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quarta-feira, 31 de março de 2010

Abobados da enchente Por Claudio Dilda

Abobados da enchente
Por Claudio Dilda
A enchente de abril e maio de 1941 - há quase sete décadas - resultou de precipitações de 791 milímetros. O lago Guaíba atingiu a cota de 4,75 metros, inundando Porto Alegre. Tal foi o impacto sobre a população que gerou a expressão ‘abobados da enchente’. A construção do Muro da Mauá, no início dos anos 1970, com 2.647 metros de comprimento e três metros a partir da superfície, constituiu-se em proteção e em obstáculo para o acesso e a visão, dos pedestres, de um dos mais belos cenários naturais do Parque Delta do Jacuí.
Daí também ser conhecido como muro da discórdia. Há tempo vem sendo discutida a revitalização do Cais Mauá. Projetos e propostas entraram e saíram do Piratini e do Paço municipal. Afinal, trata-se de área portuária sob administração do Estado em território do município de Porto Alegre. Há um Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental.
Puerto Madero, em Buenos Aires, tem sido a referência por excelência. Estudos e projetos. O Cais Mauá precisa ser revitalizado (rentável), segundo os investidores. Edifícios para hotéis, escritórios, lojas, mercados, restaurantes, bares, oportunidades de lazer para a população em geral. Como em Puerto Madero?
Será que a revitalização do Cais Mauá não seria mais consequente se reativados os transportes fluviais e lacustres, de cargas e passageiros? Em momento crucial em que a lógica mostra a necessidade de mudança da matriz de logística no País - hoje dependente do transporte rodoviário, com sucateamento das ferrovias e hidrovias - não pode ser desprezada estrutura existente e apta à dinamização.
Como ficará o trânsito de veículos na região Central e em uma Mauá já engasgada? Essa área corresponde a uma das regiões de Porto Alegre com problemas de qualidade do ar provocados pela intensidade do tráfego de veículos. Por que não adequar o espaço do antigo Estaleiro Só para os fins propostos para o Cais Mauá? Continuamos abobados da enchente!
*Claudio Dilda é Professor e assessor de meio ambiente
Fonte: Rede Os Verdes/Recebido por e-mail

terça-feira, 30 de março de 2010

Polêmicas e críticas não podem atrasar a imediata implementação do novo Programa Nacional de Direitos Humanos

Polêmicas e críticas não podem atrasar a imediata implementação do novo Programa Nacional de Direitos Humanos
Dignidade – Para a sociedade repensar seus valores
Pontos polêmicos e críticas não podem atrasar a imediata implementação do novo Programa Nacional de Direitos Humanos, “um documento indispensável para a consolidação da democracia brasileira”, diz Sérgio Adorno, do Núcleo de Estudos da Violência (NEV)Desde que foi lançada pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, em 21 de dezembro de 2009, a terceira versão do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) desencadeou uma onda de protestos, desagradando aos militares e vários setores da sociedade civil, do empresariado às igrejas e ao setor rural.
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Mecanismo molecular responsável por vício em drogas é o mesmo que leva à compulsão por comida gordurosa e calórica

Mecanismo molecular responsável por vício em drogas é o mesmo que leva à compulsão por comida gordurosa e calórica
Dependência pesada – O mecanismo molecular que leva indivíduos ao vício em drogas é o mesmo que está por trás da compulsão pela comida, de acordo com um novo estudo realizado por cientistas norte-americanos.
Os resultados fornecem uma explicação científica para algo que é verificado na prática por pacientes obesos há muito tempo: assim como ocorre com a dependência em outras substâncias, largar o vício por comida não saudável é algo extremamente difícil.
A pesquisa, coordenada por Paul Kenny do Instituto de Pesquisa Scripps, na Flórida (Estados Unidos), foi publicada no último domingo (28/3) na edição on-line da revista Nature Neuroscience e em breve será veiculada na versão impressa.
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China: Preferências dão impulso a empresas de turbinas eólicas

China: Preferências dão impulso a empresas de turbinas eólicas 

As políticas de favorecimento de companhias domésticas e de imposição de barreiras a concorrentes estrangeiros transformaram a China em um dos líderes mundiais na fabricação de turbinas para geração de energia eólica. Em 2004, 60% do mercado local era dominado por empresas estrangeiras. No ano passado, o porcentual havia caído para 15%. Nesse período, o governo deu preferência à aquisição de turbinas domésticas e impôs um índice mínimo de conteúdo nacional de 70% para as estrangeiras. O número de fabricantes domésticos saltou de 4 para 78.

