Degradação ambiental aumenta número de preguiças levadas ao Ibama

Imagens: pe360°

Degradação ambiental aumenta número de preguiças levadas ao Ibama

Desde julho, o Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama recebeu 28 animais, um número recorde
Da Redação do pe360graus.com

A destruição das matas se reflete diretamente no modo de vida dos animais, que morrem ou são mutilados por falta de preservação ambiental. Desde julho, o Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama recebeu 28 animais e dois morreram, um número recorde de preguiças machucadas.

Em Caetés, Abreu e Lima, um flagrante prova as conseqüências da devastação das matas. Um bicho preguiça atravessa lentamente a pista, deixando o trânsito parado por algum tempo, até que um agricultor levou o animal de volta ao seu habitat natural.

Adaptada à vida nas árvores, as preguiças têm muita dificuldade pra se movimentar no solo. De acordo com o Ibama, em Pernambuco restam apenas 2,5% da Mata Atlântica. Logo, os animais acabam expulsos das florestas e, sem a proteção do abrigo natural, eles se tornam um alvo fácil para os traficantes de animais e passam a ser vítimas de maus tratos e até de acidentes cada vez mais comuns.
A cidade representa um perigo para os animais acostumados ao verde das matas. Em outro flagrante, uma preguiça encontrada no poste de alta tensão queimou a boca e as quatro patas. Outra levou um choque tão intenso que perdeu as garras, importantíssimas para quem passa a vida nos galhos.

Por conta das sequelas, as preguiças ficarão para sempre no Centro de Preservação do Bicho-preguiça, em Itabuna, na Bahia.

De acordo com o Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama, quem encontrar um bicho preguiça deve ligar para o Centro, por meio do telefone 3441.5075. O Corpo de Bombeiros também pode ser acionado. Nesse caso, o telefone é o 193.