Marina: "Não vejo como um programa de partido que mire o desenvolvimento sustentável favoreça Serra e não a Dilma"
A senadora Marina Silva (PT-AC) analisa sua situação política em três etapas: sair do partido que ajudou a fundar, ir para o Partido Verde e candidatar-se à Presidência da República. A etapa de sair do PT tem mobilizado o partido inteiro. Ela parece pessoalmente comprometida com a refundação do PV, 23 anos de trajetória espasmódica sem nunca ter conseguido pautar a agenda verde em uma eleição nacional. A terceira fase, pensar na candidatura, é algo para depois, despista. O que é certo é que neste processo todo a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva não tem nada a perder.Ela tem 16 anos de Senado e não demonstra querer continuar na Casa. Também não parece disposta a brigar com os velhos companheiros para disputar o governo do Acre. Às vezes fala em voltar a lecionar mas por enquanto observa muito de perto os filtros a que o PV promete se submeter e limpar gente esquisita de seus quadros, uma herança da cláusula de barreira, mecanismo para evitar a proliferação de legendas. Estão lá, gravitando no PV, alguns de seus pares - o ministro da Cultura Juca Ferreira, o deputado federal Fernando Gabeira, o ex-braço direito João Paulo Capobianco, o vereador Alfredo Sirkis. Ela declara interesse pela discussão do programa que vem mobilizando acadêmicos como José Eli da Veiga, da Universidade de São Paulo, e Eduardo Viola, da Universidade de Brasília, e pode tornar estratégico o tema ambiental no partido - coisa que nunca foi no PT ou no governo.
Leia a entrevista completa no Portal do Meio Ambiente
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