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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Um século depois, Brasil repete os mesmos erros para a Amazônia

Um século depois, Brasil repete os mesmos erros para a Amazônia
Local: São Paulo - SP
Fonte: Agência Brasil de Fato

Complexo de hidrelétricas no rio Madeira imita construção de ferrovia iniciada em 1907
No ano de 1907, um magnata estadunidense com o nome de Percival Farquhar recebeu a concessão pública do governo brasileiro para iniciar, no coração da Amazônia brasileira, a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, que liga Porto Velho a Guajará-Mirim, atual estado de Rondônia. Pelos registros oficiais da empresa Madeira-Mamoré Railway Company, de propriedade de Farquhar, 1552 trabalhadores morreram em sua construção por doenças ou acidentes de trabalho.
Devido ao rastro de mortes, a linha de ferro ficou conhecida como a “Ferrovia do Diabo”.
A linha foi construída com o objetivo de ultrapassar o trecho de cachoeiras do rio Madeira para facilitar o escoamento da borracha boliviana e brasileira e outras mercadorias, para exportação. A partir de Porto Velho, as mercadorias seguiam por via fluvial pelo rio Amazonas até chegar ao Oceano Atlântico e de lá encontrar o mercado exterior.

No dia 1º de agosto de 1912 a ferrovia foi inaugurada com 366 km. O ano coincidiu com o declínio do preço da borracha devido à concorrência dos seringais do sudeste asiático e a invenção da borracha sintética. Depois de 54 anos de atividades, 1966, o presidente da República, Humberto de Alencar Castelo Branco, ordenou o fechamento da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré por entender que esta só dava prejuízos.

No seu lugar seria construída a rodovia, BR-364, que liga Porto Velho à Guajará-Mirim, conhecida nas décadas seguintes como a “Rodovia do Ouro”.

Imagens: Arquivo Repórter Blog e O Globo

Um comentário:

Anônimo disse...

No dia 1º de agosto de 1912 a ferrovia foi inaugurada com 366 km
thank you for the sharing..



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