsável pela obra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Os homens do Planalto escolherão os fornecedores de equipamentos para usina, o que envolve contratos de R$ 6 bilhões, e as empreiteiras que irão construir a hidrelétrica, orçada pelo governo em R$ 16 bilhões. Ao todo, Belo Monte custará cerca de R$ 25 bilhões.
Essas autoridades também articulam a formação decisiva do grupo de empresas, que vai explorar a hidrelétrica por 35 anos.
Ontem a Agência de Energia Elétrica (Aneel) assinou a homologação do leilão de Belo Monte. Apesar de ter sido apresentada pelo Planalto como um projeto privado, ficando fora das regras de licitações de obras públicas, na prática, a hidrelétrica teve sua concessão entregue pelo governo a si próprio.
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Ontem a Agência de Energia Elétrica (Aneel) assinou a homologação do leilão de Belo Monte. Apesar de ter sido apresentada pelo Planalto como um projeto privado, ficando fora das regras de licitações de obras públicas, na prática, a hidrelétrica teve sua concessão entregue pelo governo a si próprio.
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