O Lixão da Camélia, localizado na cidade de Tapes, desde 1983 polui o meio ambiente, segundo as denuncias feitas desde 1997 pelos ambientalistas.
Desde 2000, quando do primeiro TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado pelos Prefeitos de Tapes, o compromisso era de recuperar e gradativamente fechar o lixão, que hoje tem mais de 27 anos de existência.
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Desde 2004, quando do ingresso na Comarca de Tapes de uma Ação Popular contra a Prefeitura de Tapes, os ambientalistas do Movimento Os Verdes aguardam uma decisão, que segundo eles, “já poderia ter sido tomada há mais tempo”.
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Segundo Wandam, a necessidade de licença ambiental para qualquer empreendimento está implícita na lei, e a caracterização de omissão de parte do Estado e do Município frente o crime ambiental é flagrante.
A legislação define a licença ambiental como fruto de um processo de avaliação dos impactos causados por um empreendimento e estabelecem as condições para que as atividades causem o menor dano possível ao meio ambiente e para que as medidas preventivas e de controle sejam compatíveis com o desenvolvimento sustentável e a preservação do meio ambiente.
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As denuncias de falta de licença ambiental começaram a ser feitas logo após o vencimento do último documento legal que a Prefeitura de Tapes obteve, e tinha validade até 27 de julho de 2006, “após esta data, inexiste processo de solicitação para a renovação da Licença Ambiental, e até hoje, quase quatro anos, a Prefeitura opera sem licença da FEPAM”, valendo-se, segundo Wandam, de um acordo entre COMPEMA, Ministério Público e Prefeitura para manter o Lixão aberto e de uma decisão judicial em 2009 que entendeu melhor seria “manter o lixão aberto, do que os lixos nas ruas”, quando a Prefeitura alegou falta de recursos para envio dos lixos de Tapes para o aterro licenciado e apto a receber lixos sem causar danos ao ambiente, este localizado em Minas do Leão.
O ambientalista contesta, alegando que se as autoridades da Justiça observassem em determinas regiões da cidade a situação do descarte de lixos domésticos e entulhos, iriam entender, segundo Wandam “que os lixos já estão jogados de qualquer maneira nas ruas”, sem uma coleta eficiente e sem controle sobre o sistema, afirma.
Tais decisões Judiciais, dos órgãos ambientais ou da Prefeitura não surpreendem os ativistas de Os Verdes, que descobrem como a Administração a cada dia realiza manobras para iludir, induzir à erro e manipular autoridades e informações, que dão continuidade ao crime ambiental ao longo de décadas.
Fonte: REDE OS VERDES/PUBLICADO NO CEA
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