Os efeitos nocivos desses medicamentos podem ser maiores que os benefícios no tratamento da gripe suína, segundo nova pesquisa publicada no British Medical Journal. Testes demonstraram que os antigripais reduzem em apenas 8% as transmissões entre crianças e "podem acarretar mais efeitos nocivos do que benéficos" a elas, de acordo com o médico Matthew Thompson, um dos autores do estudo.
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Em entrevista concedida à emissora britânica BBC, o médico disse que tratar crianças com 12 anos ou menos com Tamiflu ou Relenza reduz a duração da nova gripe, em média, em apenas um dia. Na avaliação dele, trata-se de um benefício modesto para uma doença que dura aproximadamente uma semana. O Tamiflu e o Relenza, fabricados respectivamente pelas farmacêuticas Roche e GlaxoSmithKline, são os dois medicamentos mais amplamente prescritos para fazer frente à atual pandemia de gripe suína.
Primeiros casos
O Distrito Federal confirmou nesta segunda (10) seu primeiro caso de morte em consequência do vírus. Um homem, que tinha aproximadamente 50 anos, estava internado há cerca de 20 dias no Hospital Anchieta, em Taguatinga. A pasta não divulgou o dia da morte da vítima. Em Minas Gerais, Secretaria de Saúde do Estado confirmou seus três primeiros casos de morte. Segundo a pasta, as vítimas foram duas mulheres, uma de 25 anos na cidade de Betim, que morreu no dia 27 de julho, e outra, de 44 anos, em Pouso Alegre, registrado no último dia 30. O terceiro caso aconteceu em Ipatinga - um homem, de 54 anos, morreu na quarta-feira passada. A gripe suína foi confirmada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
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