Reportagem de Cláudia Trevisan, no O Estado de S.Paulo

Fonte: ECODEBATE

segunda-feira, 29 de março de 2010

O medo venceu a esperança

Diz que o ditado mais usado na época era, - de que as moscas mudaram e a m... “seria” a mesma. Pois algo mudou, e a m... “aumentou” e as moscas se aliaram e se reproduzem.
O medo venceu a esperança


"O primeiro dever da inteligência é
desconfiar dela mesma."
Albert Einstein

    Estes dias atrás, tive o privilégio de assistir mais um capítulo da panacéia pública que é a política de Tapes. Quando se espera que usem a inteligência contra o que julgam e subestimam como ignóbil e desprovido de seriedade, acabam, como diz o "velho deitado" – Deram um tiro no pé!
    Pois bem, poucos dias atrás alguém da cidade, um cidadão comum, perguntou-me se "eu" aceitaria algum dinheiro em nome da ecologia. Pois bem, a resposta óbvia é não, mas..., existe um porém, havia dito a ele, existem pessoas que aceitam e se vendem por muito pouco, e até por muito, mas como diz o "velho deitado" de novo; - nunca valem o que lhes pagam para se vender.
    Com tal assertiva sobre o que falo, pois fui admoestado com tal proposta, anos depois com tal pergunta, vejo que a sórdida iniciativa de mudar as verdades e comprar pessoas é práxis corrente no meio político local. Aqueles que reclamavam ontem, aplaudem hoje.
    A lógica é aquela do Estadista, de que na política, "hoje é uma forma de nuvem, amanhã será outra".
    Com isso, e filosofando para não ser irônico, - eles não gostam de piada, falo sobre um  fato que ocorreu na última semana.
    Poderia falar sobre outra piada do mês passado, ou do começo do ano, mas falarei sobre uma que chamou a atenção, pois me remeteu ao ano de 2004, quando da vitória da "esperança sobre o medo"; O temido "home do relho".
    Pois sim, já no primeiro mês de 2005, com a "dona esperança" no Paço municipal, esta fez com que naufragasse a tal mudança, e algo mudou sim, o medo parece que antes combatido, acabou permanecendo com o poder de alcaide e de asseclas, agora em outras mãos.
    Diz que o ditado mais usado na época era, - de que as moscas mudaram e a m... “seria” a mesma. Pois algo mudou, e a m... “aumentou” e as moscas se aliaram e se reproduzem.
Acabam fazendo da m... sua forma e modelo de governar, o que esta muito mal na vista e nariz da população, pois é algo mal cheiroso, e dizem: "Algo cheira mal no Reino da Cidade dos Cavalos".
    Vejam que até calar judicialmente a “voz discordante”, se mostrando veraz a censura "prévia" aos olhos da população; - E de que o medo “delles” acabou sendo usado com o objetivo de impedir um aniversário em praça pública.
    Aniversário este carregado de lamentos de diversos "traídos", segundo, - pelos que se encastelam no poder.  E vejam, nem "chicótinho" eles tinham, para serem temidos nas hostes palacianas.
    Pois bem, mais uma vez se escreve um dos capítulos de uma novela de sucessões nas últimas duas décadas, que nos colocam em risco iminente de sucumbirmos num contexto de falta de líderes, lideranças e ideais capazes de mudar um futuro que sempre virá, e disto dependem diversos setores da cidade para que ela sobreviva no mundo competitivo que vivemos.
    A sustentabilidade econômica, ambiental e social é necessária ser implantada e não "apenas" pensada, para que esta cidade um dia deixe de ser um atraso e possa avançar em nome do desenvolvimento, em primeiro humano, e depois o material.
    Basta você, que lê este artigo pensar, antes de "confirmar" qualquer coisa, e de que o “medo” deve desaparecer ante o florescer da verdade, quando deixaremos de acreditar em histórias da "carochinha" e passaremos a fazer algo pela cidade que vos acolhe.

 Júlio Wandam

sábado, 27 de março de 2010

Apague as luzes pelo Planeta

HOJE 27 DE MARÇO
20:30 ATÉ 21:30

Cientista britânico prevê 'catástrofe' mundial em 2030 com aumento da população

Cientista britânico prevê 'catástrofe' mundial em 2030 com aumento da população
Por Christine McGourty
Repórter de Ciências da BBC
Família na África - ONU prevê falta de água e alimentos na África, Europa e Ásia
O aumento da população mundial e das demandas por água, energia e alimentos poderão provocar uma "catástrofe" em 2030, segundo previsões do principal conselheiro científico do governo britânico.
John Beddington descreveu a situação como uma "tempestade perfeita", termo usado quando uma combinação de fatores torna uma tempestade que, por si só, não teria tanto efeito, em algo muito mais poderoso.
A analogia também é usada para descrever crises econômicas. Segundo Beddington, com a população mundial estimada em 8,3 bilhões de pessoas em 2030, a demanda por alimentos e energia deve aumentar em 50%, e por água potável deve aumentar em 30%. As mudanças climáticas devem piorar ainda mais a situação, vai advertir o cientista nesta quinta-feira, na conferência Desenvolvimento Sustentável RU 09, em Londres.
Complacência
"Não vai haver um colapso total, mas as coisas vão começar a ficar realmente preocupantes se não combatermos esses problemas", afirma Beddington.
Segundo ele, esta crise por recursos vai ser equivalente à atual crise no setor bancário. "Minha principal preocupação é com o que vai ocorrer internacionalmente, vai haver falta de alimentos e de água", prevê o cientista. "Nós somos relativamente sortudos no Reino Unido; pode não haver falta, mas podemos esperar um aumento de preço dos alimentos e de energia."
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) prevê falta de água generalizada na África, Ásia e Europa até 2025. A quantia de água potável disponível por habitante deve diminuir dramaticamente neste período.
Transgênicos
A questão da segurança alimentar e energia chegou a entrar no topo da agenda política no ano passado, durante a alta do preço do petróleo e de commodities. Segundo Beddington, a preocupação agora que os preços voltaram a cair é de que essas questões saiam da agenda doméstica e internacional. "Não podemos ser complacentes. Só porque os preços caíram, não significa que podemos relaxar", diz ele. Melhorar globalmente a produtividade agrícola é uma forma de combater o problema, afirma Beddington.
Atualmente, se perdem entre 30% e 40% de toda a produção, antes da colheita, por causa de pragas e doenças. "Temos que procurar uma solução. Precisamos de mais plantas resistentes a pragas e doenças, e de melhores práticas agrícolas e de colheita", afirma Beddington.
"Os alimentos transgênicos também podem ser parte da solução. Precisamos de plantas que sejam resistentes à seca e à salinidade - uma mistura de modificações genéticas e cruzamento convencional de plantas."
De acordo com o cientista, também são essenciais melhorias na estocagem de água e fontes de energia mais limpas. John Beddington está a frente de um subgrupo de um novo departamento do governo criado para combater a segurança alimentar.
Fonte:
http://www.bbc.co.uk

