LixoNão dá para entender esta celeuma em torno do lixo inglês. Nos anos 1970, quando a questão da poluição começou a ser discutida nos fóruns internacionais, o Brasil solicitou que o mundo enviasse para cá suas fábricas poluidoras a fim de aqui gerar o progresso e os empregos.
Nesse ínterim, o Brasil liquidou com milhões de hectares da Mata Atlântica e da Amazônia. Mais recentemente, a diplomacia brasileira defendeu a posição de que o problema das mudanças climáticas foi causado pelos americanos e que, portanto, seria problema deles achar uma solução.
Ora, qualquer pessoa com formação na área ambiental sabe que catástrofes como a de Santa Catarina no ano passado decorrem do desmatamento e de planos diretores que não estão nem aí para considerações ambientais. Grande parte das cidades brasileiras deposita seus resíduos a céu aberto, sem falar que há lixo para qualquer lugar público que se olhe.
Então, que diferença fazem uns contêineres de lixo a mais ou a menos? É só mesmo para que o Minc venha passear por conta do contribuinte!
A. Strassburger, aposentado, Torres/RS
Carta do Leitor do Jornal do Comércio
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