Cresce número de adultos coreanos viciados em internet
Enquanto o número de adolescentes viciados em jogos virtuais cai na Coreia do Sul, o de adultos cresce e governo lança plano de recuperação
Nenhum tinha emprego. Eles eram tímidos e nunca haviam saído com ninguém até se encontrarem em um bate-papo online em 2008. Eles se casaram, mas sabiam tão pouco sobre gravidez que a mulher de 25 anos não tinha ideia de quando o bebê chegaria até a bolsa estourar.
Mas no mundo de fantasia dos jogos virtuais, eles eram mestres de tudo que encontravam, intrépidos aventureiros explorando terras míticas e matando monstros. Toda noite, o casal, Kim Yun-Jeong e seu marido Kim Jae-Beom, 41 anos, saía de seu apartamento de um cômodo para um cibercafé, onde os dois passavam a noite jogando jogos de interpretação, com frequência até o amanhecer. Cada um cuidava de uma filha virtual, que os seguia a todos os lugares, era alimentada, vestida e acariciada - tudo com alguns poucos cliques no mouse.
Na manhã de 24 de setembro de 2009, eles voltaram para casa após uma sessão de 12 horas de jogo e encontraram sua filha de verdade, um bebê de três meses chamado Sa-Rang (amor, em coreano), morta, franzina de subnutrição.Mais em Tecnologia TERRA
Fonte: New York Times
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