“Responsabilidade civil ambiental na cadeia produtiva rural: aspectos jurídicos e ecológicos”

O INSTITUTO JUSTIÇA AMBIENTAL OFERECE CURSO
“Responsabilidade civil ambiental na cadeia produtiva rural: aspectos jurídicos e ecológicos”
Programa:
1ª Parte: Aspectos jurídicos (04/05/10):
1.A necessária diferenciação entre o bem individual e o bem coletivo difuso.
2.Princípios do direito ambiental: o princípio do poluidor-pagador.
3.Breve histórico do surgimento da ação civil pública no Brasil.
4.Lei 7.347/85 e ação civil pública.
5. Lei 6.938/81: responsabilidade civil ambiental como instrumento de promoção da sustentabilidade na cadeia produtiva rural.
6. Responsabilidade civil ambiental das instituições financeiras. Contratos bancários e garantia real.
7. Termos de Ajustamento de Conduta: o caso prático do TAC nº 01/2009 efetuado pelo Ministério Público Federal do Pará oriundo da operação “Boi Pirata” na Amazônia, um marco no direito ambiental brasileiro.
8. Repercussões na legislação ambiental brasileira e mudanças nas condutas dos produtores, distribuidores e inanciadores.
9. Debates.
2ª Parte: Aspectos Ecológicos (05/05/10):
1. Visão sistêmica e os Ciclos de Vida dos produtos rurais.
2. Externalidades, passivos ambientais, agregados, impactos das tecnologias e riscos ambientais.
3. Indicadores de sustentabilidade - Pegada Ecológica e a crise de alimentos. 4. Papel e valor das Áreas de Preservação Permanente, Reservas, Matas Ciliares, Banhados e o Zoneamento Ecológico Econômico.

Público alvo: Produtores rurais, agrônomos, profissionais com atuação no agronegócio, supermercados e distribuidores, organizações não-governamentais, biólogos, advogados e demais interessados.

Professores: Cristiano Pacheco, Advogado. Pós-graduado em Direito Ambiental pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Diretor Executivo do Instituto Justiça Ambiental (IJA). Líder-Parceiro Avina. Conselheiro e diretor jurídico voluntário do Instituto Sea Shepherd Brasil – ISSB

Antônio Libório Philomena, Graduação em Oceanografia pela FURG - Rio Grande, RS; Especialização em Ecologia Humana pela UNISINOS, Mestre em Ciências Marinhas pela Universidade Estadual de Louisiana - LSU/Boton Rouge, USA; Doutor em Ecologia pela Universidade da Georgia - UGA/Athens, USA; professor da FURG-Rio Grande, RS, Conselheiro do Instituto Justiça Ambiental (IJA).

Local: sala de eventos da sede do Instituto Justiça Ambiental - IJA Rua Mostardeiro, nº 5, Bairro Independência, Porto Alegre, RS.
Data: 4 e 5 de maio de 2010
Horário: 19hs às 22:30hs, com coffe-break

Carga horária: 6 horas
Maiores informações:
IJA www.ija.org.br
Fonte: REDE Os Verdes/via e-mail

A Canoas do PT na Contramão da História

A Canoas do PT na Contramão da História
Por José Truda Palazzo Jr.
A destruição irreversível do bosque centenário da Villa Mimosa, para atender a interesses de uma megaempresa amigada com o Prefeito Jairo Jorge, nada mais é do que o PT trazendo para nossa cidade a sua nefasta e retrógrada visão de “pogreço” a qualquer custo, mas cujos lucros são privados e concentrados em firmas milionárias cujos interesses nada têm a ver com o dos cidadãos.
Um mínimo de respeito à qualidade de vida dos canoenses – que somos obrigados a agüentar um dos piores níveis de poluição do ar na cidade do segundo maior PIB do Estado – seria capaz de fazer qualquer administrador medianamente alfabetizado optar por uma negociação que levasse em conta o interesse da coletividade, e não o lucro privado de quem nunca contribuiu nada para Canoas.
Não foi assim, e vimos repetido aqui o que o Partido de Jairo Jorge vem fazendo no Brasil inteiro, enterrando qualquer chance de que alcancemos um desenvolvimento verdadeiramente sustentável e que respeite os direitos das pessoas.

