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domingo, 21 de março de 2010

Audiência Pública da CORSAN em Alegrete não agrada população

Audiência Pública da CORSAN em Alegrete não agrada população
A audiência pública realizada em Alegrete em 17 de março, não agradou a população alegretense e segundo informações divulgadas na REDE, "andou as raias do ridículo".
Para os presentes, "a empresa meio estatal meio privada" - definição no mínimo indefinida, juntamente com o Prefeito Municipal, conclamaram a população alegretense para participar da apresentação do contrato de concessão, "ou gestão compartilhada, seja qual for a denominação dada, é a mesma coisa; ou seja, a exploração deste liquido precioso, a ÁGUA" - segundo Jânio Lima, presidente do PV local.
Com a velha estratégia de, o local previamente escolhido, ter a "clara intenção de esgotar fisicamente e psicologicamente os usuários e participantes, era insalubre, sem aberturas, sem ventilação, e mais ainda; - a intimidação sofrida por alguns interlocutores da UABA, pela mediadora, a vice- prefeita, e até eu fui interpelado por um guarda-costa da CORSAN. Quer dizer, sem condições nenhuma de acolher esta importante audiência, ali se debatia o futuro dos alegretenses", resume o ambientalista Verde.
Para os presentes, a apresentação do Contrato de Gestão Compartilhada, feita por um Engenheiro da Corsan, tornou-se cansativa e maçante, com explicações sobre a história da água, e somente depois de observar que os participantes estavam esgotados, teria entrado nas clausulas do contrato, omitindo muitas delas, inclusive a de quebra de contrato, caso uma das partes não cumprisse com o proposto no contrato, "o que me fez acreditar que a audiência pública não foi legitima", segundo Jânio Lima, que é militante ambientalista da ONG WWBrasil, Presidente do PV local e ativista Verde no RS.
A população e os representantes da comunidade reagiram e manifestaram-se, firmemente contra as mentiras descaradas apresentadas naquele local pelo representante da CORSAN; "ele alega que a empresa é deficitária no município, mas omite que a mesma, manda mensalmente de Alegrete mais de um milhão e meio de reais de faturamento líquido, promete cumprir com o futuro contrato, mas não cumpriu com o contrato anterior, promete assumir a estação de tratamento de esgoto do município, mas todos sabemos, que também não cumpriu com o contrato junto ao município", protesta o ambientalista de Alegrete, no Rio Grande do Sul.
Fonte: REDE Os Verdes/Alegrete-RS

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