.

.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Ambientalista esclarece “contraponto” de Prefeito

Ambientalista esclarece
“contraponto” de Prefeito

A resposta do Administrador Público de Tapes em jornal da cidade, que ‘tergiversou’ sobre a decisão tomada pela Justiça, demonstra que este ‘alcaide’ administra pensando que está Governando alguma cidade ao lado do Mar da Tranqüilidade, na Lua, pois não disse ‘nada com nada’ que interessasse para os destinos de Tapes.
Na última edição do Jornal Armazém de Notícias (março/abril 2011), na página 03, o Prefeito alegou a existência de uma ‘consciência ambiental’ da população, e do Prefeito à época que abriu o Lixão das Camélias, que o prefeito Sylvio Tejada insiste de chamar de aterro controlado, mesmo quando durante toda sua administração (2005/2011) o local se encontrou ‘descontrolado’.
Cavalos partilham praias
A fantasia não tem limites, e a promessa de aterro, que a Autoridade fala com certeza de realização, demorará, e ele sabe disso pela própria FEPAM, e mesmo assim, após quatro anos prometendo à Justiça a construção do aterro, terá agora quatro meses para resolver a situação do lixão, o que com certeza não fará aterro algum e utilizará do fato da decisão judicial para justificar os erros cometidos neste tempo, jogando para o ambientalista a culpa pelo infortúnio financeiro da administração.
Quanto a consciência ambiental, que havia 30 anos atrás, digo ser mais uma “bazófia palaciana do alcaide” para iludir quem quer ser iludido e aqueles que não conhecem a história de um lixão aberto em 1983 e autuado em 1997 pela caótica situação do lugar.
Quando tivemos conhecimento da situação, isso em 1997, a única alternativa era denunciar aos órgãos competentes, o que foi feito, e após esta data, várias foram as autuações que comprovavam a gravidade da situação no decorrer de 13 anos, inclusive com mais de seis laudos da FEPAM e três do Ministério Público, cinco interdições pela Justiça e FEPAM apontando os crimes ambientais na área, que ele insiste se tratar de aterro controlado.
Lixão sem operação regular
Sobre o técnico contratado para resolver a situação, desde 2000 quando assumiu a responsabilidade técnica pelo lixão, ele (o técnico) fez o que devia fazer, mas a operação, que era competência da Prefeitura Municipal nunca aconteceu conforme estabelecido nas regras, normas e licenças ambientais e no projeto de remediação de área protocolada na FEPAM, o que mostra o quanto ele (o prefeito) é mal informado.
Segundo as normas técnicas, um Aterro Sanitário operando em conformidade com a lei tem uma vida útil de no máximo 20 anos, e este Lixão tem mais de 28 anos de existência e operando ao ‘Deus dará’, e sem nenhum respeito pelo meio ambiente daquela área, poluindo e degradando. 
Sobre outros temas abordados, que nada dizem respeito ao lixão das Camélias, demonstra que o Prefeito tem um grave defeito, ‘não aceitar perder uma contenda’, pois, a gravidade da situação está no ‘seu grupo radical’ na Prefeitura, acreditando que empurrando com a barriga o assunto, iriam resolver a situação. O que na verdade, se traduz agora em enorme prejuízo para a cidade, além dos outros prejuízos, como o fechamento do Camping Municipal para atender apelo do interesse privado, alegando a construção de um Bosque Municipal que nunca saiu do papel, por que nem no papel está, além da decisão do Tribunal de Contas do Estado (processo n° 001611-02.00/09-4) que apontou irregularidades no contrato desde 2005 com a APAE de Tapes para contratação de médicos e enfermeiros para o Hospital, com um prejuízo de R$ 1.673.517,02 que sairão do cofre público quando o INSS cobrar a dívida. A multa de R$ 1.500,00 aplicada ao prefeito não chega a 1% do montante que deverá um dia ser cobrado pelo órgão da União dos contribuintes de Tapes. 
Móveis doados de hotel