É assim que não temos uma política energética voltada para a racionalidade e as energias alternativas, porque o PT vive de deitar-se com os empreiteiros que constroem obras faraônicas como hidrelétricas e termelétricas gigantes; não temos um trânsito organizado e coletivo, porque o PT favorece os construtores de “soluções” fajutas mas sempre caras e os fabricantes de carros privados, e dane-se o trabalhador que precisa de transporte coletivo; e não temos qualidade de vida nas cidades administradas por petistas como Jairo Jorge porque o papinho-goiaba de “esquerda” cede lugar, sempre, ao interesse privado de quem tenha cacife para financiar campanhas eleitorais futuras, restando ao povo assistir à derrama criminosa de dinheiro público em festas e eventos inúteis, para ver se esquece o horror de viver numa cidade cada vez mais cinza, suja e desgraçada pela mão maldita de seus maus gestores.
José Truda é
Consultor em meio ambiente, jardineiro e escritor, detentor dentre outros prêmios ambientais do título de Protetor do Verde Público outorgado pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre em 1984.
Fonte: REDE Os Verdes/via e-mail

Essa é a empresa que a 'adotou' as feiras públicas de Porto Alegre...

Essa é a empresa que a 'adotou' as feiras públicas de Porto Alegre...
Nestlé financia destruição de floresta e põe orangotangos no rumo da extinção
Protestos pipocaram por toda a Europa contra a destruição das florestas que servem de habitat para orangotangos na Indonésia.
O motor dessa devastação, que colocou os primatas à beira da extinção, é a conversão do uso do solo de mata virgem para o plantio de palmáceas.
A Nestlé, que sustenta essa atividade comprando óleo de palma da Indonésia para produzir chocolates como o Kit kat, foi o alvo das manifestações no continente europeu, parte de uma campanha global que o Greenpeace lança hoje contra a companhia.
A Nestlé por enquanto continua jogando de ponta de lança no time das empresas que estimulam a destruição das florestas tropicias.
Além de financiar a derrubada em massa de mata na Indonésia e empurrar os orangotangos para o abismo da extinção, a Nestlé está contribuindo para agravar o aquecimento global.
Florestas ajudam a regular o clima e acabar com o desmatamento, uma das maneiras mais rápidas de reduzir as emissões de Co2 na atmosfera.

Foi por isso que escritórios da Nestlé na Inglaterra, Holanda e Alemanha acabaram sendo palco de protestos por ativistas do Greenpeace, pedindo para que a empresa deixe de utilizar óleo de palma proveniente da destruição de área antes ocupada por florestas na Indonésia.
Saiba mais no site do Greenpeace

Fonte: via e-mail/REDE Os Verdes

Dias contados para Yasuni?

Um poço de petróleo nas proximidades do Parque Nacional do Yasuni (foto: Federico Bellone)
Dias contados para Yasuni?
Explorar ou conservar?
Era a primeira vez que dividia uma missão com meu companheiro fotógrafo Francisco Ipanaqué: percorrer durante dez dias a provincia de Sucumbíos, fronteira com a Colômbia, - na zona com a maior presença da guerrilheira das FARC - em buscas de áreas que poderiam trazer turismo local e internacional.
Propostas de turismo em Sucumbíos?
A idéia retumbou em minha cabeça por conta da grande quantidade de notícias relacionadas à violência armada, exatamente naquela região.
Saímos de Quito, capital do Equador, 14 quilomêtros ao sul da linha equatorial que divide os hemisférios do planeta .
Descemos pela cordilheira oriental, passamos ao pé do Reventador, um vulcão ativo que mais de uma vez, durante a última década, cubriu de cinzas a capital dos equatorianos.(...)
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Lugar de computador velho é na reciclagem

Lugar de computador velho é na reciclagem
Por Lúcia Nascimento
Correio foi buscar bateria de computador em casa (foto: Lúcia Nascimento)
Saia pela casa à procura de eletrônicos ou baterias que não funcionam. O resultado será um monte de quinquilharias que ocupam espaço e com as quais você não sabe o que fazer, certo?
Fiz essa busca nas últimas semanas e não deu outra: uma bateria velha de notebook, outra de telefone sem fio e dois celulares da época em que não existia chip.
Depois de anos parados dentro dos armários, chegou o momento de destiná-los como manda o código ambiental: direto para a reciclagem.
Porém, será que essa é uma tarefa fácil?
Para descobrir, peguei os aparelhos e saí à luta. Comecei com a bateria do notebook. Liguei para o SAC da empresa e pediram para preencher um formulário no site. Em menos de uma semana a bateria foi retirada na minha casa, por um convênio entre a empresa e os Correios.
Depois, foi a vez do telefone sem fio e dos celulares. Liguei para o SAC da marca do telefone e perguntei onde descartar a bateria: deram o endereço de uma assistência autorizada e não é que receberam mesmo?
No caso dos celulares, eu sabia onde encontrar uma loja da marca e fui direto lá.
O atendente recolheu os aparelhos e colocou-os na caixa destinada à reciclagem.
(...)
Leia o artigo completo em O ECO

