Agricultores em Malawi, foto DPA/Der Spiegel
Governos e fundos de investimentos estão comprando terras agrícolas para cultivar na África e na Ásia – um negócio lucrativo, levando em conta o crescimento da população global e o aumento rápido dos preços dos alimentos. Mas o arriscado “Banco Imobiliário” da vida real está levando a um colonialismo moderno ao qual muitos países se submetem por necessidade.
Toda crise tem seus ganhadores. Um grupo deles está reunido na sala Stuyvesant do Marriott Hotel em Nova York.
A sala de conferências, com persianas fechadas e luz reduzida, está cheia de homens de Iowa, São Paulo e Sydney – fazendeiros de milho, grandes proprietários de terras e administradores de fundos. Cada um deles pagou US$ 1.995 (cerca de R$ 3.700) para comparecer ao encontro Global AgInvesting 2009, a primeira conferência de investidores do emergente mercado mundial de terras agrícolas.
Reportagem de Horand Knaup e Juliane von Mittelstaedt, no Der Spiegel.
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