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domingo, 9 de outubro de 2011

E AGORA QUAL A SOLUÇÃO?

 E AGORA QUAL A SOLUÇÃO?
É assombrosa a história de São Paulo, na ocupação do solo. No final do século passado, canalizaram grande parte do Rio Pinheiros, aterraram todas as áreas alagadiças, banhados, áreas úmidas, áreas de recarga dos lençóis freáticos, aquíferos.
A cidade de São Paulo hoje, IMPORTA ÁGUA PARA O ABASTECIMENTO, pois poluíram tudo o que existia. POBRE DA REPRESA BILLÍNGS, a especulação imobiliária esta "comendo pelas beiradas", suas áreas de proteção.
Construiram em cima de lixões e hoje estão a interditar os prédios por perigo de explosão (30 anos depois das construções).
O gás se forma a longo prazo dependendo da capa e da possibilidade  de escapamento para o ambiente natural.
Mas, a área ao receber uma camada de material impermeável (mais impermeável do que a que existia) a formação de gás se acentua agravado pela pressão da camada superior e o perigo de explosão é constante.
Drenar o gás é um paliativo, mas que não garante por si só segurança absoluta, pois os tubos serão poucos em relação a área total.
Aqui em Porto Alegre existe o risco de formação de gás metano nas áreas do Humaitá, pois foram depósito de muito lixo.
No entanto, em face da pressão, no caso da ARENA Gremista não foram exigidos elementos ou levantamentos complementares para saber a gravidade do lixão. Aqui são dois pesos e duas medidas. Área distante onde a Rossi iria construir foi exigida a remoção do lixão. Porque na área da Arena, NÃO?
No mínimo deveria ser solicitada uma perícia na área por empresa séria e com acompanhamento da cumunidade, pois sabemos que a força do dinheiro compra pareceres. 
Fonte: REDE Os Verdes/Henrique Witler