‘Nóis capota mas num breca’

‘Nóis capota mas num breca’
O desastre planetário começa de intimidade de cada um
Artigo de Américo Canhoto
Muito se comenta hoje a respeito do desastre planetário que se avizinha; alguns especialistas até argumentam que, ele é inevitável e que não tem volta – os mais pessimistas afirmam que viveremos dias de fúria da natureza: desastres naturais, criação de desertos, falta de água, fome, doenças cada vez mais estranhas e morte em massa…
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Encontro de Redes ambientalistas do Brasil

Encontro de Redes ambientalistas do Brasil
Em comunicado enviado a REDE APeDEMA/RS, foi informado que dez ONGs da Bancada Ambientalista no CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente), reunidas no dia 16 de Março de 2010, aprovaram proposta de encontro com redes e coletivos de ONGs e Movimentos Sociais, que de uma forma ou de outra tenham relação com questões ambientais em todas as regiões do país.
"A proposta deverá ser construída a partir de agora com a Secretaria Executiva do CONAMA, que certamente concordará com a idéia, mas possivelmente poderá responder que existe carência de recursos para promover este tipo de ação", acredita um dos Conselheiros pela região sul, da ONG Sócios da Natureza, Tadeu Santos.
A idéia é realizar um dia após as plenárias para que os convidados possam antes assistir e conhecer a dinâmica dos debates do mais antigo Conselho da República.
Este encaminhamento surgiu em decorrência do imbróglio criado dentro da bancada ambientalista do CONAMA, no final de 2009, repercutindo negativamente em outras redes de coletivos socioambientais.
"Da inquietação surgiu a idéia desta aproximação que será de grande relevância para promover esclarecimentos, mas principalmente para provocar um grande debate sobre o CONAMA, sua geopolítica nacional, a ameaça de passar a ser apenas consultivo ou mesmo a sua extinção para atender os interesses do poder econômico e político dos ruralistas do agronegócio e das multinacionais", alerta o ambientalista.

Fonte: REDE Os Verdes/via e-mail

domingo, 21 de março de 2010

Fabricantes e importadores de pneus têm que dar destinação aos pneus inservíveis

Utilidade Pública
Uma grande conquista dos ambientalistas
Fabricantes e importadores de pneus têm que dar destinação aos pneus inservíveis
Brasília - Foi publicada no Diário Oficial da União a Instrução Normativa nº 01, de 18 de março de 2010, do Ibama, com a finalidade de instituir os procedimentos necessários ao cumprimento da Resolução Conama nº 416/2009, sobre a coleta e destinação final de pneus inservíveis.
A partir do dia 31/03/2010, as empresas importadoras e fabricantes de pneus novos com peso unitário superior a 2 kg terão 30 dias para comprovar, por meio de relatórios específicos no site do Ibama, a destinação adequada de pneus inservíveis.
Os relatórios deverão ser preenchidos trimestralmente.

De acordo com a Instrução Normativa, os casos de importação como, por exemplo, admissão temporária, reimportação, retorno de mercadorias e exportação temporária, são dispensados da obrigatoriedade.
Importações realizadas por pessoa física onde o total importado seja igual ou inferior a quatro unidades por ano de pneus novos, e o peso de cada pneu não ultrapasse 40kg, também são dispensados da regulamentação.

O objetivo da medida é dar uma destinação adequada aos pneus inservíveis e evitar que eles sejam jogados em rios e lagos, provocando assoreamento, ou que, abandonados, sirvam de abrigo para vetores de doenças, como a dengue. Somente no ano de 2009 foram fabricados 53,8 milhões e importados 21,8 milhões de pneus novos.

Quem deve destinar: todas as empresas fabricantes e importadoras de pneus novos com peso unitário superior a 2 kg.

Qual a meta: a cada um pneu novo comercializado deverá ser destinado um pneu inservível.

Fonte: Ascom Ibama
Em Rede: Eduino de Mattos
Conselheiro do COMAM/CMDUA-Porto Alegre

Pai é agredido e filho é morto a tiros por vigilantes de empresa de celulose

Pai é agredido e filho é morto a tiros por vigilantes de empresa de celulose
O crime ocorreu na última quarta na zona rural de Mucuri e a empresa Fibria Celulose quer que a polícia apure os fatos
MUCURI –- Os trabalhadores rurais Osvaldo Pereira Bezerra, 53 anos, e seu filho Henrique Souza Pereira, 24 anos, estavam indo de moto para casa na região de Nova Brasília, em Mucuri, extremo sul baiano, quando foram abordados por quatro vigilantes, que prestam serviços de segurança à empresa de celulose Fibria. Segundo Osvaldo, os vigilantes o espancaram de forma violenta, chegando a quebrar o seu braço, e numa atitude covarde mataram a tiros o filho do lavrador.
De acordo com o Sul Bahia News, os vigilantes contaram na Delegacia de Polícia de Mucuri que estavam procurando um grupo que furtava madeira em uma área de propriedade da Fibria, quando avistaram os dois, pai e filho e uma terceira pessoa, que fugiu. A vítima teria ameaçado os seguranças com uma moto serra ligada e que eles teriam atirado para se defender.

