Da roda dos enjeitados ao Estatuto da Criança e do Adolescente
Até o começo do século XX, assistência à infância era realizada principalmente por instituições de obras de caridade, como a Santa Casa de Misericórdia, que cuidava de doentes, pobres e órfãos, pois não havia políticas sociais instituídas.
Nas santas casas, havia a roda dos enjeitados, para depositar crianças indesejadas. A prática foi proibida em 1927. Naquele ano, surgiu o primeiro Código de Menores do país, reformulado em 1979 e substituído pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, em 1990.
1891 - O Decreto 1.313 estabelece que crianças com menos de 12 anos não podem trabalhar
1919 - Na Inglaterra, é criada uma instituição internacional com objetivo de proteger a infância
1923 - É criado, no Brasil, o 1º Juizado de Menores da América Latina
1924 - Aprovada a Declaração de Genebra, primeiro documento internacional sobre os direitos da criança
1927 - Promulgado o primeiro Código de Menores do país, conhecido como Código Mello Mattos
1942 - O presidente Getúlio Vargas institui o Serviço de Assistência ao Menor (SAM)
1948 - É aprovada a Declaração Universal dos Direitos Humanos
1950 - O escritório do Unicef no Brasil é instalado em João Pessoa
1959 - A Assembléia Geral da ONU aprova a Declaração Universal dos Direitos da Criança
1964 - Governo cria a Fundação do Bem-Estar do Menor (Funabem)
1979 - O Código de Menores é substituído por outro documento. Prevalece, porém, o caráter punitivo e assistencialista da lei
1987 - A Assembléia Nacional Constituinte é instalada em 1º de fevereiro. Um grupo de trabalho redige o artigo 227, base para a elaboração do Estatuto da Criança e do Adolescente
1988 - Promulgada a Constituição da República Federativa do Brasil
1989 - A Assembléia Geral da ONU aprova a Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança
1990 – É sancionado em 13 de julho o Estatuto da Criança e do Adolescente, considerado um documento exemplar de direitos humanos
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