Desenvolvimento sustentável: Um sinal de amor, um caminho para o progresso
Por Eduardo Passos Mereb (*)
Há alguns dias, uma pessoa disse à imprensa que não se importa com as futuras gerações, e sim com os recursos financeiros que resultam da atividade da qual depende. Quando comecei a atuar na atividade de Polícia Ostensiva de Proteção Ambiental da Brigada Militar, cursos de especialização me possibilitaram o primeiro contato com uma atividade de capital importância para a sobrevivência das futuras gerações, com racional utilização dos recursos naturais, renováveis ou não, com o progresso inerente à escalada humana na biosfera: o desenvolvimento sustentável. Poderia discorrer sobre os efeitos das medidas contrárias a esse desiderato por parte de seres com o foco voltado ao lucro proveniente do (mau) uso dos recursos que pertencem a todos. Surgiriam contrapontos e apoios, e até posições que beirariam o ideológico, mas me detenho ao aspecto social e fraternal de amor às próximas gerações, que se depreende ao concebermos o desenvolvimento sustentável como uma forma de progredirmos na senda da matéria e, ao mesmo tempo, respeitarmos as gerações que, indubitavelmente, nos sucederão no tempo.
Desenvolvimento sustentável é a “utilização dos recursos naturais renováveis em prol da qualidade de vida das atuais gerações, sem prescindir da responsabilidade em possibilitar às gerações futuras, no mínimo, a mesma qualidade hoje existente”. Ao me aprofundar no aspecto “sem prescindir da responsabilidade”, constatei que, antes de ser uma medida que contemplaria materialmente os “estranhos” que viriam após o meu desenlace do mundo material, está diretamente relacionada aos “estranhos” que a minha descendência produziria, ou seja, os netos dos meus tataranetos - seres amados que eu jamais poderei visitar, senão pelo sinal de amor que lhes haveria deixado como herança: o meio ambiente protegido, respeitado e produtivo, permitindo-lhes uma existência de qualidade.
O mundo não nos pertence, mas sim à saga da humanidade. Nós, os precursores, devemos aliviar os passos dos que nos sucederão, quer por amor à nossa descendência, quer por respeito fraterno aos seres que habitarão esta morada não eterna. Pensemos nos nossos descendentes e integrantes das futuras gerações e, mesmo que nunca os vejamos, deixemos-lhes um sinal de amor e de indescritível força e pujança: o meio ambiente equilibrado e sadio. Recebemos das gerações passadas este meio ambiente rico e incólume e, mesmo que elas não tivessem essa preocupação, mostremos que evoluímos e ergamos o alicerce do progresso sustentável, antes que submetamos as próximas gerações a uma vida rodeada de artificialismos, do que, anteriormente, foi construído sabiamente pela natureza.
O mundo não nos pertence, mas sim à saga da humanidade. Nós, os precursores, devemos aliviar os passos dos que nos sucederão, quer por amor à nossa descendência, quer por respeito fraterno aos seres que habitarão esta morada não eterna. Pensemos nos nossos descendentes e integrantes das futuras gerações e, mesmo que nunca os vejamos, deixemos-lhes um sinal de amor e de indescritível força e pujança: o meio ambiente equilibrado e sadio. Recebemos das gerações passadas este meio ambiente rico e incólume e, mesmo que elas não tivessem essa preocupação, mostremos que evoluímos e ergamos o alicerce do progresso sustentável, antes que submetamos as próximas gerações a uma vida rodeada de artificialismos, do que, anteriormente, foi construído sabiamente pela natureza.
(*) comandante do Comando Ambiental da Brigada Militar, especialista em Polícia Ambiental, pós-graduado pela PUCRS em Gestão da Qualidade para o Meio Ambiente
Contexto original: http://www.informativo.com.br/w2w_portal/interna.php?EDA=230&NID=19137
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