Por meio de nota, a Fibria Celulose lamentou o ocorrido e pediu a “apuração dos fatos pela polícia”.

Fonte: recebido por e-mail
Em Rede: Instituto Biofilia

Justiça social, justiça ecológica

Justiça social, justiça ecológica
Por Leonardo Boff*
Entre os muitos problemas que assolam a humanidade, dois são de especial gravidade: a injustiça social e a injustiça ecológica. Ambos devem ser enfrentados conjuntamente se quisermos pôr em rota segura a humanidade e o planeta Terra.
A injustiça social é coisa antiga, derivada do modelo econômico que, além de depredar a natureza, gera mais pobreza que pode gerenciar e superar.
Ele implica grande acúmulo de bens e serviços de um lado à custa de clamorosa pobreza e miséria de outro. Os dados falam por si: há um bilhão de pessoas que vivem no limite da sobrevivência com apenas um dólar ao dia.
E há 2,6 bilhões (40% da humanidade) que vivem com menos de dois dólares diários.

As consequências são perversas. Basta citar um fato: contam-se entre 350 milhões e 500 milhões de casos de malária com um milhão de vítimas anuais, evitáveis. Essa antirrealidade foi por muito tempo mantida invisível para ocultar o fracasso do modelo econômico capitalista feito para criar riqueza para poucos e não bem-estar para a humanidade.
A segunda injustiça, a ecológica, está ligada à primeira.
A devastação da natureza e o atual aquecimento global afetam todos os países, não respeitando os limites nacionais nem os níveis de riqueza ou de pobreza. Logicamente, os ricos têm mais condições de adaptar-se e mitigar os efeitos danosos das mudanças climáticas. Face aos eventos extremos, possuem refrigeradores ou aquecedores e podem criar defesas contra inundações que assolam regiões inteiras. Mas os pobres não têm como se defender. Sofrem os danos de um problema que não criaram. Fred Pierce, autor de "O Terremoto Populacional", escreveu no "New Scientist" de novembro de 2009: "Os 500 milhões dos mais ricos (7% da população mundial) respondem por 50% das emissões de gases produtores de aquecimento, enquanto 50% dos mais pobres (3,4 bilhões da população) são responsáveis por apenas 7% das emissões".
Esta injustiça ecológica dificilmente pode ser tornada invisível como a outra, porque os sinais estão em todas as partes, nem pode ser resolvida só pelos ricos, pois ela é global e atinge também a eles. A solução deve nascer da colaboração de todos, de forma diferenciada: os ricos, por serem mais responsáveis no passado e no presente, devem contribuir muito mais com investimentos e com a transferência de tecnologias, e os pobres têm o direito a um desenvolvimento ecologicamente sustentável, que os tire da miséria. Seguramente, não podemos negligenciar soluções técnicas. Mas, sozinhas, são insuficientes, pois a solução global remete a uma questão prévia: ao paradigma de sociedade que se reflete na dificuldade de mudar estilos de vida e hábitos de consumo. Precisamos da solidariedade universal, da responsabilidade coletiva e do cuidado por tudo o que vive e existe (não somos os únicos a viver neste planeta nem a usar a biosfera). É fundamental a consciência da interdependência entre todos e da unidade Terra e humanidade. Pode-se pedir às gerações atuais que se rejam por tais valores se nunca antes foram vividos globalmente?
Como operar essa mudança que deve ser urgente e rápida? Talvez somente após uma grande catástrofe que afligiria milhões e milhões de pessoas poder-se-ia contar com esta radical mudança, até por instinto de sobrevivência. A metáfora que me ocorre é esta: nosso País é invadido e ameaçado de destruição por alguma força externa. Diante desta iminência, todos se unem, para além das diferenças. Como numa economia de guerra, todos se mostrariam cooperativos e solidários, aceitariam renúncias e sacrifícios a fim de salvar a pátria e a vida. Hoje, a pátria é a vida e a Terra ameaçadas. Temos que fazer tudo para salvá-las.
*Teólogo, professor e membro da Comissão da Carta da Terra

O Homem ainda está em processo evolutivo?

Origem e Evolução Humana
O Homem ainda está em processo evolutivo?
Por Marcelo Szpilman*
A afirmação “o homem descende dos macacos”, feita por Charles Darwin ao lançar sua teoria evolucionista em 1859, foi tão forte e marcante que até hoje ainda há pessoas que acreditam ser ela verdadeira.
E você, o que acha? O homem é uma evolução do macaco? Como e quando surgiu o homem? Quais foram as pressões seletivas que induziram mudanças físicas no homem? Por que passamos a andar em pé? O que nos levou ao descomunal aumento do cérebro? E ainda, o homem continua em processo evolutivo ou atingiu seu limite?

