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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Planeta cumpre seu ritual geológico


Planeta cumpre seu ritual geológico
Tsunamis, tornados, terremotos, vulcões e degelo transcendem profecias e previsões científicas
Por Ana Elizabeth Diniz
Gaia, o planeta Terra, é um ser vivo. Que pulsa, sente e dispõe de uma engrenagem funcional semelhante à dos seres vivos. E, como todo ser vivo, é finito. A vida de Gaia é cíclica, como atestam as eras geológicas que possuem características definidas e distintas. O holoceno, período planetário da atual era quaternária, teve início há 12 mil anos, quando ocorreram as últimas glaciações que duraram 100 mil anos. O planeta caminha para uma nova era glacial. A ciência já registrou o aumento da temperatura global e o comprometimento da camada de ozônio. O tema foi recentemente explorado no filme "O Dia Depois de Amanhã", que acende os holofotes sobre a alteração do eixo da Terra.
O destino de Gaia voltou a intrigar pesquisadores e leigos desde a tsunami que dizimou milhares de vida na Ásia. Depois veio o ciclone extratropical com características de furacão, em Santa Catarina, morte nos Estados Unidos por uma chuva de lama e o terremoto no Irã.
Gaia está visivelmente perturbada. Ou estaria revoltada com as barbáries contra ela praticadas? Catástrofes existem desde o início dos tempos. A maior talvez tenha sido o dilúvio bíblico que dizimou a quarta raça atlante. 
Independente de profecias e dos avanços da ciência, Gaia cumpre o seu ciclo de nascimento e morte. E à humanidade cabe entender e vivenciar esses momentos impactantes não só pela destruição ambiental, pelas perdas humanas, mas, sobretudo pela dor dos sobreviventes. Pelas tentativas de reconstrução interna e externa. 
Segundo a gnose, sabedoria esotérica, a nossa raça ária é a quinta a habitar o planeta Terra. Como as anteriores, ela vai sucumbir com uma catástrofe. Mas antes do final dos tempos, ainda vão habitar a Terra, a sexta e sétima raças. Para Samael Weor, o papa do conhecimento gnóstico, a raça ária vai perecer pelo fogo: terremotos e vulcões, tudo em consonância com uma ordem cósmica, universal e geológica.
E em meio a esse suceder de desastres ambientais, fica a pergunta sem resposta: pode o homem (leia-se a ciência) evitar as catástrofes anunciadas em prosa, verso, centúrias, psicografias e canalizações? 
Impotência - Os videntes são tidos como loucos e visionários. A ciência não lhes dá crédito. Mas são eles que profetizam muitas das catástrofes que estão assolando o planeta. De acordo com o Calendário Maia, em 2005, a ciência vai reconhecer a existência de um novo planeta. Será Hercólubus, que os gnósticos acreditam vai alterar o eixo da Terra? O planeta também conhecido como planeta vermelho, é seis vezes maior que Júpiter. Na Bíblia é citado como "Absinto". Nostradamus o chama de "O Grande Rei do Terror" ( será mesmo um planeta ??? sic ). 
Os antigos maias o chamam de Estrela Baal e profetizaram que, devido à sua maior proximidade em 2005, vai produzir mudanças eletromagnéticas e uma grande quantidade de fenômenos climáticos, ecológicos, ambientais, biológicos, físicos, químicos e psico-sociais, antes sem uma causa aparente. Vão se observar graves problemas de natureza gravitacional na Terra.
A vidente norte-americana Jeane Dixon previu: "Haverá muitas mudanças geológicas e geográficas, bem como inúmeros terremotos.
Onde agora existe água, haverá terra, e onde agora há terra, haverá águas revoltas e violentas, que correrão e destruirão tudo que encontrarem à sua passagem". 
Profecias à parte, o planeta pede socorro. James Loveloc, cientista e autor da teoria de Gaia, conclui que séculos de abuso através da descarga de hidrocarbonetos, desmatamento e poluição do ar vão tornando o planeta um objeto morto, como Marte. "Nossa preocupação deve ser com o ecossistema que mantém a vida aqui mesmo na Terra. 
Caso contrário, seremos nós os causadores do armagedon", conclui. 
Alteração do eixo da Terra
Eixo alterado – Uma das conseqüências física da tsunami no sudeste da Ásia foi uma pequena alteração na inclinação do eixo da Terra. A constatação veio dos pesquisadores do Centro de Geodesia Espacial da Agência Espacial Italiana, respaldados nos dados mundiais telemétricos enviados por laser aos satélites.
Os cientistas calculam que a alteração foi de cerca de dois milésimos de segundo, o que corresponde a cinco ou seis centímetros em linha reta. A medição foi feita na direção do epicentro do terremoto. Nas primeiras análises, não se detectou nenhum efeito na direção do meridiano de Greenwich, explicaram fontes do centro espacial.
Os cientistas consideram que a variação é muito pequena, por isso não terá repercussões sobre o clima. Richard Gross, geofísico do Laboratório de Jato-Propulsão da Nasa, na Califórnia, avaliou que uma movimentação de massa em direção ao interior da Terra durante o terremoto fez o planeta girar três microsegundos, ou um milionésimo de segundo, mais rápido e se inclinar 2,5 cm em relação a seu eixo. "Quando uma grande placa tectônica sob o Oceano Índico foi forçada para baixo de outra fez com que a Terra mais compacta girasse mais rápido", disse Gross.
"Há muito tempo cientistas criam teorias sobre o fato de que mudanças na superfície da Terra poderia afetar sua rotação, mas nunca tiveram meios precisos para provar isso", acrescentou o sismólogo da Caltech, Hiroo Kanamori.
Segundo Peter Leroy, professor de astrofísica da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, a inclinação do eixo terrestre não traz conseqüências para o planeta ou a humanidade. "Mudanças na rotação da terra sempre ocorrem. Existem variações periódicas (causadas por ventos e marés); irregulares (causadas por mudanças aleatórias acumuladas, como essa causada pela tsunami); seculares (causadas pela atração da Lua) que já somam mais de três horas em mais de 2.000 anos. O astrofísico ressalta que o pólo varia regularmente devido à precessão, em um período de aproximadamente 26 mil anos. Com isso, o deslocamento espacial do eixo chega a mais de 15 metros. "A variação causada pelo maremoto é muito pequena", assegura Leroy.
Para Wellington Lopes Assis, professor de climatologia e cartografia temática da Uni-BH, alterações dessa natureza acontecem dentro do tempo geológico. "A inclinação do eixo terrestre é de 23 graus e 27 minutos de obliqüidade dentro do plano da eclíptica. O planeta sofre influência gravitacional de grandes astros como Saturno, Júpiter e do próprio Sol. Ciclicamente, essa atração gravitacional altera a própria órbita da terra em torno do Sol e seu eixo de inclinação.
São eventos geológicos normais e cíclicos. Não vejo como essa inclinação possa afetar ou ameaçar a vida sobre a Terra". 
Tragédia anunciada - Era julho de 2001, quando veio um alerta de cientistas ingleses e norte-americanos: o vulcão Cumbre Vieja, inativo há 34 anos na ilha La Palma, no arquipélago das Canárias, território espanhol na África, dava sinais de vida. Não há como prever quando ele vai entrar em erupção, mas uma coisa os cientistas sabem: o deslizamento da montanha sobre o mar vai provocar ondas gigantescas que podem chegar a 40 metros de altura, o que equivale a um prédio entre seis e dez andares.
Segundo David Zee, oceanógrafo e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a onda assassina pode arrasar cidades litorâneas em três continentes: litoral da Europa e da África, Flórida, Canadá e norte do Brasil. "Em nosso país, as ondas podem chegar em oito horas ao litoral norte, que fica a 4.500 quilômetros de distância das ilhas Canárias".
 
