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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Termômetro do planeta tem aumento de mais de 0,5 ºC

Termômetro do planeta tem aumento de mais de 0,5 ºC 
Se as bruscas mudanças climáticas, inesperados desequilíbrios ambientais e outros sinais da natureza deixam claro que o meio ambiente emite um alerta, os termômetros podem ajudar a identificar os sinais.
Segundo o Centro Nacional de Dados Climáticos dos Estados Unidos, os nove primeiros meses de 2010 registraram um aumento de 0,67 ºC na temperatura média para o período. Esse “calor” supera o padrão climático dos últimos 131 anos.
Situação semelhante de aquecimento já havia acontecido em 1998. Os especialistas aguardam agora os próximos dois meses para ver se este ano ultrapassa 2005, considerado o ano mais quente desse período. 

Seca à vista 
A previsão é de que o quadro se agrave em um futuro próximo, com efeitos que já poderão ser notados daqui a 20 anos. As secas devem atingir diversas regiões do planeta e, ainda no final deste século, é possível que esse fenômeno mude as paisagens na América Latina, no oeste norte-americano, no sul da Europa e no norte do continente africano.
Dados do Índice Palmer de Severidade de Seca, indicador conhecido pela sigla PDSI, apontam que essas áreas podem alcançar índices que variam entre -15 e -20, valor considerado preocupante, tendo em vista que na seca mais intensa dos últimos anos, registrada na África Ocidental na década de 1970, o PDSI não passou de -4.
Pelo mundo, há cidades que correm risco de desaparecer. Segundo a Forbes, desertificação, erosão e aumento do nível do mar são as conseqüências do aquecimento, e podem varrer do mapa as seguintes cidades até 2100: Veneza (Itália), Banjul (Gâmbia), Timbuktu (Mali), Cidade do México (México), No caso brasileiro, os estados de Minas Gerais, Espírito Santo e a região Nordeste são os mais afetados pelo chamado processo de desertificação.
Fonte: Meio Ambiente Terra
 
Em Rede: GEOGRAFANDO

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