“A Terra produziria sempre o necessário se o homem soubesse nisso se contentar. Se ela não basta a todas as necessidades é porque o homem emprega no supérfluo o que poderia ser dado ao necessário”. (O Livro dos Espíritos, capítulo 5, Lei de Conservação)
Na pergunta 705 de “O Livro dos Espíritos”, no capítulo que trata sobre a Lei de Conservação, Allan Kardec, pergunta: “Por que nem sempre a Terra produz bastante para fornecer ao homem o necessário?”, ao que a espiritualidade responde: “É que, ingrato, o homem a despreza! Ela, no entanto, é excelente mãe. Muitas vezes, também, ele acusa a Natureza do que só é resultado da sua imperícia ou da sua imprevidência. A Terra produziria sempre o necessário, só com o necessário soubesse o homem contentar-se”(…).
É claro que numa sociedade de consumo, a maioria de nós não quer apenas o necessário. A publicidade é uma verdadeira tentação e acaba de um jeito ou de outro nos influenciando. Mas para nós espíritas, é preciso que o alerta contra o consumismo seja entendido nao só como uma forma de proteger o meio ambiente, mas também o nosso próprio espírito, já que, segundo a Doutrina Espírita, umas das características predominantes dos mundos inferiores da Criação é justamente a atração pela matéria. Nesse sentido, consumismo e materialismo não se diferenciam e nossa invigilância compromete o processo evolutivo.
Fonte: Informativo Fraternidade – Nº 14 – Junho de 2009 – pág. 5 (revista bimestral produzida pelo CEAP)
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