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Blog da reforma agrária já está no ar

Blog da reforma agrária já está no ar
Por Felipe Amaral
Estreou nesta quinta-feira, dia18, o blog da rede de comunicadores em apoio à reforma agrária e contra a criminalização dos movimentos sociais.
Um dos objetivos editoriais do blog é acompanhar os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), instalada no final do ano passado por imposição da bancada ruralista que visa criminalizar os lutam por terra no país. A nova página também servirá para divulgar experiências bem sucedidas de reforma agrária, de assentamentos rurais e de agricultura familiar, que a mídia privada omite. Ela terá sessões fixas, como o raio-x do latifúndio, impactos do agronegócio, quem apóia a reforma agrária, entre outras.

O blog pretende ser um ponto de referência para outros sítios, blogs e publicações que tratam deste tema. Ele é aberto à colaboração de todos os que entendem a urgência da reforma agrária e que não aceitam a criminalização da luta pela terra promovida pelos latifundiários do campo e da mídia.

O endereço é http://www.reformaagraria.blog.br

Os sapos de São Paulo

Os sapos de São Paulo
Por Cristiane Prizibisczki
O Núcleo Curucutu do Parque Estadual da Serra do Mar, no extremo sul da cidade de São Paulo, acaba de ser identificado como uma das áreas de maior biodiversidade de sapos, rãs e pererecas em todo o estado.
Por lá, foram encontradas 65 espécies de anfíbios anuros, o que faz com que o local fique atrás apenas de Paranapiacaba e Boracéia na lista paulista – são 69 e 70 espécies identificadas, respectivamente - e seja o mais rico dos oito núcleos do Parque.

Leia mais em O ECO
Em Rede: Associação Ambientalista Corrente Verde

Situação de Guaranis no Brasil é a pior entre os indígenas das Américas

Indígenas Mbyá-Guarani em Porto Alegre
Situação de Guaranis no Brasil é a pior entre os indígenas das Américas
Por Natasha Pitts - Adital
O relatório, que será divulgado em 21 de março, Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial, revela que problemas como assassinatos, suicídios, desnutrição, alcoolismo e deslocamentos forçados estão no topo das situações extremas enfrentadas pelos Guarani.
O fator predominante para o desencadeamento das problemáticas é o não reconhecimento do direito a terra.
As condições de vida e os direitos dos povos indígenas Guarani do Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste brasileiro, estão sendo extremamente violados e ameaçados.
Se comparados com outras etnias das Américas, os indígenas estão entre os que vivem em piores condições. Foram estas as constatações do relatório produzido pela Survival International para o Comitê para Eliminação da Discriminação Racial da Organização das Nações Unidas (Cerd ONU).

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Haiti, outra reconstrução

Imagem: Nick Hobgood - plantio de mandioca no HaitiHaiti, outra reconstrução
Esta semana as Nações Unidas e outros organismos internacionais alertaram para novas tragédias que podem se abater sobre o Haiti com o passar dos dias após o terremoto que matou mais de 220 mil pessoas naquele país caribenho em janeiro.
A escassez de alimentos com o colapso do setor agrícola ameaça a vida de milhares de pessoas, enquanto a busca por lenha pode dizimar o que resta de vegetação.
Como O Eco mostrou em fevereiro de 2006, apenas 0,5% das florestas originais sobrevivem por lá.
Uma alternativa vem de redes de permacultura que estão se mobilizando em todo o mundo para angariar pessoas e recursos e levar técnicas construtivas e de produção de alimentos ao Haiti.
Os grupos reconhecem a urgência da ajuda para reconstrução da pátria de dez milhões de pessoas, mas questionam o quê pode ser feito para garantir o sustento da população em médio e longo prazos, bem como auxiliar na recuperação ambiental do país.

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Audiência Pública da CORSAN em Alegrete não agrada população

