Desfeito o mistério que vinha sendo mantido pelo próprio Ministério da Defesa, desde fins do ano passado, sobre o preço que pretende pagar por quatro submarinos convencionais (dieselelétricos) Skorpène, da estatal francesa DCNS, mais um casco que "daqui a 20 anos" viria a receber um reator nuclear desenvolvido pelo Brasil. Nota publicada no Diário Oficial da União (DO), na última quarta-feira, revela que cada embarcação custará um bilhão de euros (ou cerca de R$ 2,7 bilhões), pouco mais de duas vezes mais o valor da oferta feita anteriormente por uma empresa da Alemanha.
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Daquele total, 1,8 bilhão de euros representa o custo da construção de um estaleiro e de uma base naval no litoral fluminense exigida pelo governo francês. Os restantes cinco bilhões de euros pagam as embarcações.
Tratou-se de uma "operação casada" apresentada pela França: para levar os submarinos, o Brasil teria também de aceitar aquelas duas obras.
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