Para minha surpresa, ao perguntar sobre o “que este ambientalista fez de bom para a cidade?”, o prefeito permite que seja lembrado para ele, que no mês de dezembro de 2010, recebeu cinco caminhões cheios de móveis para serem doadas as entidades sociais, assistenciais e de proteção a criança da cidade, caso do abrigo municipal, que recebeu móveis para substituir os móveis precários que lá estavam, além de 6 reservatórios de água de 15 e 17 mil litros para as comunidades de Tapes, que sofrem com a falta de água para beberem.
Onde estão os reservatórios? Vão ser distribuídos em época eleitoral? Pois este que “não fez nada de bom” em sua dedução frágil, foi o intermediário da doação de uma empresa hoteleira da capital, onde presto serviços de paisagismo e que por solidariedade com a comunidade e os menos assistidos, consegui direcionar a doação para Tapes. Sobre essa pergunta do Prefeito “do lixão interditado”, deixo para as inúmeras escolas que realizei palestras, professores, estudantes e pessoas da cidade que ajudei em Tapes e na região, a avaliação do que foi feito em 20 anos de ativismo, além do Ministério Público que possui grande acervo de inquéritos cíveis denunciando criminosos ambientais, com 75% dos crimes cometidos pelas administrações que se sucederam no poder na cidade em duas décadas. 
Butiazal ameaçado em Tapes
Sobre o Butiazal, ele deveria se informar melhor para não acusar o ativista de se apropriar da causa pela Unidade de Conservação, pois a época esta foi a atitude para evitar que o assunto fosse jogado no ‘silêncio’ à pedido de ‘amigos do Rei’ que não queriam nem ouvir falar em UC para os butiazais. 
Após descobrir os planos da Prefeitura sob administração do PDT, começamos a fazer nosso trabalho junto as instâncias devidas, para amplificarmos aquilo que havia sido apontado por diversos técnicos do MMA/FZB/PROBIO que realizaram estudos e apontaram a fragilidade da área e do ecossistema, que inclusive pela presença do lixão, é um dos impactos existentes e de difícil reparação. Sobre a ARIE, projeto do antecessor da atual administração nunca houve nenhuma ação nem contra nem a favor ao projeto, pois ele era ‘natimorto’ antes mesmo de ser aprovada pela comunidade, isso em 2003. 
Ciclovia ou Cavalovia???
O que o Prefeito de Tapes, Sylvio Tejada deveria falar, é sobre a promessa de Ciclovia que nunca saiu do papel e até placa para enganar eleitor colocaram na avenida as vésperas de eleição, além da cidade dos cavalos que nem licença ambiental tem, aguardando complementação de documentos, com nada feito e a doação de toras de madeiras da Celulose Riograndense apodrecendo no banhado do local, além dos molhes dos Pescadores que ele alega estar trancada na FEPAM a licença, quando em verdade, até arquivado foi o processo por falta de complementação da documentação para análise do órgão. 
Molhes impediriam enchentes
Sobre suas promessas “megalômanas”, a população sabe o que foi feito, e o que, na maioria das vezes, além de não feito, foi esquecida de ser cumprida. Para tanto, acredito que o Manifesto do PT de Tapes ao lado de seu “contraponto”, esclarece em muito a validade deste Governo “de Mudanças Já”, e que jamais cumpriu com as promessas e com as decisões judiciais que foram tomadas contra sua Administração.
Fonte: REDE Os Verdes/via e-mail

Um comentário:

Unknown disse...

tapes esta com uma grande populaçao desimformada sobre os atos deste urubu o sylvio tejada pelos arredores de tapes esta cheio de gente que foram parar ai por promessa de moradia e e justamente quem elejeu este urubu novamente eles nao tem acesso a imformaçoes e se comtentam com pouco e estao acostumados a comviver com coisas piores e foi ai q o urubu aproveitou a situaçao e sabe como e a maioria vence e ai a maioria quem e?e quem foi q deu asilo a maioria?pelo amor de deus imformem esta populaçao prq olha nas proximas eleiçoes este cara vai apromtar de novo