Palestrantes da Terça Ecológica criticam proposta de mudança no Código Ambiental do RS
Vereador Beto Moesch (PP) e o ecólogo Felipe Amaral, palestrantes da Terça Ecológica, afirmam que projeto do deputado Edson Brum promove um violento retrocesso ambiental no Rio Grande do Sul, pior que o de SC. Por Ulisses A. Nenê - EcoAgência
O projeto de mudança do Código Ambiental do Rio Grande do Sul, apresentado há poucos dias pelo presidente da Comissão de Agricultura da Assembléia Legislativa, Édson Brum, polarizou as discussões da Terça Ecológica, realizada ontem (04/08) pelo Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul (NEJ-RS), no auditório do Instituto Gothe, em Porto Alegre. Os palestrantes, vereador Beto Moesch (PP) e o diretor executivo da ONG Instituto Biofilia, ecólogo Felipe Amaral, dissecaram a proposta, que surpreende pela abrangência, modificando toda a legislação ambiental, praticamente.
A princípio, observaram, esperava-se um projeto relacionado somente com o Código Florestal, tema que vem mobilizando a bancada ruralista no Estado e no país, principalmente em relação às áreas de preservação permanente (margens de cursos d’água e topos de morros) e reserva legal (20% da área das propriedades, no caso do RS). No entanto, ele vai muito mais longe, superando até mesmo a legislação aprovada em Santa Catarina, recentemente. “Tem mais de 300 páginas e altera toda a legislação ambiental do Estado”, alertou Moesch.
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