Audiência Pública da CORSAN em Alegrete não agrada população
A audiência pública realizada em Alegrete em 17 de março, não agradou a população alegretense e segundo informações divulgadas na REDE, "andou as raias do ridículo".
Para os presentes, "a empresa meio estatal meio privada" - definição no mínimo indefinida, juntamente com o Prefeito Municipal, conclamaram a população alegretense para participar da apresentação do contrato de concessão, "ou gestão compartilhada, seja qual for a denominação dada, é a mesma coisa; ou seja, a exploração deste liquido precioso, a ÁGUA" - segundo Jânio Lima, presidente do PV local.
Com a velha estratégia de, o local previamente escolhido, ter a "clara intenção de esgotar fisicamente e psicologicamente os usuários e participantes, era insalubre, sem aberturas, sem ventilação, e mais ainda; - a intimidação sofrida por alguns interlocutores da UABA, pela mediadora, a vice- prefeita, e até eu fui interpelado por um guarda-costa da CORSAN. Quer dizer, sem condições nenhuma de acolher esta importante audiência, ali se debatia o futuro dos alegretenses", resume o ambientalista Verde.
Para os presentes, a apresentação do Contrato de Gestão Compartilhada, feita por um Engenheiro da Corsan, tornou-se cansativa e maçante, com explicações sobre a história da água, e somente depois de observar que os participantes estavam esgotados, teria entrado nas clausulas do contrato, omitindo muitas delas, inclusive a de quebra de contrato, caso uma das partes não cumprisse com o proposto no contrato, "o que me fez acreditar que a audiência pública não foi legitima", segundo Jânio Lima, que é militante ambientalista da ONG WWBrasil, Presidente do PV local e ativista Verde no RS.
A população e os representantes da comunidade reagiram e manifestaram-se, firmemente contra as mentiras descaradas apresentadas naquele local pelo representante da CORSAN; "ele alega que a empresa é deficitária no município, mas omite que a mesma, manda mensalmente de Alegrete mais de um milhão e meio de reais de faturamento líquido, promete cumprir com o futuro contrato, mas não cumpriu com o contrato anterior, promete assumir a estação de tratamento de esgoto do município, mas todos sabemos, que também não cumpriu com o contrato junto ao município", protesta o ambientalista de Alegrete, no Rio Grande do Sul.
Fonte: REDE Os Verdes/Alegrete-RS

sábado, 20 de março de 2010

Los glaciares están retrocediendo en forma alarmante a causa del cambio climático

Los glaciares están retrocediendo en forma alarmante a causa del cambio climático
Hola Julio,
Los glaciares están retrocediendo en forma alarmante a causa del cambio climático.
A pesar de esto, la presidenta
Cristina Fernández de Kirchner está construyendo en Río Turbio una mega usina a carbón, la forma de producir energía que más contamina y más cambio climático genera. Esta mañana, nuestros activistas irrumpieron en un acto de la presidenta en El Calafate y frente a ella desplegaron un cartel con la leyenda “Carbón o Glaciares”.
La solución para detener el cambio climático y salvar los glaciares es dejar de utilizar carbón para producir electricidad y hacerlo con energías limpias y renovables, como la eólica. Por eso es fundamental que le exijas a Cristina que abandone el carbón y desarrolle la energía eólica.
Argentina debe iniciar ya mismo una verdadera revolución energética hacia las energías renovables, reduciendo emisiones y contaminación, minimizando impactos sociales y generando empleo.
Nuestro país, sobre todo en la Patagonia, cuenta con las condiciones ideales para la energía eólica.
Solo falta la voluntad del gobierno para hacerlo.
Inundaciones, sequías y el retroceso de los glaciares son algunas de las gravísimas consecuencias que el cambio climático ya está provocando. Actuá ahora y defendé a los glaciares, el reservorio de agua potable más importante que tiene el planeta.
Muchas gracias por tu compromiso.

Juan Carlos
Participe de Cyberacciones en Greenpeace/AR

Meio Ambiente 'Arca de Noé verde' supera meio milhão de espécies

Meio Ambiente 'Arca de Noé verde' supera meio milhão de espécies
O banco de sementes do arquipélago ártico de Svalbard, conhecido como a "Arca de Noé verde", superou na quinta-feira a barreira do meio milhão de espécies, se tornando a coleção de sementes mais variada do mundo, anunciaram nesta sexta-feira os administradores.
Instalada sob uma montanha de Longyearbyen, capital do arquipélago norueguês situado a quase mil quilômetros do Pólo Norte, a reserva de sementes é destinada a proteger a biodiversidade vegetal ameaçada pelas mudanças climáticas, as guerras e as catástrofes naturais. Na quinta-feira, a grande caixa forte recebeu em particular as sementes de um feijão silvestre da Costa Rica, que resiste a um fungo devastador, e as de um morango silvestre recolhido na margem de um vulcão das ilhas russas Sakhalin, após uma expedição de três dias em uma região cercada por ursos.
"Chegar ao meio milhão provoca emoções variadas porque, se isto mostra que o banco de sementes de Svalbard é agora a medida de referência da diversidade, o acontecimento ocorre também em um momento em que nossa agricultura está por um fio", afirmou Cary Fowler, diretor do Fundo Mundial pela Diversidade dos Cultivos (GCDT). "Se as espécies vegetais e a agricultura não se adaptarem às mudanças climáticas, a humanidade também não poderá fazê-lo", acrescentou o diretor em um comunicado. Segundo os especialistas, a diversidade é indispensável para desenvolver cultivos mais resistentes, que necessitem de menos água e adubo, aptos para se adaptarem ao aquecimento climático e mais nutritivos, quando se acredita que em 2050 o número de habitantes no mundo será de nove bilhões.
A reserva de sementes de Svalbard funciona como uma rede de segurança: conserva em condições ótimas, a -18°C, o dobro de grãos armazenados em 1.400 bancos de genes existentes, os quais nem sempre estão em bom estado. A reserva pode receber até 4,5 milhões de amostras, que continuam sendo propriedade dos que as depositaram.
Fonte: Olhar direto