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domingo, 9 de agosto de 2009

Saída do PT seria duro golpe contra planos do partido

Saída de Marina Silva seria duro golpe contra planos do PT
Fonte: O Tempo
A pouco mais de um ano da eleição, o PT já tem sua pré-candidata à Presidência definida sem nenhum tipo de concorrência interna e ainda assiste ao presidente Lula navegar imune em altos índices de popularidade. Esses dois motivos seriam suficientes para o partido gozar de tranquilidade em relação ao futuro político, mais especificamente em relação a corrida eleitoral de 2010.No entanto, o cenário hoje no ninho petista está longe de inspirar tranquilidade.
Não bastasse o problema das alianças nos Estados, onde o PMDB cobra caro o apoio ao governo Lula, exigindo a cabeça de chapa em algumas dobradinhas com os petistas, o partido ainda sofre a ameaça de perder um dos seus melhores quadros: a senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva.Ela foi cortejada pelo PV para ser candidata verde ao Palácio do Planalto e não escondeu o seu interesse de deixar a legenda, da qual é uma das mais antigas militantes. A simpatia imediata pela proposta deixa claro o clima ruim dentro do partido.
Quando ministra e agora como senadora, Marina é vítima constante de fogo amigo, principalmente, quando faz a defesa intransigente da preservação da Amazônia. A senadora, assim como outros militantes ditos mais conservadores dentro do PT, também sofre recorrentes retaliações por criticar os critérios do partido (ou a falta deles) na hora de fazer alianças.Por isso, Marina Silva não descarta a saída do PT e passa a preocupar muito a cúpula petista. Nem tanto porque a direção a considera um quadro importante da legenda, mas pelo seu potencial eleitoral e a chance de tirar votos importantes da ministra Dilma Rousseff.
Comentário do Jornal dos Amigos
A vinda da senadora Marina Silva para o PV seria excelente pela sua expressão política e sintonia em defesa do meio ambiente, mas antes ela precisa conhecer o PV de hoje.
Sua direção Nacional não respeita o estatuto e dificulta seu cumprimento (ou o modifica para tornar difícil a democratização do partido), nomeia as direções estaduais ao sabor de seus interesses, não mobiliza a população pelas verdadeiras causas ecológicas em sintonia com ambientalistas.
A agremiação se comporta como mais uma sigla disputando o poder pelo poder, ao invés de disputá-lo pela legitimidade da ideologia. Lamentável. Mas quem sabe a senadora exige que sua vinda seja seguida pela democratização do partido.]
Fonte: Jornal dos Amigos

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