No livro "Hercólubus ou Planeta Vermelho", escrito em 1926, o vidente colombiano, Joaquín Enrique Amórtegui Valbuena, conhecido como Rabolú, surpreende ao mencionar a energia atômica, em uma época em que ela não era usada, pelo menos como artefato: "Os cientistas ignoram as conseqüências dos testes atômicos, seus ensaios no oceano. A energia atômica contaminou todo o mar e os animais que nele habitam. Há grandes fendas ao longo do mar, profundíssimas, que já estão fazendo contato com o fogo da Terra. O que os cientistas chamam de "El Niño" é exatamente isso: o contato da água com o fogo da Terra. Isso vai gerar terremotos, maremotos, cidades inteiras ficarão arrasadas e começará o afundamento do nosso planeta no oceano".
Para o astrofísico Peter Leroy, "os testes atômicos realizados no interior da Terra geram efeitos incalculáveis. "Infelizmente, só podemos especular sobre sua magnitude. Não sabemos quantos testes nucleares foram feitos na região da tsunami e nem a potência de cada bomba.Esses são dados secretos".
 
Profecias de Edgar Cayce, o "profeta adormecido"
1) Mudança no eixo da Terra a partir de 2000
2) Inundação de diversas regiões costeiras
3) Londres ficará na costa
4) Perda de uma grande parte do Japão
5) Inundação no norte da Europa
6) Desaparecimento da Groenlândia
7) Novas terras aparecerão ao largo da costa da América do Norte
8) Destruição disseminada - Los Angeles, São Francisco e Nova York
desaparecerão
9) Ligação por terra da América do Sul com a Antártida
 
Fonte: Jornal Infinito
   

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