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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Quando somos todos Terra

Quando somos todos Terra 
Por Berenice Gehlen Adams
A Terra, alguns a sentem como um imenso ser vivo que viaja pelo universo, e como ela comporta inúmeras espécies vivas, pode ser considerada como uma nau, ou uma nave, que oferece a mais maravilhosa de todas as viagens: a VIDA.
A Terra valoriza cada minúsculo habitante como seres únicos e exclusivos no universo. Ela não faz distinção!
Observando o Planeta Terra do espaço, somos todos iguais: invisíveis, é quando percebemos que somos todos TERRA. Somos da Terra, assim como as folhas são das árvores. Somos da Terra, assim como os peixes são da água. Somos Terra assim como as montanhas são do solo. Como as nuvens são do céu, como as abelhas são da colmeia, como as flores são do jardim!
Aproximando um pouco este olhar – mas não muito – percebemos que é num entrelaçar de ideologias e filosofias que a vida humana se desenrola na Terra, e neste entrelaçamento, alguns de nós perdemos as referências, mais por necessidades impostas pelo nosso sistema social extremamente consumista, do que por vontade própria, e por isto precisamos constantemente nos reconectar com o Planeta.
Então, vamos aproveitar esta reflexão para nos proporcionar um momento único de despertar a consciência para aquilo que está adormecido e, portanto, desconectado. Vamos aproveitar este momento para torná-lo único, especial, de reconexão com nosso lar, com a nossa nave, com a nossa nau Terra, que nos proporciona navegar pela vida de corpo e alma. Vamos sentir a vida que circula em nosso corpo e perceber o pulsar do nosso coração, que bate desde o ventre materno. Vamos lembrar da infância, das descobertas, dos sonhos, das histórias e daquilo que queríamos ser...
E das músicas, das brincadeiras, da escola, das(os) professoras(es). Vamos percorrer por parques e praças, verdadeiros e imaginários, e adentrar em uma floresta densa que vai se abrindo aos poucos até se tornar um jardim florido com um pomar. Os insetos esvoaçando, um cheiro de mato fresco no ar.
E para completar esta conexão, vamos imaginar tirar os sapatos – se pudermos fazer mesmo isto, melhor ainda – colocar os pés diretamente no chão, e sentir o que está em nossa base, o que nos sustenta, o que nos mantém vivos. É um momento de abastecimento de energia da Terra, e assim como podemos receber, podemos doar para a Terra a energia dos nossos pensamentos, das nossas ações, das nossas atitudes. Reconectar é ter um momento íntimo e profundo com a Terra!
(...) E abastecidos com essa energia podemos nos tornar vozes da Terra, representando, não somente a nós mesmos como também todos outros seres que coabitam este Planeta.
Que esta reconexão nos renove as esperanças, para buscarmos sempre o melhor, para que o melhor possa acontecer, e para sermos melhores - não do que os outros, - do que somos com a Terra. Assim, reconectados, alcançamos a consciência da importância de assumirmos um compromisso ético planetário, que começa, antes de tudo, dentro da gente, dentro de cada um, para todos podermos ser melhores com a Terra.
Fonte: REDE Os Verdes/via Facebook

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